IO - Mestrado em Aquicultura (Dissertações)
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- ItemPolicultivo de camarão Litopenaeus Vannamei e tainha Mugil Platanus em viveiros(2009) Costa, Léa Carolina de Oliveira; Figueiredo, Mario Roberto ChimO presente experimento teve como objetivo avaliar o desempenho do camarão Litopenaeus vannamei e da tainha Mugil platanus em sistema de monocultivo e de policultivo. A criação dos organismos foi realizada em viveiros escavados, localizados no Laboratório de Aquacultura Continental da Universidade Federal do Rio Grande. Os viveiros com área aproximada de 200 m² foram previamente tratados com cal virgem e fertilizados com esterco bovino curtido. Os tratamentos, em triplicata, foram: monocultivo de camarão (CM); policultivo de camarão com tainha (P); e monocultivo de tainha (TM). As pós-larvas (PL) de camarão foram estocadas numa densidade de 10 PL m-2 com peso inicial de 0,02 g (± 0,003 g) e as tainhas na densidade de 0,67 peixes m-2, pesando inicialmente 1,67g (± 0,32 g). Peixes e camarões foram alimentados com ração comercial para camarão (38% PB) uma vez por dia. A quantidade de ração ministrada aos camarões inicialmente foi de 20% da biomassa total, decrescendo até 5% no final do experimento. Às tainhas, foi ofertada a quantidade de 5% da sua biomassa, durante todo o experimento. Os parâmetros físico e químicos da água foram registrados diariamente. O experimento teve duração de 79 dias durante o verão de 2007/2008. O acompanhamento do crescimento dos animais foi realizado por biometria semanal. No final do experimento foi verificado o ganho de peso, a taxa de crescimento específico, a conversão alimentar aparente, a sobrevivência e a produção dos animais cultivados, além do fator de condição para as tainhas. Os camarões em monocultivo apresentaram ganho de peso (15,59g), taxa de crescimento específico (8,40 % dia-1), conversão alimentar aparente (0,88), sobrevivência (91%) e produção (1.454 kg ha-1) significativamente maior (p < 0,05) do que no policultivo. As tainhas no policultivo apresentaram ganho de peso (42,72 g) e taxa de crescimento específico (3,99) significativamente maior (p < 0,05) que no monocultivo, enquanto seu fator de condição foi significativamente (p < 0,05) menor no policultivo (1,06). A conversão alimentar aparente das tainhas não apresentou diferenças significativas (p > 0,05) entre o monocultivo (2,50) e o policultivo (2,40). Os parâmetros físicos e químicos não foram significativamente diferentes (p > 0,05) entre os tratamentos adotados, com exceção da transparência que foi maior em viveiro de monocultivo de tainha.
