IO - Mestrado em Aquicultura (Dissertações)
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- ItemDesempenho de linguados Paralichthys orbignyanus em policultivo com tainhas Mugil platanus em viveiros de solo, no período de outono e inverno(2008) Sampaio, João Alfredo de Oliveira; Figueiredo, Mario Roberto Chim; Sampaio, Luís André Nassr deO linguado Paralichthys orbignyanus (Valenciennes, 1839) e a tainha Mugil platanus (Günther, 1880), são, respectivamente, peixes carnívoro e onívoro detritívoro encontrados no estuário da Lagoa dos Patos, no Sul do Brasil. Com o objetivo de avaliar o desempenho de linguados e tainhas em viveiros de solo abastecidos com água estuarina, durante o outono e o inverno, foram testadas duas densidades de estocagem de juvenis de linguados, com peso inicial 27,58 ± 5,53g e comprimento de 14,51 ± 1 cm, utilizando-se 4 e 8 juvenis/m² (1:4 e 1:8) e tainhas Mugil platanus, com peso inicial de 31 ± 4.02 g e comprimento de 14,00 ± 0,50 cm, utilizando-se 8 juvenis/m² (1:8), em um policultivo de dois tratamentos com três repetições. Os peixes receberam ração extrusada, na proporção de 8% (temperatura ≥ 16ºC), 4% (temperatura ≥ 10ºC e < 16ºC) do peso vivo e não receberam ração (temperatura < 10ºC), durante o outono e inverno, em um período de 192 dias. Foram observados diariamente (09h), temperatura, salinidade, pH, O2D, %Sat O2, transparência e cor da água. Quinzenalmente foi realizada análise de amônia total. Os viveiros foram adubados mensalmente com esterco bovino curtido na proporção de 200g/m². A biometria dos linguados e tainhas foi realizada mensalmente em amostras de 15% dos peixes alojados em cada viveiro. Temperatura, salinidade e pH da água dos viveiros influenciaram o desempenho dos peixes, contudo os teores de oxigênio não foram limitantes. Os resultados observados indicam que o crescimento M. platanus não foi afetado pelas lotações de P.orbignyanus, assim como não houve diferença de crescimento entre linguados em densidade 1:4 e 1:8 A sobrevivência de linguados na densidade de estocagem 1:8 foi significativamente (p<0,05) maior que a sobrevivência em densidade de estocagem 1:4, e não afetou a sobrevivência das tainhas no policultivo.
- ItemInfluência do biofilme na sobrevivência e no crescimento de juvenis do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis cultivados em sistema de berçário no estuário da Lagoa dos Patos(2003) Ballester, Eduardo Luis Cupertino; Wasielesky Junior, Wilson Francisco Britto; Abreu, Paulo Cesar Oliveira Vergne deUma série de experimentos foi realizada com o objetivo de avaliar a influência do biofilme sobre a sobrevivência e o crescimento de juvenis do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis cultivados em gaiolas fixas em uma enseada estuarina rasa da Lagoa dos Patos – RS – Brasil. O primeiro experimento avaliou a capacidade de fixar biofilme de seis tipos de materiais: telas de polietileno verde e branca (malha 1mm), sacos de alinhagem do tipo usado para embalagem de ração, telas de poliamida (malha 12mm) e telas de polyester revestido de PVC (malhas de 1,5 e 5mm). Panagens de 1m2 destes materiais foram imersas in situ durante 28 dias e foram retiradas amostras semanalmente para estimar a quantidade de clorofila a.Os valores finais encontrados variaram entre 3,68 e 9,34 mg/cm2 de clorofila a com as redes de polietileno apresentando os maiores resultados. O segundo experimento avaliou a sobrevivência e o crescimento de camarões cultivados durante trinta dias em dois tratamentos. Três gaiolas foram instaladas no estuário 15 dias antes do início da fase de cultivo do experimento e foi permitida a fixação de biofilme nelas durante todo o período experimental. Outras três gaiolas foram instaladas no dia da estocagem dos camarões (início da fase de cultivo) e foram trocadas a cada dez dias com o objetivo de limitar a fixação de biofilme. Ao final do experimento foi constatado que os camarões cultivados nas gaiolas onde não houve limitação da fixação de biofilme tiveram crescimento significativamente maior (p<0,05) em relação ao outro tratamento. Não foi constatada diferença significativa em relação à sobrevivência nos dois tratamentos (p>0,05). O terceiro experimento avaliou os efeitos do aumento da área para fixação de biofilme na sobrevivência e crescimento dos camarões. Todas as gaiolas foram instaladas na água 15 dias antes do início da fase de cultivo do experimento. Em três gaiolas foram adicionadas 8m2 de telas de polietileno. Ao final do experimento foi constatado que os camarões cultivados nas gaiolas onde foram colocados substratos extras para fixação de biofilme tiveram sobrevivência e crescimento significativamente maior (p<0,05) em relação ao outro tratamento. No primeiro e no terceiro experimento foi analisada a composição microbiana do biofilme. Os resultados destes experimentos demonstraram a importância do biofilme e do uso de substratos extras no cultivo de juvenis de F. paulensis em sistemas de berçário realizados no estuário da Lagoa dos Patos.
- ItemInfluência da temperatura, salinidade e nutrientes dissolvidos (N e P) no cultivo de microalgas de água estuarina e costeira(2007) Meinerz, Lisandra Isabel; Abreu, Paulo Cesar Oliveira Vergne deEmbora o advento dos alimentos comerciais microparticulados tenha colaborado para o melhor manejo alimentar de larvas de crustáceos, moluscos e peixes, as microalgas in natura continuam tendo um importante papel, sendo imprescindíveis para uma produção de organismos cultivados de boa qualidade. As microalgas têm sido empregadas não só na alimentação direta, mas também de forma indireta, como na produção de zooplâncton e na manutenção da qualidade da água em sistemas de água verde. Do ponto de vista biotecnológico, a utilização de microalgas se estende desde a produção de substâncias químicas e farmacêuticas até a indústria de alimentos, além de estudos desenvolvidos para converter lipídios extraídos das microalgas em biocombustíveis. Apesar dos altos custos envolvidos na produção, as microalgas possuem um rápido crescimento e apresentam uma ampla tolerância a fatores ambientais extremos, possibilitanto o cultivo intensivo em pequenas áreas e com a utilização de água salgada ou salobra. Entretanto, para diminuir os custos de produção, são necessárias pesquisas que resultem na utilização de espécies mais produtivas, com boa qualidade nutricional ou maior taxa de crescimento. No presente estudo, foi avaliado o crescimento das microalgas Thalassiosira weissflogii (Grunow) Fryxell & Hasle 1977 e Nannochloropsis oculata (Droop) Hibberd 1955, em diferentes condições de temperatura, salinidade e nutrientes (relação N:P). Estas espécies são apontadas como altamente produtivas e amplamente empregadas em larviculturas. Além destas, foi testada uma nova espécie de Skeletonema isolada na região costeira do estado do Rio Grande do Sul, denominada no presente trabalho como Skeletonema sp. Os experimentos foram realizados com o tempo máximo necessário para a determinação da curva de crescimento, utilizando frascos tipo Erlenmeyer de 200 mL, sob três condições distintas de temperatura (20, 25 e 30°C), salinidade (10, 20 e 30) e relação N:P (meio Guillard f/2 - 8:1, 16:1 e 24:1). Para o delineamento experimental foi aplicado um experimento fatorial 3x3x3, resultando em 9 tratamentos, com 3 repetições cada. Estas 27 unidades amostrais, foram dispostas aleatoriamente em estufas, com fotoperíodo 12C/12E e, irradiância ótima para cada espécie. As respostas das microalgas testadas foram avaliadas a partir da estimativa da clorofila a (μg/L) e da densidade celular (nºcelx104/mL), da qual foram calculados a taxa de crescimento celular, tempo de duplicação, rendimento e relação clorofila/célula (pg Cla/cel). Considerando-se os resultados de crescimento celular obtidos, T. weissflogii cresceu em todas as temperaturas testadas, com melhor crescimento e concentração de clorofila em 25ºC e 30ºC, respectivamente, com boa relação Cla/cel (4,73 ± 1,99 pg Cla/cel). Porém, apresentou o menor rendimento e crescimento celular, e um tempo de duplicação alto quando comparada às demais espécies. Em função dos resultados obtidos, sugere-se que esta alga seja cultivada principalmente na primavera e no verão. N. oculata, foi a espécie que atingiu maior crescimento celular e rendimento no menor tempo, sendo indicada para estudos de cultivos em larga escala. Além disso, esta espécie não apresentou grandes restrições quanto à variabilidade de temperatura, salinidade e nutrientes, podendo ser cultivada ao longo de todo o ano, em uma ampla gama de temperatura, salinidade e nutrientes. Em contrapartida, Skeletonema sp., também possui grande potencial de crescimento por apresentar uma alta taxa de crescimento e tempo de duplicação curto, apesar de não atingir os mesmos valores em densidade celular como N. oculata. Entretanto, Skeletonema sp., apresentou um potencial de crescimento restrito em alta temperatura (30ºC), o que permite sua produção em larga escala apenas na primavera, outono e início do inverno.
- ItemEfeitos da salinidade sobre o comportamento iono-osmoregulatório e crescimento de juvenis do pampo Trachinotus marginatus(2011) Anni, Iuri Salim Abou; Sampaio, Luís André Nassr deO objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da salinidade sobre o comportamento iono e osmorregulatório, bem como o crescimento de juvenis de pampo Trachinotus marginatus. Um experimento foi realizado para estimar o ponto isosmótico e as concentrações iônicas plasmáticas do pampo. Os peixes (144,7 ± 28,4 g e 19,6 ± 2,0 cm) foram aclimatados durante quinze dias nas salinidades 4, 8, 12, 16 e 20 e amostras de sangue foram coletadas para análise da composição iônica e osmolalidade plasmática. O ponto isosmótico foi determinado pela regressão linear entre a osmolalidade plasmática e a osmolalidade da água. Em um segundo experimento, 320 peixes (2,14 ± 0,29 g e 5,11 ± 0,33 cm) foram aleatoriamente distribuídos em 16 tanques (50L). Cada tratamento foi mantido nas salinidades 3, 6, 12 e 32 (quatro repetições cada), equivalente a 25, 50, 100 e 267% do ponto de isosmótico. Durante o período experimental (28 dias), os peixes foram mantidos a 28 °C, pH 8,0, alcalinidade 135 mg CaCO3/L e saturação de oxigênio sempre superior a 90%. O consumo de oxigênio foi medido em cada salinidade. O segundo arco branquial de 12 peixes foi coletado para análise da atividade da enzima Na+/K+-ATPase. O ponto isosmótico do pampo foi determinado em 357,5 mOsmoles/kg H2O-1, o que equivale à salinidade 13,1. A osmolalidade plasmática, o hematócrito, a glicemia, o índice hepatossomático e atividade da Na+/K+-ATPase branquial não foram afetados pela salinidade. No segundo experimento, a maior taxa de consumo de oxigênio foi observado para os peixes criados na salinidade 3, enquanto a atividade da Na+/K+-ATPase branquial foi significativamente maior nesta salinidade em relação às salinidades 12 e 32. A concentração de glicogênio hepático da salinidade 3 foi significativamente menor em relação a salinidade 32. A atividade da tripsina no intestino e a umidade dos músculos não apresentaram variação significativa entre os tratamentos. O maior crescimento foi observado nas salinidades 3, 6 e 12.
- ItemExigência protéica de juvenis de tainha Mugil platanus(2008) Carvalho, Cristina Vaz Avelar de; Sampaio, Luís André Nassr deA alimentação é um dos principais custos da piscicultura, sendo importante desenvolver estudos que busquem uma maior eficiência alimentar para o aumento do sucesso da atividade e também para a redução do impacto da emissão de nutritientes ao meio ambiente. Levando em conta o potencial de criação da tainha Mugil platanus na região Sudeste e Sul do Brasil e a carência de informações sobre suas exigências nutricionais, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a exigência protéica para seus juvenis. As tainhas foram alimentadas com cinco dietas com três repetições cada, sendo cada unidade composta por um tanque de 50L com 50 juvenis com peso inicial 1,17 ± 0,02 g e 4,34 ± 0,03 cm (média ± EP). As cinco dietas isocalóricas foram formuladas para conter níveis crescentes de proteína bruta (PB) de 30% , 35%, 40%, 45% e 49% e 18,7 MJ/Kg de dieta (energia metabolizável). As dietas foram oferecidas até a saciedade 5 vezes ao dia durante 35 dias. As dietas não apresentaram diferenças significativas (P>0,05) para sobrevivência, eficiência alimentar e composição corporal.Os resultados indicaram que o nível de 35% PB foi statisticamente superior (P > 0,05) com relação ao ganho em peso, ingestão de alimento e taxa de crescimento específico do que de tainhas alimentas com o maior nível protéico. A necessidade de proteína para os juvenis de tainha foi estimada em 35,8% PB.
- ItemCrescimento e fecundidade do peixe anual Austrolebias Nigrofasciatus(cyprinodontiformes:rivulidae) sob condições de laboratório(2009) Volcan, Matheus Vieira; Robaldo, Ricardo BerteauxO peixe anual Austrolebias nigrofasciatus é uma espécie endêmica do sistema lagunar Patos-Mirim, no Sul do Brasil, onde se encontra ameaçado de extinção. Os efeitos da temperatura sobre o crescimento e reprodução de A. nigrofasciatus foram estudados em cativeiro. Experimento 1 – crescimento: Ovos fertilizados naturalmente, estocados em laboratório em ambiente úmido, foram expostos a água e dentro de 12h eclodiram. O comprimento padrão médio dos peixes recém eclodidos foi 4,67±0,25mm. Os juvenis foram mantidos a 16 e 22°C por oito semanas e o crescimento foi mais rápido na temperatura mais elevada durante as primeiras semanas, mas tão logo tenham iniciado as desovas (quatro semanas após a eclosão), a taxa de crescimento foi reduzida e ao final de oito semanas eles mediam 23,68±3,73 e 22,68±5,36 mm (p>0,05), respectivamente em 16 e 22°C. Fêmeas mantidas a 22°C alcançaram 23,00±2,83mm e foram significativamente maiores (p<0,05) do que aquelas mantidas em 16°C (17,91±2,47 mm). A primeira desova na temperatura reduzida foi observada somente na oitava semana após a eclosão. Não foi observada diferença significativa no crescimento para os machos. O sexo de A. nigrofasciatus parece ser determinado pela temperatura, houve uma maior proporção de machos (1:0,6) a 16°C do que a 22°C (1:1,1). Experimento 2 – reprodução: Doze casais foram coletados no ambiente e distribuídos em 12 aquários, mantidos a 17, 21 e 25°C (quatro replicas para cada temperatura) e acompanhados por cinco semanas. A média da fecundidade semanal foi de 30±15; 32±10 e 38±19 para 17, 21 e 25°C, respectivamente, sem apresentar diferença significativa entre os tratamentos. Ao término do experimento, a fecundidade semanal acumulada também não diferiu entre os tratamentos e apresentou média de 150±49, 159±3 e 190±56 para 17, 21 e 25°C, respectivamente. Ao término do estudo, o crescimento dos machos não foi influenciado pela temperatura (p>0,05), entretanto fêmeas mantidas a 17 e 21°C foram significativamente maiores que aquelas mantidas a 25°C. O fator de condição também foi reduzido na temperatura mais alta sugerindo que os reprodutores de A. nigrofasciatus devem ser mantidos em temperatura reduzida para o sucesso reprodutivo.
- ItemDesempenho de linguados Paralichthys orbignyanus em policultivo com tainhas Mugil platanus em viveiros de solo, no período de outono e inverno(2008) Sampaio, João Alfredo de Oliveira; Figueiredo, Mario Roberto ChimO linguado Paralichthys orbignyanus (Valenciennes, 1839) e a tainha Mugil platanus (Günther, 1880), são, respectivamente, peixes carnívoro e onívoro detritívoro encontrados no estuário da Lagoa dos Patos, no Sul do Brasil. Com o objetivo de avaliar o desempenho de linguados e tainhas em viveiros de solo abastecidos com água estuarina, durante o outono e o inverno, foram testadas duas densidades de estocagem de juvenis de linguados, com peso inicial 27,58 ± 5,53g e comprimento de 14,51 ± 1cm, utilizando-se 4 e 8 juvenis/m² (1:4 e 1:8) e tainhas Mugil platanus, com peso inicial de 31 ± 4.02 g e comprimento de 14,00 ± 0,50 cm, utilizando-se 8 juvenis/m² (1:8), em um policultivo de dois tratamentos com três repetições. Os peixes receberam ração extrusada, na proporção de 8% (temperatura ≥ 16ºC), 4% (temperatura ≥ 10ºC e < 16ºC) do peso vivo e não receberam ração (temperatura < 10ºC), durante o outono e inverno, em um período de 192 dias. Foram observados diariamente (09h), temperatura, salinidade, pH, O2D, %Sat O2, transparência e cor da água. Quinzenalmente foi realizada análise de amônia total. Os viveiros foram adubados mensalmente com esterco bovino curtido na proporção de 200g/m². A biometria dos linguados e tainhas foi realizada mensalmente em amostras de 15% dos peixes alojados em cada viveiro. Temperatura, salinidade e pH da água dos viveiros influenciaram o desempenho dos peixes, contudo os teores de oxigênio não foram limitantes. Os resultados observados indicam que o crescimento M. platanus não foi afetado pelas lotações de P. orbignyanus, assim como não houve diferença de crescimento entre linguados em densidade 1:4 e 1:8 A sobrevivência de linguados na densidade de estocagem 1:8 foi significativamente (p<0,05) maior que a sobrevivência em densidade de estocagem 1:4, e não afetou a sobrevivência das tainhas no policultivo.
- ItemPolicultivo de camarão Litopenaeus Vannamei e tainha Mugil Platanus em viveiros(2009) Costa, Léa Carolina de Oliveira; Figueiredo, Mario Roberto ChimO presente experimento teve como objetivo avaliar o desempenho do camarão Litopenaeus vannamei e da tainha Mugil platanus em sistema de monocultivo e de policultivo. A criação dos organismos foi realizada em viveiros escavados, localizados no Laboratório de Aquacultura Continental da Universidade Federal do Rio Grande. Os viveiros com área aproximada de 200 m² foram previamente tratados com cal virgem e fertilizados com esterco bovino curtido. Os tratamentos, em triplicata, foram: monocultivo de camarão (CM); policultivo de camarão com tainha (P); e monocultivo de tainha (TM). As pós-larvas (PL) de camarão foram estocadas numa densidade de 10 PL m-2 com peso inicial de 0,02 g (± 0,003 g) e as tainhas na densidade de 0,67 peixes m-2, pesando inicialmente 1,67g (± 0,32 g). Peixes e camarões foram alimentados com ração comercial para camarão (38% PB) uma vez por dia. A quantidade de ração ministrada aos camarões inicialmente foi de 20% da biomassa total, decrescendo até 5% no final do experimento. Às tainhas, foi ofertada a quantidade de 5% da sua biomassa, durante todo o experimento. Os parâmetros físico e químicos da água foram registrados diariamente. O experimento teve duração de 79 dias durante o verão de 2007/2008. O acompanhamento do crescimento dos animais foi realizado por biometria semanal. No final do experimento foi verificado o ganho de peso, a taxa de crescimento específico, a conversão alimentar aparente, a sobrevivência e a produção dos animais cultivados, além do fator de condição para as tainhas. Os camarões em monocultivo apresentaram ganho de peso (15,59g), taxa de crescimento específico (8,40 % dia-1), conversão alimentar aparente (0,88), sobrevivência (91%) e produção (1.454 kg ha-1) significativamente maior (p < 0,05) do que no policultivo. As tainhas no policultivo apresentaram ganho de peso (42,72 g) e taxa de crescimento específico (3,99) significativamente maior (p < 0,05) que no monocultivo, enquanto seu fator de condição foi significativamente (p < 0,05) menor no policultivo (1,06). A conversão alimentar aparente das tainhas não apresentou diferenças significativas (p > 0,05) entre o monocultivo (2,50) e o policultivo (2,40). Os parâmetros físicos e químicos não foram significativamente diferentes (p > 0,05) entre os tratamentos adotados, com exceção da transparência que foi maior em viveiro de monocultivo de tainha.
