Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

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O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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Resultados da Pesquisa

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    A Ética no Discurso do Jornal Zero Hora sobre as Mudanças Climáticas.
    (2008) Teixeira, Dinair Velleda; Velasco, Sírio Lopez
    A presente pesquisa propõe compreender o processo de construção do discurso ético no jornal Zero Hora (ZH) sobre as mudanças climáticas, através da Hermenêutica de Profundidade de Thompson (1995). Toma-se como pano de fundo a ética argumentativa ecomunitarista, proposta por Velasco (2003a), para analisar no corpus da pesquisa as matérias publicadas por Zero Hora sobre os Relatórios de Mudança Climática1 realizados pelos grupos de trabalho do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC)2 e divulgados em três partes ao longo do ano de 2007. Sendo o jornalismo formador de opinião, atuando na construção dos vínculos sociais e na produção dos sentidos, acaba legitimando o que é dito e entendido por mudança climática. Entender como esse veículo de comunicação desempenha seu papel social de agente de transformação da realidade é de fundamental importância na contribuição para uma mudança de valores, conhecimentos, habilidades e comportamentos almejados pela Educação Ambiental na transformação da grave crise sócio-ecológico-ambiental.
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    Combustão e seus efeitos: um estudo sobre concepções de alunos do ensino técnico do CEFET-RS, visando à educação ambiental.
    (EDGRAF, 2007) Farias, Mario Luiz de
    Este trabalho está baseado na pesquisa e dissertação a respeito de concepções de alunos do ensino técnico do Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (CEFET-RS) sobre a combustão e seus efeitos, visando à Educação Ambiental. Os objetivos principais da pesquisa foram: verificar o perfil das concepções sobre esse tema; avaliar a contribuição do ensino técnico na formação de tais concepções; estabelecer relação entre as concepções manifestadas e características de concepções levantadas pelo Movimento das Concepções Alternativas (MCA). O instrumento de pesquisa consistiu num questionário com quinze questões, compostas por uma afirmativa para os alunos assumirem um posicionamento, valendo-se de uma escala do tipo Likert, com cinco pontos, e um espaço para comentários. O tratamento dos dados foi realizado através de técnicas quantitativas e qualitativas. Os resultados indicaram perfis de concepções diferentes entre categorias relativas ao tema da pesquisa. Existiram diferenças significativas, para α = 0,05, do nível das concepções sobre algumas categorias, entre alunos iniciantes e concluintes e entre alunos das áreas profissionais Indústria e Química. Foi constatado que o ensino técnico auxiliou na construção das concepções relativas a alguns tópicos e foram evidenciadas características das concepções alternativas.
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    O caos conceitual-metodológico na educação ambiental e algumas possíveis origens de seus equívocos
    (EDGRAF, 2006) Cunha, Marlécio Maknamara da Silva
    Estudos referentes à Educação Ambiental (EA) têm enfatizado exaustivamente que esta não deve ser confundida com ensino de Ecologia. Entretanto, verifica-se que em algumas pesquisas e atividades de EA no Brasil ainda persiste uma controvérsia conceitual entre o que vem a ser Ambiente, Educação Ambiental, Natureza e ensino de Ecologia. Paralelamente, poucos são os trabalhos que analisam o contexto em que surgiram tais controvérsias, como foram legitimadas e o que justificaria a preferência por um ou outro termo. A partir de tais considerações, o presente trabalho objetiva situar histórica e epistemologicamente algumas possíveis raízes dos equívocos entre Ambiente/Natureza e Educação Ambiental/ensino de Ecologia. Para tanto, são focalizadas as bases filosóficas e históricas da atual crise ambiental relacionando, em seguida, o surgimento do Ambientalismo e da EA com a preocupação da sociedade acerca de tal crise. Finalmente, são discutidas as implicações que tais equívocos têm para o desenvolvimento da Educação Ambiental.
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    A desordem criadora: crise ambiental e educação
    (EDGRAF, 2004) Sá, Lais Mourão
    A importância estratégica da Educação num contexto de mudança de paradigmas exige a construção de uma noção complexa que supere a necessidade de distinguir entre educação formal e não-formal, ou entre os vários focos fragmentados, como é o caso do qualificativo "ambiental". A dimensão educativa dos processos de gestão ambiental é uma referência necessária para a definição de estratégias políticas voltadas para a mudança de paradigmas. A compreensão pedagógica dos processos de interação entre os atores sociais envolvidos nos processos de gestão ambiental é fundamental para a eficácia da mediação de conflitos e interesses e para a produção de uma ecoética, com base numa consciência ambiental coletiva.
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    Emoção, contrato natural e ecodesenvolvimento: parâmetros do paradigma emergente
    (EDGRAF, 2004) Fontoura, Ana Elisa Sparano; Braun, Ani Maria Swarowsky; Freitas, Elisete Maria de
    A origem, a evolução e a crise do paradigma dominante são o ponto de partida deste artigo. São analisadas as concepções de mundo que dão o suporte para a construção de um novo paradigma, considerando as idéias e reflexões dos autores Humberto Maturana, Michel Serres e Ignacy Sachs. Para isso, será preciso reconsiderar a natureza nos contratos que regulam a vida em sociedade e tornar a educação fundamental na construção da comunhão entre a vida humana e o planeta Terra em sua totalidade. Assim, o conhecimento levará ao entendimento, à compreensão, a uma ação harmônica e ajustada com os outros e o meio, e a um estilo de desenvolvimento baseado na satisfação das necessidades humanas, sociais e culturais. Essa transformação exige o estudo do lugar, a questão em pauta na Geografia, que conduz à compreensão do homem e da sua responsabilidade na construção de um mundo melhor.
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    A produção da hegemonia através da gestão das políticas e da legislação educacional nos anos noventa no Brasil
    (2004) Machado, Carlos Roberto da Silva
    Análise da gestão das políticas e da legislação em educação nos governos de Fernando Henrique Cardoso e de Paulo Renato de Souza no Ministério da Educação (1995 a 2002) numa perspectiva de que as mesmas configuraram-se, com sentido hegemônico, na perspectiva da globalização neoliberal. Partindo de estudos críticos, da legislação e da política educacional brasileira dos anos noventa (LDBEN/1996; Emenda Constitucional 14 e FUNDEF/1996; Plano Nacional de Educação/2001), realizadas por diferentes autores (MORAES, 2002; AZEVEDO, 2002; ROMANO e VALENTE, 2002; VALENTE, 2001; PINTO, 2002; SILVA Júnior, 2002), argumento, em complemento, que a complexidade dos processos desencadeados e a amplitude das reformas educativas exigem na implementação uma gestão que produza através das políticas e da legislação os objetivos propostos. Ou seja, desenvolve-se um processo de produção política (SPOSITO, 1996) da hegemonia através da gestão educacional por parte do Estado. Então, demonstro, através da análise dessas políticas e leis, bem como dos processos desencadeados, com dados ilustrativos de resultados, que a gestão desenvolvida pelo MEC (Ministério da Educação) visava uma nova configuração na educação (concepções, valores e práticas), em conformidade com as necessidades dos processos produtivos - em ambiente de globalização - e de sua hegemonia na sociedade e no cotidiano. Este trabalho decorreu de pesquisa, discussão e avaliações das políticas e leis constituídas durante o governo de Paulo Renato de Sousa (Ministério da Educação) e de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2002, realizadas no ano de 2003/1 no Centro Universitário FEEVALE (Novo Hamburgo/RS) com alunos/as de Políticas e Legislação da Educação Básica e faz parte de um projeto de tese em desenvolvimento na área da educação.
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    As concepções educativas/ambientais e de desenvolvimento da cidade do Rio Grande: reflexões sobre as políticas municipais
    (2009) Gautério, Daiane Teixeira; Machado, Carlos Roberto da Silva
    O presente trabalho investiga as Políticas Públicas Municipais da cidade de RioGrande/RS, tendo como política inicial para análise a Lei Orgânica Municipal (1990), indo até o Plano Estratégico do Município (2005-2010), subsidiadas pelas políticas nacionais, destacadas por seu marco de importância, desde a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, ate Programa Nacional de Educação Ambiental (2005). Foi realizada a sistematização destas leis visando a identificar algumas categorias chaves para a compreensão da utopia educativa/ambiental e de desenvolvimento para a cidade do Rio Grande implícitas ou explícitas nas políticas locais. Tais categorias, como as concepções de Educação, Educação Ambiental, Natureza/Meio Ambiente e Desenvolvimento indicam as perspectivas teóricas e paradigmáticas nas quais foram feitas as análises sobre a cidade e suas políticas. Percebe-se pois, claramente, da análise realizada, que as perspectivas políticas/educativas/ambientais do período estudado subsumem-se ao “mercado” e sua implementação (nas escolas e instituições locais) aponta para rupturas pontuais e pouco significativas para a cidade em sua totalidade. Além disto, o “desenvolvimento” buscado e propagado pelas políticas no âmbito local evidencia concepções de exploração e dominação dos chamados recursos humanos e naturais, em busca do crescimento econômico. Diante disto, tendo um referencial teórico questionador das referidas políticas e das proposições implícitas nas mesmas, afirmamos que estas podem ser relacionadas ao paradigma moderno e ao sistema capitalista enquanto utopia, mas que escondem-se sobre uma face humanizadora, de mudanças comportamentais e pontuais. Concluímos que é preciso ir além, na busca de transformações que se insiram na ruptura da própria lógica do sistema, e para as quais as políticas democráticas, participativas e de uma relação diferente, da atual, com a natureza, é fundamental. Esta, em nossa perspectiva, deve ser a de uma cidade/sociedade sustentável, contra hegemônica e produtora de novas relações dos humanos entre si e destes com a natureza, como parte da utopia da produção de um “outro mundo possível”, mais justo e solidário.E como processo sem fim e democrático, tal cidade sustentável deverá ter, assim como suas políticas, a participação e conteúdos definidos coletivamente. Enfim tais nuances serão discutidas nesta pesquisa, para que possa servir de referência a outros pesquisadores que buscam analisar as potencialidades da cidade em sua relação com o global e das políticas desenvolvidas neste espaço como contribuição na efetivação daquela utopia.
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    Educação nas famílias de pescadores artesanais: transmissão geracional e processos de resiliência
    (2007) Garcia, Narjara Mendes; Yunes, Maria Angela Mattar
    A família enquanto contexto de desenvolvimento humano propicia interações que contribuem para o processo educativo dos seus membros. A educação nas famílias é um fenômeno sócio-histórico, geracional e cultural que se processa por experiências individuais e conjuntas de transmissão de saberes, valores e hábitos de convivência. Esta pesquisa teve por objetivos investigar as crenças, os significados da educação em famílias de pescadores artesanais, os modelos de práticas educativas transmitidos bem como compreender se estes modelos se constituem em fatores de risco, proteção e resiliência para estes grupos. Foram escolhidas aleatoriamente duas famílias do município de Rio Grande/ RS, uma da zona rural e outra da zona urbana. Foram estudadas três gerações de cada família participante. Para tanto, foi escolhido o método da inserção ecológica que pressupõe a imersão do pesquisador no ambiente a ser estudado e requer diferentes estratégias de coleta de dados: diário de campo, entrevistas semi-estruturadas, histórias de vida e geno gramas. A análise qualitativa dos dados seguiu os passos da Grounded-Theory. Os resultados apontam para mudanças na atividade pesqueira ao longo das diferentes gerações, principalmente no que se refere aos materiais utilizados para a atividade da pesca artesanal e a comercialização do pescado. Há evidências de linearidades na transmissão geracional dos saberes sobre a pesca e na definição de papéis do homem e da mulher no desempenho desta atividade. Além disso, foram detectadas transformações no modelo educacional das gerações anteriores. A nova forma de pensar a educação dos filhos é direcionada pelo diálogo e expressão da afetividade, antigamente mediadas por punições e autoritarismo. Fica explícita a mudança nos padrões de comunicação familiar com a ruptura do silêncio e abertura para tomada das decisões. Para o enfrentamento das situações de risco são incluídas as crianças e os idosos do grupo familiar. Estes resultados salientam que a atual educação familiar destes grupos promove oportunidades de reflexão sobre as situações de vulnerabilidade socioambiental e pode formar sujeitos sociais participativos que podem escolher continuar ou não com a atividade pesqueira artesanal. Portanto, este modelo de educação nas famílias de pescadores artesanais com base no diálogo é sintônico com a perspectiva da educação ambiental, cuja proposta é de reforçar que o processo de transmissão cultural entre gerações possibilite uma visão crítica, reflexiva e transformadora da realidade social.
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    Saúde socioambiental e conselho local de saúde: um estudo no âmbito da estratégia saúde da família no município do Rio Grande/RS
    (2009) Ferretti, Nadia; Cezar, Marta Regina Vaz
    As estratégias de integração comunitária e fortalecimento da intervenção civil, a exemplo dos Conselhos Locais de Saúde, podem atuar na melhoria da gestão das variáveis socioambientais que interferem na saúde e qualidade de vida. Nesta valoração, nosso estudo de caso, na linha de pesquisa da Educação Ambiental Não-Formal, ateve-se ao processo de produção da relação ‘saúde, ambiente e educação’ durante a construção de um Conselho Local de Saúde (CLS), no âmbito da estratégia Saúde da Família (ESF). Os dados obtidos no trabalho de campo foram submetidos à análise hermenêutica dialética do processo de trabalho e das relações humanas em Marx e Engels, e ao Saber e Racionalidade Ambiental, teorizados por Leff. Foram utilizados, como instrumentos para coleta de dados, a observação participante, a entrevista semi-estruturada gravada e o levantamento documental, respeitando a Resolução CNS 196/96. A aproximação dos referenciais teóricos permitiu-nos considerar que, enquanto a ‘relação saúde, ambiente educação’ mostrou-se única e similar na concepção discursiva de distintos segmentos que compunham o CLS, a produção de sua relação nos limites da ação mostrou-se diferenciada entre os mesmos. Os agentes do controle social, a exemplo dos sujeitos de nossa pesquisa, estão mantendo seu trabalho nas modalidades permitidas pelo arranjo dos instrumentos disponíveis ao seu alcance. Com o arranjo posto, as divergências entre os interesses individuais e coletivos são reforçadas segundo algumas particularidades e facilidades, como as de tratar a saúde pelo reforço de ações educativas, preventivas e reivindicatórias de modo desentrosado, e, abdicando-se das medidas capazes de promover a saúde. Os modos de compensação desenvolvidos pelos sujeitos de pesquisa, então, ao mesmo tempo em que podem significar uma forma de enfrentamento à inércia diante das condições adversas ao trabalho, também podem descaracterizar a realidade situacional local e ficar aquém da produção da saúde socioambiental.
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    Contribuições acerca das políticas públicas em educação e o paradigma emergente
    (2006) Machado, Carlos Roberto da Silva
    A democracia local e global, enquanto processo sem fim e de alta intensidade como produção dos humanos autogeridos em suas relações com a natureza, é a utopia da produção política e teórica do autor. O conceito de produção é utilizado, de acordo com Lefèbvre (1973, 1971), num sentido mais amplo de geração de conhecimento, das relações, da sociedade, da produção material, das obras, das idéias, que é diferente de seu sentido mais restrito de produção de bens materiais, de coisas, de produto. Tendo tal concepção como pano de fundo, neste trabalho, apresentamos e discutimos os conceitos de Estado, política e “Estado em ação”, relacionando-os com os paradigmas societários e epistemológicos (SANTOS, 1999) utilizados na análise das políticas públicas e da gestão da educação.