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Federal do Rio Grande
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IE - Artigos publicados em periódicos

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    A produção da hegemonia através da gestão das políticas e da legislação educacional nos anos noventa no Brasil
    (2004) Machado, Carlos Roberto da Silva
    Análise da gestão das políticas e da legislação em educação nos governos de Fernando Henrique Cardoso e de Paulo Renato de Souza no Ministério da Educação (1995 a 2002) numa perspectiva de que as mesmas configuraram-se, com sentido hegemônico, na perspectiva da globalização neoliberal. Partindo de estudos críticos, da legislação e da política educacional brasileira dos anos noventa (LDBEN/1996; Emenda Constitucional 14 e FUNDEF/1996; Plano Nacional de Educação/2001), realizadas por diferentes autores (MORAES, 2002; AZEVEDO, 2002; ROMANO e VALENTE, 2002; VALENTE, 2001; PINTO, 2002; SILVA Júnior, 2002), argumento, em complemento, que a complexidade dos processos desencadeados e a amplitude das reformas educativas exigem na implementação uma gestão que produza através das políticas e da legislação os objetivos propostos. Ou seja, desenvolve-se um processo de produção política (SPOSITO, 1996) da hegemonia através da gestão educacional por parte do Estado. Então, demonstro, através da análise dessas políticas e leis, bem como dos processos desencadeados, com dados ilustrativos de resultados, que a gestão desenvolvida pelo MEC (Ministério da Educação) visava uma nova configuração na educação (concepções, valores e práticas), em conformidade com as necessidades dos processos produtivos - em ambiente de globalização - e de sua hegemonia na sociedade e no cotidiano. Este trabalho decorreu de pesquisa, discussão e avaliações das políticas e leis constituídas durante o governo de Paulo Renato de Sousa (Ministério da Educação) e de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2002, realizadas no ano de 2003/1 no Centro Universitário FEEVALE (Novo Hamburgo/RS) com alunos/as de Políticas e Legislação da Educação Básica e faz parte de um projeto de tese em desenvolvimento na área da educação.
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    O estudo da natureza da/na cidade: algumas contribuições da história ambiental
    (2009) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da Silva
    O presente trabalho tem por objetivo discutir a problemática ambiental urbana forjada pela modernidade capitalista e os fundamentos teóricos do estudo de caso, em desenvolvimento, da cidade do Rio Grande (Brasil). Para isso, dividimos este artigo em três partes constitutivas. Na primeira, apresentamos a problemática da natureza da/na globalização capitalista, conferindo especial atenção à realidade sócio-ambiental contemporânea. Na segunda, tratamos da emergência da História Ambiental, discutindo o caráter interdisciplinar deste campo do conhecimento, sobretudo na interface com a Geografia, e também, suas potencialidades investigativas à temática em foco. Finalmente, na terceira parte, argumentamos sobre a importância do debate, da investigação e de construirmos soluções à problemática ambiental urbana no processo de produção da cidade com desenvolvimento humano sustentável para o "outro mundo possível" dos Fóruns Sociais Mundiais. Isto porque, na globalização neoliberal atual, a cidade, quer como espaço direcionado à reprodução do sistema capitalista e de sua hegemonia, quer como forma de superação do atual paradigma sócio-econômico-ambiental, é um lugar estratégico.
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    A natureza em Engels e Marx: contribuição ao debate da questão ambiental na atualidade
    (2010) Morrone, Eduardo Corrêa; Machado, Carlos Roberto da Silva
    O artigo procura resgatar as concepções a cerca da natureza encontradas na obra de Karl Marx e Friederich Engels. Pretendo resenhar e discutir as obras de Karl Marx como “Formações Econômicas Pré- Capitalistas” (1857-8) e “Crítica ao Programa de Gotha” (1875) e de Engels “Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem” (1876). O objetivo é o de investigar quais os significados emitidos pelos autores quando tratam sobre a natureza nas obras acima citadas, entendendo que esta aproximação teórica, contribui com o processo de questionamento à Educação Ambiental contemplativa e preservacionista e, por outro lado, auxilia com a construção da proposta de Educação Ambiental transformadora e popular.
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    Paisagens de uma cidade latino-americana sob a perspectiva de um viajante oitocentista
    (2014) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da Silva
    Neste artigo, serão analisados alguns aspectos dos relatos do viajante naturalista Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), alusivos às impressões que o mesmo registrara sobre a paisagem da recém-constituída cidade do Rio Grande-RS, no sentido de apreender os valores que o mesmo atribuiu à natureza em alguns espaços desta nascente urbe. Para isso, situaremos a sua produção ao contexto histórico em que estava imerso o viajante, tanto no que tange à cidade como no relacionado ao panorama europeu, com sua visão de mundo e concepções de homem ocidental que era. Apreendemos em Saint-Hilaire uma íntima relação entre os seus valores éticos e estéticos, na medida em que a apreciação negativa que ele fez da paisagem rústica ou virgem – o feio – esteve enraizado na idéia de atraso civilizacional.
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    Ensino de história, leituras da cidade e memória: narrativas que revelam a comunidade
    (2013-08) Machado, Carlos Roberto da Silva; Chaigar, Vania Alves Martins; Aguirre, Kathleen; Rodrigues, Eron da Silva
    Este trabalho aborda a diversidade na esfera da didática no ensino de história, propondo outra concepção para os educandos do ensino básico, apresentando-os como sujeitos da própria história e as leituras da cidade como metodologia. Uma cidade tem diferentes características, cada comunidade tem suas manifestações culturais, como se fosse um grande mapa, com variadas leituras. Tendo por objetivo aproximar o educando do seu objeto de estudo nos dedicamos a trabalhar as concepções da cidade e sua diversidade social, cultural e econômica, enfim, as características específicas de uma determinada sociedade. A pesquisa relatada é uma produção histórica neste contexto, revelando parcela da memória de uma comunidade através de narrativas de um morador, aqui considerado protagonista do meio pesquisado. Foi de uma conversa informal com o senhor Lázaro Ceroni, morador da localidade do Bolaxa, na cidade de Rio Grande – RS, que surgiu a perspectiva e a motivação de relacionar a fonte oral com o ensino de História. Descobrimos que de um cenário, muitas vezes despercebido, na comunidade do aluno surge um conteúdo rico que o envolve e o faz perceber-se como agente histórico.
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    Rio Grande (RS): uma "zona de sacrifício"
    (2013) Santos, Caio Floriano dos; Araújo, Claudionor Ferreira; Machado, Carlos Roberto da Silva
    A partir do ano de 2005, a cidade de Rio Grande/RS, localizada no extremo sul do Brasil, torna-se alvo prioritário da retomada da indústria naval brasileira, ou melhor, se constrói e se "vende" como um produto para atrair esses "investimentos", utilizando, para tanto, da construção das "alternativas infernais". Tentando entender essas nuances, os impactos socioambientais e a caracterização da injustiça ambiental na cidade, é criado, no ano de 2011, o Observatório dos Conflitos Ambientais e Urbanos do Extremo Sul do Brasil (edital universal CNPq 2010-2012), vinculado à Universidade Federal do Rio Grande, que, desde então, vem acompanhando, através da mídia (local, regional e estadual), os conflitos ambientais e urbanos de Rio Grande e região. Foram mapeados 49 conflitos ambientais e urbanos (27 e 22, respectivamente) em Rio Grande, para os anos de 2011 e 2012, divididos em diferentes categorias para análise e pesquisa (SANTOS; MACHADO, 2013a). E, nesse sentido, Santos e Machado (2013a) alertam para o fato de Rio Grande ser caracterizada como uma "zona de sacrifício" ou "paraíso de poluição" (situação descrita por Acselrad [2004] para algumas cidades do Rio de Janeiro) por conter, numa mesma área, um grande número de atividades potencialmente poluidoras (ou efetivamente poluidoras), o que a torna uma "bomba relógio”.
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    Bairro Getúlio Vargas e a grande faxina dos anos 70: remoção de moradias e consequências socioambientais na expansão portuária (Rio Grande-RS)
    (2013) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da Silva
    Neste artigo, analisamos a problemática das remoções de moradias do Bairro Getúlio Vargas entre os anos de 1971 e 1973, motivadas pela expansão das atividades portuárias na cidade do Rio Grande, tendo em vista compreender como os diferentes atores se pronunciaram sobre estes acontecimentos. Buscamos apreender as conseqüências imediatas deste processo aos moradores deslocados para novos ou recém-criados bairros da cidade. Evidenciamos que a remoção das moradias do BGV no início da década de 1970 consistiu um processo marcado por contradições que configurou um cenário de segregação espacial, desenraizamento cultural e precarização das condições socioambientais daqueles moradores. Assim, apontamos para uma mudança na forma com que os educadores e gestores ambientais poderão conceber e praticar futuros eventuais processos de remoção de casas em áreas portuárias, de modo a considerar os moradores como portadores do direito ao desfrute de seus territórios. Isto porque, à luz de uma Educação Ambiental crítica e transformadora, conceber e praticar a vida em seus diversos contextos socioambientais é o mesmo que garantir e respeitar o direito das populações desenvolverem livremente suas potencialidades numa perspectiva de participação e cidadania plena que contribua à emergência gradativa de um novo modelo civilizatório.
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    A cidade do Rio Grande e sua natureza na visão de um cronista do século XIX
    (2014) Cipriano, Diego Mendes; Machado, Carlos Roberto da Silva
    Neste artigo, foram analisados alguns aspectos dos relatos do viajante naturalista Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), alusivos às impressões que o mesmo registrara sobre a paisagem da recém-constituída cidade do Rio Grande-RS, no sentido de apreender os valores que o mesmo atribuiu à natureza em alguns espaços desta nascente urbe. Para isso, situamos a sua produção ao contexto histórico em que estava imerso o viajante, tanto no que tange à cidade como no relacionado ao panorama europeu, com sua visão de mundo e concepções de homem ocidental que era. Apreendemos em Saint-Hilaire uma íntima relação entre os seus valores éticos e estéticos, na medida em que a apreciação negativa que ele fez da paisagem rústica ou virgem – o feio – esteve enraizado na idéia de atraso civilizacional.
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    A (in)sustentabilidade da qualidade e da gestão democracia na educação brasileira
    (2013) Machado, Carlos Roberto da Silva
    A qualidade e a democratização da educação são temas recorrentes nos discursos das políticas públicas educacionais. Porém, o conteúdo das preocupações e reflexões a respeito desses assuntos é, sempre, perpassado por concepções conforme o ponto de vista dos analistas, dos atores sociais e dos gestores públicos. Mas, deve ser relacionado aos contextos do debate e ao lugar nos quais se encontra cada ator no conflito por definir seus significados. Para dar um estatuto teórico a reflexão na trilha de Henri Acselrad (2009) remeto-a “à discussão sobre a reprodução social”, ou seja, à “reprodução no tempo das condições materiais de constituição das relações sociais”. A sustentabilidade das cidades/sociedades está diretamente relacionada à manutenção das diversas identidades socioculturais dos grupos humanos. Semelhante processo ocorre em relação à definição de uma educação de qualidade e à sua gestão. Na primeira parte, apresento uma interpretação do “pano fundo” sobre o qual, as políticas educacionais e os temas se desenvolvem na atualidade. Na segunda, discuto a qualidade e a gestão relacionado-as aos projetos, utopias e valores em conflito referido as classes e aos projetos de sociedade. Portanto, o conteúdo da qualidade e a gestão deveria ser relacionado a sustentabilidade do que, porque e para quem? Tal questão é desenvolvida ao final, seguido de comentários finais.
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    Conselhos ambientais: considerações para fomentar a educação ambiental
    (2012) Facin, Marcio Andre; Soler, Antonio Carlos Porciuncula; Veras Neto, Francisco Quintanilha; Machado, Carlos Roberto da Silva
    A participação da sociedade na construção da política ambiental está prevista por várias normas. Os Conselhos Ambientais se caracterizam como promotores do acesso a informação, o debate e a tomada de decisão atinente a política ambiental. A defesa do ambiente alijada da participação da sociedade civil e sem acesso a informação ambiental, uma das tantas conexões do Direito Ambiental (DA) com a Educação Ambiental (EA), não é viável e afronta a Constituição Federal. O Brasil apresenta uma diversidade de Conselhos Ambientais, com distintas formatações, nos quais a participação das ONGs ambientais e ecológicas tem sido destacadamente garantidoras da observância das leis ambientais. O acesso a informação ambiental é base para a EA, sendo uma garantia legal e a forma como é produzida e publicizada pode incrementar a consciência ecológica ou amortecêla. A participação qualificada em Conselhos Ambientais está diretamente relacionada com o acesso à informação ambiental, mas também com sua configuração legal e política. Os Conselhos Ambientais, integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), são legalmente obrigados a promoção da EA. As instituições oficiais de ensino devem se aproximar dos Conselhos Ambientais para fomentarem a EA. Aos órgãos ambientais e de controle ambiental cabe a aplicação da lei ambiental e à sociedade civil incumbe exigir e acompanhar a construção das políticas ambientais, para uma maior consciência ecológica.