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Federal do Rio Grande
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IO - Mestrado em Aquicultura (Dissertações)

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    Efeito da temperatura, densidade de estocagem e sólidos suspensos totais no consumo do oxigênio do camarão branco Litopenaeus vannamei (Boone, 1931) em sistema de bioflocos
    (2021) Costa, Marilia Fernandes; Wasielesky Jr., Wilson; Rosas, Victor Torres
    A criação de novos sistemas de cultivo para camarões como a tecnologia de bioflocos (BFT) tem permitido incrementar as densidades de cultivo, e junto com esse incremento tem aumentado o requerimento de oxigênio dissolvido (OD). Já que esses sistemas dependem de tecnologias como sopradores e bombas hidráulicas, que tem o potencial risco de falha que pode levar a uma queda do OD. O objetivo do trabalho é gerar um protocolo de segurança para OD em cultivos do camarão L. vannamei em sistemas BFT após a ocorrência de uma quebra no suprimento de aeração, em diferentes condições ambientais de cultivo. O delineamento experimental consistiu em 2 fases. A primeira com 5 temperaturas (22, 24, 26, 28, 30°C) para verificar o tempo para atingir a hipóxia com diferentes densidades de camarões (150, 300, 450 e 600 cam/m3) e de sólidos suspensos totais (0, 100, 500 e 1000 mg/L), com três repetições. Na segunda fase foi testada a reoxigenação em 28°C. Os Juvenis de camarão tinham peso individual de ≈12g. Foi determinando o tempo necessário para a chegada ao ponto crítico (OD ≤ 0,6 mg/L) e para o ponto de alarme (OD ≤ 2,0 mg/L). Os resultados mostraram que tanto a densidade do camarão, os SST e a temperatura têm efeitos significativos no consumo do oxigênio. Nas análises de peroxidação lipídica (TBARS) mostraram que após a hipóxia o músculo tem uma recuperação em 72h, já no hepatopâncreas em 72h o dano se manteve. Os resultados evidenciaram que em um cultivo em sistema BFT atualmente utilizado por produtores com densidades variando entre 300-450 cam/m3, em temperaturas de 30 a 28°C e com os SST em 500 mg/L, o OD pode diminuir drasticamente após a quebra no fornecimento de aeração causando grandes mortalidades, entre 60 minutos e 100 minutos.
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    Análise de diferentes protocolos para multiplicação de probiótico comercial em sistemas aquícolas
    (2021) Hoffling, Flávia Banderó; Krummenauer, Dariano; Abreu, Paulo Cesar
    O uso de probióticos comerciais em cultivos aquícolas como alternativa aos antibióticos, tem demonstrado viabilidade e resultados positivos. Os probióticos podem ser definidos como organismos vivos não patogênicos, utilizados com o objetivo de melhorar a saúde do hospedeiro, como bactérias e leveduras que são capazes de colonizar o trato gastrointestinal dos animais cultivados, bem como atuar no ambiente de cultivo contra o desenvolvimento de patógenos. Algumas estratégias empíricas são utilizadas nas fazendas de Carcinicultura como tentativa de multiplicar as bactérias de probióticos comerciais de maneira artesanal, visando a diminuição dos custos com a compra do produto comercial. A hipótese de que probióticos comercias podem ser multiplicados foi testada nesta Dissertação. O presente estudo foi realizado na Estação Marinha de Aquacultura, IO - FURG e contou com três experimentos, realizando a execução de protocolos caseiros de multiplicação de um probiótico comercial utilizados em fazendas no Brasil, Peru e Equador. Cada experimento teve a duração de 24h. Parâmetros de qualidade de água foram monitorados e coletas de água foram realizadas no tempo 00h e 24h para quantificação de bactérias e protozoários. Experimento I: 25g de probiótico Pro-W, 25g de leite em pó, 50mL de melaço e 25g de carbonato de cálcio; Experimento II: 25g de probiótico Pro-W, 50g de farelo de arroz, 33,33g de açúcar cristal e 12,5g de bicarbonato de sódio. Experimento III: 25g de probiótico Pro-W, 25g de Farelo Bokashi, 50mL de melaço e 12,5g de bicarbonato de sódio. Foram utilizadas unidades experimentais com 25L de volume útil e os protocolos utilizados foram baseados na prática de fazendas do Brasil, Peru e Equador. Cada experimento contou com 6 tratamentos e 3 repetições cada. Os tratamentos foram realizados em água doce (0,31 ± 0,06 g/L-1) e em água marinha (25,06 ± 0,44 g/L-1). T1: Controle em água doce; T2: Controle em água marinha; T3: Controle negativo em água doce; T4: Controle negativo em água marinha; T5: Protocolo em água doce; T6: Protocolo em água marinha. Os três experimentos apresentaram crescimento de bactérias do morfotipo Bacillus, cocoides e filamentosas em todos os tratamentos. Não se observou efeito dos tratamentos no crescimento final de bactérias e protozoários. Estes resultados indicam que os protocolos utilizados não contribuem para o crescimento específico de bactérias do tipo Bacillus, similar aos do probiótico comercial.
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    Avaliação de técnicas de indução à desova do marisco branco Amarilladesma mactroides (Reeve, 1854)
    (2020) Gauthier, Nathália Byrro; Cavalli, Ronaldo Olivera
    O marisco branco é um bivalve marinho distribuído nas praias atlânticas do sul da América do Sul cuja população vem sendo impactada nas últimas décadas pela sobrepesca, por eventos de mortalidade maciça, fenômenos climáticos e pela ação antropogênica. Uma possível solução para este problema seria a produção de juvenis em cativeiro. Portanto, há a necessidade do estabelecimento de um protocolo de manutenção e maturação gonadal dos mariscos em cativeiro. Desse modo, esta dissertação avaliou métodos não-invasivos de indução à desova do marisco branco. Indivíduos com mais de 50 mm de comprimento foram coletados nas praias de Rio Grande e São José do Norte, RS, selecionados e medidos (comprimento, altura e peso). Uma série de experimentos de indução à desova com ou sem condicionamento em laboratório foi realizada. Nos experimentos com condicionamento (denominados experimentos I, II e III), os mariscos foram submetidos a indução à desova através apenas da manipulação de temperatura com tempo de exposição de 60 a 120 min. Nos experimentos sem condicionamento (IV, V e VI), os mariscos foram mantidos no laboratório por 45 min e posteriormente expostos à diferentes tratamentos (manipulação de temperatura e/ou associada adição de extrato de espermatozoides, salinidade 35, pH alcalino, adição de peróxido de hidrogênio) por períodos de 60 a 210 min. Havendo desova, a quantidade de ovócitos, zigotos e larvas foram estimadas. Em cada experimento, o estágio das gônadas, o tamanho dos ovócitos e a sobrevivência foram avaliadas. Os dados foram testados quanto as premissas necessárias para o uso da análise de variância e, quando não atendiam essas premissas, eram transformados. As análises foram efetuadas ao nível de significância de 0,05. Não houveram desovas nos experimentos com condicionamento. A histologia indicou que os mariscos desses experimentos não estavam maduros, mas os diâmetros dos ovócitos do experimento II aumentaram significativamente após o condicionamento. Nos experimentos sem condicionamento também foram detectadas diferenças significativas nas dimensões dos ovócitos. Os mariscos do experimento IV estavam mais maduros que os dos experimentos V e VI. Por outro lado, houveram desovas nos experimentos IV, V e VI e houve diferenças nas dimensões dos ovócitos, indicando que os mariscos do experimento IV se encontravam mais maduros que os do experimento V e VI. No entanto, apenas no experimento IV e V foram observadas a presença de larvas D. A sobrevivência dos reprodutores nos experimentos I, II, e III foram superiores a 70% e nos experimentos IV, V e VI foram superiores a 80%, exceto no experimento VI nos tratamentos envolvendo peróxido de hidrogênio. Esses resultados demostram que houve um aumento nos ovócitos dos mariscos dos experimentos II condicionados em laboratório, mas a duração não foi suficiente para total maturação dos gametas. Nos experimentos sem condicionamento, a desova pode ter ocorrido devido a presença de ovócitos e espermatozoides maduros livres no lúmen. Mais estudos são necessários para avaliar isoladamente os fatores que promoveram a indução e devido a maioria das desovas terem sido observadas após o overnight, é necessário avaliar também a influência do fotoperíodo.
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    Eficiência antiparasitária e toxicidade do levamisol em juvenis de Mugil liza Valenciennes, 1836 submetidos a banhos terapêuticos
    (2015) Xavier, Jacqueline Cristina de Oliveira; Pereira Júnior, Joaber; Vianna, Rogério Tubino
    As tainhas (Mugil spp.) constituem um dos principais grupos de peixes marinhos com potencial de criação para a aquicultura no Brasil. As elevadas densidades a que os peixes são submetidos nas condições de confinamento aumentam as chances da ocorrência de parasitoses, que podem provocar prejuízos nas pisciculturas e/ou causarem zoonoses transmitidas pelo pescado. No Brasil são escassos os estudos relacionados à eficácia de fármacos antiparasitários para peixes e seus efeitos secundários, sendo por isso necessários estudos para avaliar a eficiência e os impactos destes medicamentos antes que eles possam ser usados em larga escala em pisciculturas comerciais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade aguda e a eficiência antiparasitária sobre ectoparasitos branquiais de diferentes concentrações de levamisol em banhos terapêuticos de 24 horas em juvenis de Mugil liza. Para o desenvolvimento deste estudo foram utilizadas tainhas com comprimento médio de 2,9 cm, coletadas na natureza em arroio que desemboca na Praia do Cassino (31º 11’ 55” S;52º 11’ 14” O), transportadas para o laboratório e aclimatadas em caixas plásticas de 80 litros com aeração constante. Para determinar o nível de toxicidade do levamisol e as concentrações utilizadas no experimento de eficiência antiparasitária foi feito um teste de CL50-24h. Os tratamentos foram realizados em triplicata conduzidos em delineamento inteiramente casualizado. Para o cálculo das CL50 foi utilizado o software “Trimmed Spearman Karber Method” que determinou como CL50-24h de levamisol para juvenis da tainha M. liza o valor de 61,63 mg/L. Os índices parasitológicos (Prevalência, Intensidade de Infestação e Abundância Média) das tainhas na natureza foram determinados através de um exame parasitológico realizado previamente em uma amostra contendo 30 peixes. Através das análises parasitológicas pôde-se concluir que, em juvenis de M. liza no litoral do Rio Grande do Sul são encontrados Ligophorus cf. uruguayense, Solostamenides sp. e Girodactilus sp. nas brânquias de juvenis de M. liza, que funcionam como sítio da infestação. Com base nos resultados do teste de CL50-24h do levamisol em M. liza, foram escolhidas 3 concentrações (0; 7,5; 15 e 22,5 mg/L) que garantissem que a sobrevivência dos peixes fosse superior à 50% em cada tratamento. Todos os tratamentos foram realizados com três repetições. Nas condições em que o experimento foi realizado, foi possível concluir que 15 mg/L de levamisol é indicado no controle de Gyrodactylus sp. para juvenis de M. liza. Para o controle de Solostamenides sp. não foi possível avaliar a eficácia do levamisol devido a prevalência nula encontrada no grupo controle para este parasito. Considerando a baixa eficiência das concentrações testadas nos banhos profiláticos de 24 horas no controle de L. 12 uruguayense, o uso deste método neste tempo de exposição não é recomendado no tratamento contra este Monogenoidea
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    Efeitos de dietas práticas com diferentes níveis de proteína na sobrevivência e crescimento do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis (Pérez-Farfante,1967)
    (2006) Fróes, Charles Nunes; Cavalli, Ronaldo Olivera; Wasielesky Junior, Wilson Francisco Britto
    O presente estudo teve como objetivo avaliar a sobrevivência e o crescimento do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis (Peréz-Farfante, 1967) alimentados com dietas práticas contendo diferentes níveis protéicos. Juvenis com peso médio inicial (± DP) de 0,23g (± 0,08) foram cultivados durante 28 dias num sistema de recirculação de água marinha com 24 tanques contendo 40 litros. Cada unidade experimental foi povoada com 30 indivíduos. O delineamento experimental foi completamente ao acaso com seis tratamentos (dietas com 25, 30, 35, 40, 45 e 50% de proteína bruta) e quatro repetições. Os dados foram tratados com análise de variância (ANOVA) univariada e o teste de Duncan, sendo que as diferenças foram consideradas significativas ao nível de 5%. Os resultados indicam que a dieta com 40% de proteína resultou na maior taxa de sobrevivência (média de 93,8 %), embora esta não se diferencie significativamente das dietas com 30, 35 e 50 % de proteína bruta (médias de sobrevivência de 91,1, 89,2 e 85,8%, respectivamente). A sobrevivência dos tratamentos com 25, 30, 35, 45 e 50% de proteína não diferiram estatisticamente entre si. Os camarões alimentados com 45% de proteína bruta apresentaram as maiores médias de peso final (0,87 g) e ganho de peso (0,62 g), porém não apresentando diferenças significativas da dieta com 50% de proteína, a qual, por sua vez, não se diferenciou significativamente dos tratamentos com 25, 30, 35 e 40% de proteína bruta, que apresentaram peso médio (± DP) final de 0,71g (± 0,23), 0,71g (± 0,18), 0,76g (± 0,24) e 0,74g (± 0,22), respectivamente. Os resultados indicam que os juvenis de camarão apresentaram melhor desempenho quando alimentados com dietas práticas contendo 45% de proteína bruta, sendo este o nível máximo recomendado quando F. paulensis na faixa de tamanho entre 0,2 e 0,9 g é cultivado sob condições intensivas.
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    Influência do biofilme na sobrevivência e no crescimento de juvenis do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis cultivados em sistema de berçário no estuário da Lagoa dos Patos
    (2003) Ballester, Eduardo Luis Cupertino; Wasielesky Junior, Wilson Francisco Britto; Abreu, Paulo Cesar Oliveira Vergne de
    Uma série de experimentos foi realizada com o objetivo de avaliar a influência do biofilme sobre a sobrevivência e o crescimento de juvenis do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis cultivados em gaiolas fixas em uma enseada estuarina rasa da Lagoa dos Patos – RS – Brasil. O primeiro experimento avaliou a capacidade de fixar biofilme de seis tipos de materiais: telas de polietileno verde e branca (malha 1mm), sacos de alinhagem do tipo usado para embalagem de ração, telas de poliamida (malha 12mm) e telas de polyester revestido de PVC (malhas de 1,5 e 5mm). Panagens de 1m2 destes materiais foram imersas in situ durante 28 dias e foram retiradas amostras semanalmente para estimar a quantidade de clorofila a.Os valores finais encontrados variaram entre 3,68 e 9,34 mg/cm2 de clorofila a com as redes de polietileno apresentando os maiores resultados. O segundo experimento avaliou a sobrevivência e o crescimento de camarões cultivados durante trinta dias em dois tratamentos. Três gaiolas foram instaladas no estuário 15 dias antes do início da fase de cultivo do experimento e foi permitida a fixação de biofilme nelas durante todo o período experimental. Outras três gaiolas foram instaladas no dia da estocagem dos camarões (início da fase de cultivo) e foram trocadas a cada dez dias com o objetivo de limitar a fixação de biofilme. Ao final do experimento foi constatado que os camarões cultivados nas gaiolas onde não houve limitação da fixação de biofilme tiveram crescimento significativamente maior (p<0,05) em relação ao outro tratamento. Não foi constatada diferença significativa em relação à sobrevivência nos dois tratamentos (p>0,05). O terceiro experimento avaliou os efeitos do aumento da área para fixação de biofilme na sobrevivência e crescimento dos camarões. Todas as gaiolas foram instaladas na água 15 dias antes do início da fase de cultivo do experimento. Em três gaiolas foram adicionadas 8m2 de telas de polietileno. Ao final do experimento foi constatado que os camarões cultivados nas gaiolas onde foram colocados substratos extras para fixação de biofilme tiveram sobrevivência e crescimento significativamente maior (p<0,05) em relação ao outro tratamento. No primeiro e no terceiro experimento foi analisada a composição microbiana do biofilme. Os resultados destes experimentos demonstraram a importância do biofilme e do uso de substratos extras no cultivo de juvenis de F. paulensis em sistemas de berçário realizados no estuário da Lagoa dos Patos.
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    Therodamas fluviatilis (Ergasilidae) parasita de Paralichthys orbignyanus (Paralichthyidae) : sistemática, distribuição e histopatologia
    (2004) Velloso, Ana Luiza Xavier da Silveira; Pereira Junior, Joaber
    O alto valor de Paralichthys orbignyanus e sua tolerância às variações dos fatores abióticos, apontam para a potencialidade de cultivo desse linguado. Isso justifica a busca de conhecimentos sobre sua fauna parasita. Brânquias de 109 P. orbignyanus do estuário da Lagoa dos Patos e costa adjacente, RS – Brasil, foram examinadas para estabelecer os índices parasitológicos de Therodamas fluviatilis, parasito dos arcos branquiais. A descrição original de T. fluviatilis, para a Argentina, é o único registro disponível. Foram realizados desenhos e medidas dos espécimes encontrados, não mostrando diferenças com a descrição original. Para determinar a distribuição do parasito na população hospedeira, os índices parasitológicos de prevalência, intensidade média de infestação e abundância média foram calculados. Os hospedeiros foram divididos por local de coleta (mar ou lagoa) e em classes de comprimento. Os índices não mostram diferenças significativas nas classes de comprimento do hospedeiro ou em função do local de coleta. Séries histológicas completas de fragmentos branquiais parasitados foram analisadas para definir a patogenicidade desse crustáceo. Os filamentos branquiais contíguos ao parasito estavam metaplásicos, com perda da função respiratória. A presença do copépode e a reação tecidual com forte infiltração linfocitária causam pressão sobre os tecidos e estrangulamento da parede da artéria branquial. O fato desse linguado tolerar baixas salinidades e conviver com várias espécies de peixes de água doce no estuário, pode explicar a presença de T. fluviatilis cujo registro original foi feito em Characidae. Este é o primeiro registro de T. fluviatilis para o Brasil e em peixe marinho e P. orbignyanus é novo hospedeiro. Esses achados reforçam a hipótese de que T. fluviatilis tenha origem marinha. Em condições de cultivo é esperado aumento na intensidade de infestação e os danos poderão ser ainda mais intensos. Portanto, mesmo que P. orbignyanus seja tolerante a variações de fatores abióticos, nessas condições, se deve atentar para a presença de T. fluviatilis, devido a sua patogenicidade.
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    Composição, densidade e biomassa do zooplâncton em viveiros de cultivo do camarão branco Litopenaeus vannamei no Sul do Brasil.
    (2007) Cardozo, Alessandro Pereira; Bersano Filho, José Guilherme
    estudos têm demonstrado que o zooplâncton dos viveiros pode ser parte integrante da dieta deste crustáceo. Neste trabalho foram avaliadas a composição, a densidade e a biomassa do zooplâncton de viveiros de cultivo de camarão no extremo Sul do Brasil. Foram realizadas coletas em dois viveiros ao longo de três meses, utilizando rede de zooplâncton com malha de 140 μm e boca com 30 cm de diâmetro. As amostras foram fixadas em solução de formaldeído com concentração final de 4%, e transportadas para o laboratório onde a composição, a densidade e também a biomassa (peso úmido e peso seco) foram determinadas. Os grupos de maior ocorrência foram os Copepoda e Cladocera, e as espécies mais abundantes foram as comumente encontradas no Estuário da Lagoa dos Patos, como Acartia tonsa, Pseudodiaptomus richardi e Moina micrura. Os valores de densidade média encontrados foram superiores aos comumente registrados para o Estuário da Lagoa dos Patos, atingindo 278 org.L-1 em 18/11/2005 no viveiro 1 e 277 org.L-1 em 08/12/2005 no viveiro 2, mostrando que houve grande disponibilidade de alimento nos viveiros. Os valores de peso úmido e peso seco variaram entre 0,15 e 13,28 g.m-3 (peso úmido) e entre 0,01 e 2,72 g.m-3 (peso seco) ao longo do período amostrado, seguindo o padrão apresentado pela densidade. Estes resultados indicam que o zooplâncton representa um recurso alimentar disponível para os camarões nos primeiros meses de cultivo.