Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Doutorado em Educação Ambiental (Teses)

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    A Educação Ambiental e a atividade física: problematizando a qualidade de vida para a produção da qualidade de [e para a] vida
    (A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A ATIVIDADE FÍSICA: problematizando a qualidade de vida para a produção da qualidade de [e para a] vida, 2014) Bestard, Yoisell López; Machado, Carlos Roberto da Silva
    Partindo do interesse de pesquisa sobre qualidade de vida e atividade física, relacionadas à educação ambiental, esta tese é um estudo que problematiza os aspectos relacionados à qualidade de vida visando sua produção. Para tanto, elaborou-se um Programa de aulas de Tai Chi Chuan – Educação Ambiental junto a um grupo de idosos do bairro São Miguel, localizado na cidade de Rio Grande/RS, Brasil. Para alcançar este objetivo, foi necessário diagnosticar a qualidade de vida dos participantes; caracterizar o Tai Chi Chuan como atividade física que contribui com a Educação Ambiental para garantir a qualidade de e para a vida dos participantes; definir os fundamentos teóricos do processo de Educação Ambiental vinculado à prática do Tai Chi Chuan, a fim de problematizar a qualidade de e para a vida. A metodologia utilizada na pesquisa é a qualitativa, de caráter exploratório, descritivo e analítico, de campo, não experimental, e vinculada ao enfoque hermenêutico, onde foram utilizados os discursos, as percepções, as vivências e experiências dos sujeitos, para entender os seus significados. As principais considerações obtidas estão no plano educativo, integrador e sociocultural, junto com a compreensão de que é possível melhorar e produzir qualidade de e para a vida em idosos que possuem Doenças Crônicas Não Transmissíveis. O Tai Chi Chuan resultou em uma boa opção de atividade física, pela sua relação com a natureza, a análise do ambiente e a possibilidade de ajustar a prática às condições dos participantes.
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    O entrelaçamento entre o Ensino de Arte e a Educação Ambiental: para construir, compartilhar e pertencer
    (2016) Salort, Michelle Coelho; Schmidt, Elisabeth Brandão
    Esta tese foi produzida a partir de argumentos construídos no percurso da pesquisa que teve como objetivo principal compreender como o entrelaçamento entre o Ensino de Arte e a Educação Ambiental contribui para desenvolver o sentido de pertencimento, entendido como o “sentir-se parte”, numa relação que leva à corresponsabilidade, à cooperação e ao compartilhar. Delineia uma retrospectiva do Ensino de Arte e da Educação Ambiental no Brasil e na Espanha para compreender a constituição histórica de ambas as áreas nestes dois países. Averigua, nos documentos oficiais que regem o sistema educativo nos respectivos contextos educacionais, como o pertencimento vem sendo efetivado nas escolas. Considera o sentido de pertença como o “sentir-se parte”, em uma relação de aceitação recíproca, constituído a partir do conhecimento sobre o entorno e experiências significativas que transformam espaços em lugares de pertencimento, conhecimento que pode ser proposto pelo Ensino de Arte vinculado à Educação Ambiental. A produção de dados ocorreu por meio de conversas/entrevistas com professores da área de artes tanto do município do Rio Grande, RS, Brasil, bem como com professores de Santiago de Compostela, Galícia, Espanha. Os dados foram analisados a partir da metodologia do “Discurso do Sujeito Coletivo”. Foram obtidos cinco discursos coletivos (DSC) para cada localidade: A área de artes sob a ótica de seus professores; Trabalho docente - valores e significados; Aproximações entre o Ensino de Arte e Educação Ambiental na escola; Ensino de Arte, patrimônio e Educação Ambiental; e O Ensino de Arte e a Educação Ambiental e suas potencialidades para o pertencer. Após as análises foi evidenciada a desvalorização da docência e da área de artes, mesmo que percebida como relevante na formação e no desenvolvimento da criatividade dos estudantes. O espaço da sala de aula é privilegiado para troca de saberes e o crescimento singular do sujeito, fatores gratificantes na docência. Embora afirmem trabalhar na perspectiva dos “Três R” (reduzir, reutilizar e reciclar), os docentes abordam obras e artistas que tangenciam as questões ambientais, observam e desenham a realidade do entorno. Entretanto, os professores revelam o desconhecimento e a desvalorização do patrimônio público. Apesar disso, percebem o Ensino de Arte como um potencializador do sentido de pertença. Assim, foram produzidos argumentos para defender a tese de que Ensino de Arte com uma abordagem sensível e estética, reflexiva, crítica e criativa, imbricado à Educação Ambiental, propicia o desenvolvimento do sentido de pertença, compreendido como o “sentir-se parte” numa relação de aceitação recíproca. No próprio processo transformador da pesquisa, a ferramenta AVArtea - Ambiente Virtual de Arte-Educação Ambiental foi construída como uma proposição de material didático que propicia um conhecimento sobre o patrimônio cultural do município do Rio Grande, vinculando-o à História da Arte. O ambiente é composto por livros digitais e jogos pedagógicos. A intenção é que o AVArtea engendre processos de aprendizagem colaborativa e incentive o sentido de pertença.
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    A sensibilidade estético-literária potencializando alternativas para a Educação Ambiental
    (2011) Bemfica, Vera Teresa Sperotto; Baumgarten, Carlos Alexandre
    Resultado de uma pesquisa de caráter bibliográfico, a presente tese busca estabelecer uma articulação entre a Educação Ambiental e a Educação Estética, utilizando como elemento mediador a poesia infantil brasileira. Nessa perspectiva, seu objetivo central é o estudo da questão ambiental tal como é representada no âmbito do discurso poético brasileiro voltado para a criança, identificando as diferentes concepções de mundo nele presentes. Além disso, a pesquisa realizada tem como objetivos específicos o que segue: a) mostrar como a temática natureza/ambiente se faz presente na poesia infantil brasileira, produzida no período compreendido entre a década de 1950 e a contemporaneidade; b) analisar as formas pelas quais a leitura compartilhada da poesia infantil brasileira contribui para a formação estético-ambiental da criança; c) estabelecer uma articulação entre a Educação Estética e a Educação Ambiental, concebidas ambas como dimensões indispensáveis para o desenvolvimento da sensibilidade e da consciência ambiental; d) contribuir para a afirmação do discurso poético voltado para a criança como uma alternativa metodológica a ser utilizada no campo da Educação Ambiental. A escolha da poesia infantil brasileira como corpus de investigação da tese justifica-se pelo fato de ela se configurar como um discurso que, por sua natureza, não só contribui para a formação de uma consciência estético-ambiental do sujeito criança, como se constitui num instrumento que pode ser utilizado pelo educador ambiental no âmbito do Ensino Fundamental. No desenvolvimento do trabalho, buscando atingir os objetivos estabelecidos, os procedimentos são os seguintes: a) identificação e exame das concepções presentes na poesia brasileira dirigida ao público infantil no que diz respeito à representação do ambiente-natureza; b) análise das relações que se estabelecem entre a poesia infantil e o discurso ambientalista produzidos no Brasil a partir da segunda metade do século XX; c) identificação e análise dos elementos que, presentes no discurso poético brasileiro voltado para a criança, são capazes de contribuir para o desenvolvimento e a afirmação de uma educação estético-ambiental. Em síntese, a pesquisa realizada, ao colocar a poesia infantil brasileira como um espaço fundamental para o desenvolvimento da Educação Estética, da reflexão crítica e da formação de opinião, vem ao encontro da Educação Ambiental, entendida aqui como um processo político da apropriação crítica e reflexiva de conhecimentos, atitudes, valores e comportamentos.
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    O Porto e a desigualdade ambiental em Rio Grande (RS/Brasil): a Educação Ambiental na gestão "empresarial dos riscos sociais" e "social do território"
    (2016) Santos, Caio Floriano dos; Machado, Carlos Roberto da Silva
    O município de Rio Grande/RS, localizado no extremo sul do Brasil, constituiu-se primeiramente como um porto em virtude de sua posição estratégica para a Coroa Portuguesa. Durante sua expansão migrantes instalaram-se em seu entorno constituindo os Bairros Getúlio Vargas, Santa Tereza, Vila Mangueira, Barra Velha e mais recentemente a Barra Nova. Essa história é constituída de conflitos e desigualdades ambientais que vem sendo imputadas a essas comunidades. Essa realidade é sempre atualizada a cada nova fase de expansão do Porto do Rio Grande, o momento atual é marcado pela modernização portuária e implementação da indústria naval impulsionadas pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Nesse contexto, o objetivo geral de pesquisa foi "identificar e analisar a Educação Ambiental desenvolvida pela Superintendência do Porto do Rio Grande através do Programa de Educação Ambiental no contexto e em relação aos projetos de expansão portuária e industrial e das ações desenvolvidas junto às comunidades em áreas/territórios do seu entorno na cidade de Rio Grande/RS/Brasil (entre 2005-2014)". Valendo-se para isso de procedimentos de pesquisa como entrevistas abertas, levantamento bibliográfico e análise documental procuramos analisar as atividades desenvolvidas pelo Programa de Educação Ambiental do Porto do Rio Grande - ProEA/PRG e o seu papel nas comunidades, que em nossa hipótese inicial realizava a resolução negociada dos conflitos ambientais através da "gestão empresarial dos riscos sociais" e da "gestão social do território". O ProEA/PRG é uma condicionante da Licença de Operação do Porto do Rio Grande e tem como autoridade portuária a Superintendência do Porto do Rio Grande - SUPRG. Para fazer a análise desses dados nos utilizamos da análise do discurso, por entendermos que os materiais bibliográficos e documentais também são discursos. Tal processo de licenciamento foi oriundo de um conflito ambiental com uma entidade da sociedade civil, a Organização Não Governamental - ONG Centro de Estudos Ambientais – CEA, em que após acórdão judicial, ficou a SUPRG obrigada a realizar o licenciamento ambiental, contratando a Universidade Federal do Rio Grande - FURG para realizar o processo. Em 1995, conforme parecer técnico do IBAMA, foi exigido a elaboração de um Programa de Educação Ambiental - PEA como medida condicionante, que foi elaborado com a assessoria do Departamento de Educação Ambiental do IBAMA e do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da FURG. Esse Programa é desenvolvido até os dias atuais através de convênio de prestação de serviço com a FURG. Portanto, afirmamos a tese de que ass ações realizadas pelo ProEA/PRG buscam mediar o diálogo com a comunidade e da comunidade com os agentes públicos e privados, atuando na "gestão empresarial dos riscos sociais" e "gestão social do territórios". E, ainda, que a ocupação de espaços e funções deixadas de lado pelo Estado, ampliam o "estoque de capital reputacional" dos empreendimentos através da obtenção da "licença social para operar".
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    Empoderamento das comunidades com os conselhos locais gestores de saúde: a voz dos trabalhadores da estratégia da saúde da família e a educação ambiental
    (2011) Costa, Denise Duarte Grafulha da; Lunardi, Valéria Lerch
    O presente estudo surgiu do interesse em entender a Educação Ambiental, como um caminho a ser percorrido, em vista do nosso compromisso com a sociedade na tentativa de construir propostas coletivas e de ter um novo olhar, em que os usuários deixem de ser “pacientes’, tornando-se sujeitos de ação de sua própria história de vida. Com o objetivo de: compreender o processo de empoderamento da comunidade, a partir do trabalho desenvolvido pela ESF, realizou-se um estudo qualitativo, descritivo exploratório, a partir de entrevistas semi-estruturadas com vinte e três profissionais da saúde de oito Unidades Básicas de Saúde da Família de comunidades que dispunham de Conselho Local Gestor de Saúde (CLGS). Mediante análise textual, construíram duas categorias: 1) A autonomia como expressão do empoderamento, que se concretiza através da organização do serviço da Estratégia da Saúde da Família (ESF); da relação dialógica como base das relações construídas entre profissionais da saúde da família e a comunidade e pano de fundo de uma proposta educativa em saúde; e da ampliação do conhecimento dessa comunidade, exteriorizando-se através de uma maior participação política, da cobrança dos seus direitos e, também de uma maior adesão ao cuidado; 2) Fragilidades no processo de empoderamento das comunidades, relacionando-se a fragilidades na Equipe de Saúde da Família que pode atuar em busca da obediência do usuário, utilizando-se de ameaças e provocando medo, com manipulação do cuidado; e as fragilidades nas políticas públicas de saúde, o que pode comprometer o empoderamento dos sujeitos e a promoção da saúde. Considera-se que os trabalhadores de saúde estão empenhados, mesmo que de diferentes maneiras, a contribuir para promover a qualidade de vida e de saúde dos clientes, acreditando no empoderamento dos sujeitos, reconhecendo o CGLS como uma ferramenta fundamental na transformação social e política na ESF, mesmo com algumas fragilidades. A realização desse estudo permitiu uma reflexão acerca do compromisso como profissional enfermeira e como ser humano, com a sociedade e principalmente com as classes populares e as possibilidades de empoderamento desenvolvidas nas comunidades estudadas, a partir do trabalho das equipes de saúde da Família.
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    A figueira e o machado raízes da educação ambiental no sul do Brasil: práticas educativas e militância ambiental na perspectiva do cronista Henrique Luiz Roessler
    (2008) Prado, Daniel Porciuncula; Baumgarten, Carlos Alexandre
    A presente tese constitui-se em um resgate das primeiras ações de práticas educativas e de ativismo ambientalista no Rio Grande do Sul/Brasil, que vivencia, entre o final da década de 30 e o início dos anos 60 do século XX, o desenvolvimento de um pioneiro e persistente movimento ambiental liderado por Henrique Luiz Roessler. Inicialmente a militância de Roessler se dá como fiscal florestal voluntário do Serviço Florestal no RS e, a partir de 1955, através da fundação da UPN, União Protetora da Natureza, com sede em São Leopoldo/RS. Entre 1957 e 1963, Roessler escreve, semanalmente, no jornal Correio do Povo, crônicas ambientalistas, abordando os mais diversos temas: poluição dos rios, pesca e caçadas predatórias, matas ribeirinhas, derrubadas florestais, reflorestamento, terras indígenas, poluição, urbanização desenfreada e áreas de conservação. As crônicas, fontes documentais daquela época, constituem o objeto de investigação da presente tese, que as examina no âmbito de um contexto histórico marcado por intensas transformações promovidas pelo impulso do capitalismo industrial, iniciado na era Vargas na década de 30, e continuado, nos anos 50, durante o governo de Juscelino Kubitschek. Como objetivo central, a tese se propõe a reconstruir a gênese das práticas educativas e da militância de cunho ambiental no Rio Grande do Sul, com ênfase na fonte jornalística Correio do Povo, entre 1957 e 1963, e a partir desta reconstituição histórica, sistematizar os diversos problemas ambientais recorrentes no Rio Grande do Sul à época; detectar e analisar os primeiros indícios de educação ambiental no RS presentes nas crônicas; investigar os possíveis conflitos entre o desenvolvimento capitalista emergente dos anos 50 e início dos 60 e os formadores de opinião ambiental; observar as alterações de paisagem à época provocadas pelo então modelo de desenvolvimento em curso. Para chegar a tais objetivos, a tese apresenta a hipótese de que as crônicas jornalísticas escritas por Henrique Luiz Roessler, bem como seu ativismo ambiental, configuram-se como ações situadas no campo da educação ambiental informal, contemplando fundamentos que estão na base da educação ambiental contemporânea. Amparada teoricamente nos conceitos de representação de Roger Chartier, e de meio ambiente, de Paula Brügger e Marcos Reigota, bem como na metodologia da escrita historiográfica e em procedimentos da análise de conteúdo, a pesquisa conclui que a atuação de Henrique Roessler situa-se no campo da educação ambiental, promovida tanto por suas crônicas semanais, como por sua atuação militante na União Protetora da Natureza (UPN), em atividades de fiscalização, elaboração de panfletos educativos, orientação em igrejas, escolas e junto às comunidades. Nesse sentido, a tese, ao reconstruir um capítulo da história ambiental do Rio Grande do Sul, busca configurar-se como um subsídio pedagógico que, no âmbito da Educação Ambiental, possa auxiliar na atuação de educadores e educadoras ambientais contemporâneos.
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    Cativeiros de animais para exibição e a Educação Ambiental: implicações éticas contemporâneas
    (2018) Sanchez, Karine Ferreira; Calloni, Humberto
    A presente pesquisa teve por escopo um estudo de caso acerca da vida e permanência de animais em cativeiros, verificando e problematizando em que medida a noção de Educação Ambiental, assim entendida nesses ambientes, pode nos despertar certa perplexidade ao constatarmos a manutenção de ambientes cativos que insistem em servir a uma cultura antropocêntrica que já não se coaduna com os novos paradigmas em curso na atualidade que presumem, dentre outros entendimentos, a responsabilidade moral para com os demais seres vivos, bem como e especialmente, a salvaguarda da ética e dos Direitos Animais. Com efeito, o presente estudo teve como questão central o seguinte enunciado: Como se justifica a permanência do domínio humano sobre a natureza no comportamento contemporâneo de manutenção dos animais em cativeiro e qual a função da Educação Ambiental neste tema? A partir do problema/questão da pesquisa formulou-se a hipótese/Tese de que a Educação Ambiental pode/deve desconstruir noções e conceitos que normatizam/normalizam tanto a permanência quanto a exploração de animais vivos em cativeiros. Para confirmar a referida hipótese, este estudo de caso valeu-se de uma metodologia compatível com os seus propósitos: mapeamento e seleção dos locais a serem estudados; formação de um banco de imagens; observações presenciais; entrevistas com os responsáveis pelos locais; análise dos projetos de Educação Ambiental existentes com suas justificativas e políticas internas. Neste sentido, foram realizados registros de ambientações animais em cativeiros situados no estado do Rio Grande do Sul, tais como zoológicos e criadouros legalizados a seguir discriminados: o Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria; o Criadouro Conservacionista da Quinta da Estância, em Viamão; o GramadoZoo, em Gramado e a Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, em Sapucaia do Sul. A hipótese da pesquisa foi confirmada no sentido de que não existem justificativas que estabeleçam a legitimidade da manutenção da cultura de animais em cativeiro para entretenimento, pesquisa, conservação ou Educação Ambiental, sempre que levarmos em conta a consideração ética. Os resultados demonstram que a justificativa de manutenção dos animais cativos, que escape à pura salvaguarda destes animais, ou se aproveite dela para outros fins, ignorando a natureza dos animais, permanece como um “retrocesso moral” na nossa sociedade, sendo agravada pela cumplicidade de determinados enfoques de Educação. Desta forma, postula-se a abolição progressiva desses locais de cativeiro como atitude ética pertinente e adequada ao nosso século. Por outro lado, o referencial teórico foi estabelecido com os conceitos de Ética de Edgar Morin, Albert Schweitzer e Carlos Naconecy; Estudos sobre o Homo sapiens, e sua relação com outros seres a partir de Yuval Harari, Charles Darwin e Keith Thomas, além das considerações fundamentais de Peter Singer, Gary Francione, Tom Reagan e Fernanda de Medeiros acerca dos Direitos Animais. A justificativa da pesquisa se dá na preocupação com a vida de outros seres sencientes – e não somente os humanos – que diariamente se encontram em estado de grande sofrimento.
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    Educação Ambiental e o envelhecimento humano no contexto do ensino formal
    (2016) Porciuncula, Anacirema da Silva; Porto, Ivalina
    A presente pesquisa, Educação Ambiental e o envelhecimento humano no contexto do ensino formal, propôs um estudo acerca das questões educacionais, gerontológicas e ambientais em três turmas do ensino fundamental nos anos iniciais, em três escolas de diferentes redes de ensino: estadual, municipal e privada, todas localizadas no município do Rio Grande - RS. Participaram deste estudo, na sua totalidade, quarenta e oito discentes, três docentes e três coordenadoras pedagógicas. Com enfoque na educação ambiental, convida à reflexão sobre os problemas socioambientais em decorrência da progressiva longevidade humana, buscando melhor qualidade de vida para a população idosa. O objetivo principal desta pesquisa é saber se é possível investir na educação de crianças através de conteúdos voltados ao processo de envelhecimento e assim, auxiliar os indivíduos e sociedade a diminuir os preconceitos acerca dos idosos e consequentemente, envelhecer melhor. Esta pesquisa social de base qualitativa foi orientada de acordo com o método pesquisa-ação, bem como do referencial teórico da Abordagem Bioecológica do Desenvolvimento Humano (TBDH) de Urie Bronfenbrenner (2002). As instituições de ensino e participantes foram escolhidas por conveniência para atender aos objetivos da pesquisa. Efetuou-se uma consistente revisão bibliográfica na busca de maiores conhecimentos sobre o tema, e utilizou-se como instrumentos para coleta de dados, entrevistas semiestruturadas com o corpo docente e pedagógico das escolas, atividades pedagógicas com as crianças, diário de campo, observação dos participantes e outras fontes de informação que levantaram dados sobre as instituições e entrevistados. Os resultados revelam que a boa recepção do tema pelos educandos e educadores e, por ser um assunto que afeta a todos, pode-se e deve-se incluir o debate sobre o mesmo em sala de aula, auxiliando na superação das dificuldades de quem é idoso e de quem ainda o será. Promovendo, através de ações educacionais, reflexões sobre a importância de desenvolver um projeto ao longo da vida para um melhor envelhecer. O tema escolhido para esta pesquisa é considerado relevante cientificamente, devido ao aumento da expectativa de vida da população idosa e consequentemente, seus impactos ambientais. As instituições de ensino são pilares importantes que auxiliam na sustentação da sociedade e devem intervir para aprofundar perspectivas em prol do desenvolvimento humano.
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    Educação Ambiental na formação empreendedora sustentável: estudo de caso em uma instituição de ensino superior no Rio Grande do Sul
    (2019) Quintana, Cristiane Gularte; Kitzmann, Dione Iara Silveira
    Na contemporaneidade, torna-se necessário solidificar a sustentabilidade nas Instituições de Ensino Superior (IES), indo além das ações ecologicamente corretas, para assim, ser uma universidade que desenvolva processos de formação com o objetivo de buscar o equilíbrio econômico, social e ambiental. A Formação Empreendedora Sustentável (FES) nas universidades pode ser um meio para a implementação da sustentabilidade, em harmonia com a proposta da Educação Ambiental. Nesse sentido, a questão de pesquisa foi: a partir dos princípios do campo da Educação Ambiental, quais as possibilidades e os limites para uma Formação Empreendedora Sustentável em uma Instituição de Ensino Superior no Rio Grande do Sul? Por consequência, o objetivo geral desta pesquisa foi propor as possibilidades e os limites para a construção de uma Formação Empreendedora Sustentável em uma Instituição de Ensino Superior, a partir dos Princípios do Campo da Educação Ambiental. Em relação às características metodológicas, o trabalho tem como estratégia de pesquisa, o estudo de um caso em uma universidade pública, no qual a coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas em profundidade, baseada em um roteiro pré-estabelecido, aplicada a uma população de treze (13) diretores de Unidades Acadêmicas, quatro (4) gestores estratégicos e cento e quinze (115) discentes. O problema foi abordado sob dois focos: o primeiro na fase qualitativa, em que se pretendeu verificar, por meio da técnica de análise de conteúdo, através de entrevistas, qual era a percepção dos gestores da universidade sobre a Formação Empreendedora Sustentável e a percepção dos discentes sobre o Empreendedorismo Sustentável na instituição. Na fase quantitativa, foi possível constatar, através da análise descritiva dos dados (Escala Likert) e da análise fatorial exploratória, por meio do software IBM SPSS Statistics versão 23, quais as habilidades e as limitações dos discentes que darão subsídio à viabilização da Formação Empreendedora Sustentável, utilizando um questionário estruturado. Foram identificadas como resultado, as possibilidades: inserção de um empreendedorismo voltado à sustentabilidade nas diferentes Unidades Acadêmicas, incentivo à criação de um Centro de Empreendedorismo que pensa de modo transversal, criação ou reestruturação de disciplina ou ações de extensão sobre ES, envolver o educador ambiental formado na instituição, oferecer cursos e incentivar as Incubadoras de Empresas Tecnológicas e as Empresas Juniores a auxiliarem sobre o tema. Quanto aos limites: postura metodológica tradicional entre os docentes da universidade, dificuldade de diálogo entre as diferentes Unidades Acadêmicas da instituição, limitação do acesso da EA nos espaços não formais e desconhecimento sobre o termo ES. Dessa forma, conclui-se que gestores e discentes convergem no sentido de ter uma visão semelhante sobre ES, e que ainda não existe um equilíbrio referente às dimensões do Tripé da Sustentabilidade. Indo além da tese, pode-se observar quais os caminhos teóricos a serem percorridos para a viabilização de uma FES, assim como uma proposta de curso sobre ES, como parte de uma FES na universidade. Também, pode-se observar que o educador ambiental desta proposta refere-se à própria comunidade acadêmica que busca nas suas ações diárias o respeito pelo meio ambiente, assim como pelas futuras gerações.
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    Educação ambiental e o ensino de administração: desafios e perspectivas - um estudo de caso no curso de Administração da FURG
    (2017) Malta, Suzana de Oliveira; Calloni, Humberto
    Esta tese situada na linha de pesquisa Fundamentos em Educação Ambiental (FEA), do Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), contemplou a seguinte problemática de pesquisa: “Quais são os principais desafios e perspectivas relativos ao processo de ambientalização curricular do curso de Administração da FURG?”. Os novos parâmetros da legislação brasileira impõem a inserção do debate ambiental na educação formal, fazendo com que as Instituições de Ensino Superior (IES) assumam a responsabilidade de formar profissionais que estejam preparados tecnicamente para atuar em suas atividades, mas que também sejam sensíveis e conscientes para lidar com os problemas ambientais. A realidade do curso de Administração foi abordada partindo da seguinte hipótese: “A falta de fundamentação teórica e metodológica, por parte dos docentes, para trabalhar as questões ambientais se evidenciam como os principais desafios para a implementação da Educação Ambiental no curso de Administração da FURG”. Para a realização do estudo, foram analisados o Projeto Pedagógico do curso de Administração da FURG, os planos de ensino das disciplinas e realizadas entrevistas semiestruturadas com os docentes que trabalham no curso de Administração. Na análise dos dados produzidos utilizou-se a Análise Textual Discursiva, metodologia proposta por Moraes e Galiazzi, escolhida justamente por permitir a produção de novas compreensões sobre os fenômenos e discursos. O movimento de análise sintetizou em quatro categorias os significados construídos através dos relatos produzidos nas entrevistas junto aos docentes: Educação Ambiental no curso de Administração: fragilidades e desafios a serem enfrentados; Visões da Educação Ambiental: diferentes interpretações elaboradas pelos docentes do curso de Administração; Reflexões sobre a formação do administrador e o seu papel no estímulo do consumo e na degradação ambiental; Gestão Ambiental, Sustentabilidade e Responsabilidade Social: discursos sobre as questões ambientais baseados numa visão economicista. Os metatextos construídos a partir do diálogo do campo empírico com o campo teórico que inclui, entre outros autores, Morin, Saito, Guimarães, Layrargues, Leff, Loureiro e Sauvé, sintetizam o movimento de desconstrução e (re)construção das narrativas. As discussões contidas nos metatextos identificam os desafios para trabalhar com a Educação Ambiental no curso de Administração como sendo originados por diversos fatores, que passam pelo desconhecimento da legislação ambiental e pela dificuldade de operacionalizar a transversalidade, entre outros. O que se percebe é que essas dificuldades acabam definindo um cenário de intenções que não são realizadas ou de ações que são incipientes no que se refere à implementação da EA. A Educação Ambiental, através de seus aportes teóricos, abre um estimulante espaço para um repensar de práticas sociais e do papel dos educadores. Neste sentido, o enfoque em conjunto da complexidade e da transdisciplinaridade possibilitaria uma forma diferente de pensar os problemas contemporâneos, colaborando para uma práxis pedagógica em Educação Ambiental, que incorpora os temas ligados à realidade através do diálogo entre educadores e educandos.