Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

URI permanente desta comunidadehttps://rihomolog.furg.br/handle/1/484

O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    Contribuição da educação ambiental na explicitação e resolução de conflitos em torno dos recursos hídricos
    (2003) Berlinck, Christian Niel; Caldas, Ana Luiza Rios; Monteiro, Aline H. R. Rendall; Saito, Carlos Hiroo
    A Política Nacional de Recursos Hídricos, com o objetivo de assegurar à atual e às futuras gerações a disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos, apóia-se nos Comitês de Bacia Hidrográfica enquanto instrumentos para a gestão descentralizada deste recurso. No entanto, esta política por si só é incapaz de gerenciar os conflitos entre os diversos usuários, pela falta de tradição em processos participativos e explicitação, e busca de resolução consensuada dos conflitos. Este trabalho objetiva, assim, contribuir para a discussão teórico-metodológica das ações de Educação Ambiental, integrando modelos comportamentais e estruturais na resolução de conflitos. Incorpora o plano da esfera pública como palco das ações da Educação Ambiental. A estrutura apresentada fundamenta-se num referencial teórico de caráter crítico, com compromisso de ação emancipatória, voltado para a resolução de conflitos pelo empowerment sociocomunitário, que leve a uma maior eqüidade social.
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    A figueira e o machado raízes da educação ambiental no sul do Brasil: práticas educativas e militância ambiental na perspectiva do cronista Henrique Luiz Roessler
    (2008) Prado, Daniel Porciuncula; Baumgarten, Carlos Alexandre
    A presente tese constitui-se em um resgate das primeiras ações de práticas educativas e de ativismo ambientalista no Rio Grande do Sul/Brasil, que vivencia, entre o final da década de 30 e o início dos anos 60 do século XX, o desenvolvimento de um pioneiro e persistente movimento ambiental liderado por Henrique Luiz Roessler. Inicialmente a militância de Roessler se dá como fiscal florestal voluntário do Serviço Florestal no RS e, a partir de 1955, através da fundação da UPN, União Protetora da Natureza, com sede em São Leopoldo/RS. Entre 1957 e 1963, Roessler escreve, semanalmente, no jornal Correio do Povo, crônicas ambientalistas, abordando os mais diversos temas: poluição dos rios, pesca e caçadas predatórias, matas ribeirinhas, derrubadas florestais, reflorestamento, terras indígenas, poluição, urbanização desenfreada e áreas de conservação. As crônicas, fontes documentais daquela época, constituem o objeto de investigação da presente tese, que as examina no âmbito de um contexto histórico marcado por intensas transformações promovidas pelo impulso do capitalismo industrial, iniciado na era Vargas na década de 30, e continuado, nos anos 50, durante o governo de Juscelino Kubitschek. Como objetivo central, a tese se propõe a reconstruir a gênese das práticas educativas e da militância de cunho ambiental no Rio Grande do Sul, com ênfase na fonte jornalística Correio do Povo, entre 1957 e 1963, e a partir desta reconstituição histórica, sistematizar os diversos problemas ambientais recorrentes no Rio Grande do Sul à época; detectar e analisar os primeiros indícios de educação ambiental no RS presentes nas crônicas; investigar os possíveis conflitos entre o desenvolvimento capitalista emergente dos anos 50 e início dos 60 e os formadores de opinião ambiental; observar as alterações de paisagem à época provocadas pelo então modelo de desenvolvimento em curso. Para chegar a tais objetivos, a tese apresenta a hipótese de que as crônicas jornalísticas escritas por Henrique Luiz Roessler, bem como seu ativismo ambiental, configuram-se como ações situadas no campo da educação ambiental informal, contemplando fundamentos que estão na base da educação ambiental contemporânea. Amparada teoricamente nos conceitos de representação de Roger Chartier, e de meio ambiente, de Paula Brügger e Marcos Reigota, bem como na metodologia da escrita historiográfica e em procedimentos da análise de conteúdo, a pesquisa conclui que a atuação de Henrique Roessler situa-se no campo da educação ambiental, promovida tanto por suas crônicas semanais, como por sua atuação militante na União Protetora da Natureza (UPN), em atividades de fiscalização, elaboração de panfletos educativos, orientação em igrejas, escolas e junto às comunidades. Nesse sentido, a tese, ao reconstruir um capítulo da história ambiental do Rio Grande do Sul, busca configurar-se como um subsídio pedagógico que, no âmbito da Educação Ambiental, possa auxiliar na atuação de educadores e educadoras ambientais contemporâneos.
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    As histórias que os pescadores não contaram: construindo sonhos e narrativas através das vivências do grupo de artesãs da Barra
    (2008) Monteiro, Alice Fogaça; Rodrigues, Victor Hugo Guimarães
    A presente pesquisa de mestrado investiga as possibilidades de transformações em nossa realidade a partir dos nossos sonhos. Para isso, é estudada a experiência vivida dentro de um grupo de artesãs da comunidade pesqueira da 4ª Secç ão da Barra do Rio Grande/RS. Nesta comunidade a economia gira em torno da pesca artesanal e industrial, nas quais os homens exercem a profissão de pescadores. À suas mulheres, cabe o serviço doméstico e o cuidado com os filhos, impossibilitando-as de exercerem um trabalho fora de suas casas. No entanto, em 2004, o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambie ntal- NEMA ofereceu às mulheres da comunidade, diversos cursos de artesanato voltados à valorização local. Após os cursos, algumas das participantes decidiram formar o Grupo de Artesãs da Barra – GAB. Durante esses anos de convivência elas foram me contando sobre suas transformações, sonhos, realizações e superações, desencadeadas pelas vivên cias e convivências dentro do GAB. Desta forma, apostamos que a metodologia da pesquisa narrativa possibilita aos participantes da pesquisa, que ao mesmo tempo em que relatam suas experiências e sonhos, possam, reinventar-se, fazer uma nova leitura, se auto-conhecerem, abrindo assim possibilidades de reflexões que desencadeiem transformações. Assim, a través das narrativas das integrantes do GAB buscamos compreender as motivações que as fizer am “quebrar as regras de sua comunidade” e unirem-se na busca de uma nova vida e de novos sonhos. Portanto esta pesquisa, inserida no campo da Educação Ambiental n ão-formal, trata das transformações ocorridas em mim e nas mulheres do GAB viabilizadas por sonhos individuais e coletivos, despertos e constituídos através da educação ambien tal. Esperamos, a partir disso, evidenciar a importância do sonho tanto na vida dos educadores q uanto na vida dos educandos, percebendo o sonho como motivador e desencadeador de transformações de valores e atitudes dos seres humanos frente a si mesmos e ao mundo em que se inserem.
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    Sistemas Urbanos sob o Enfoque da Educação Ambiental: uma proposta utilizando o game SimCity e o programa STELLA
    (2006) Veiga, Rita de Cássia Gnutzmann; Santos, Arion de Castro Kurtz dos
    Este trabalho, desenvolvido dentro da linha de pesquisa EducaçãoAmbiental Ensino e Formação de Educadores (EAEFE) do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, objetivou consolidar uma proposta de Educação Ambiental, tendo por base a problematização da sociedade urbanizada, com o apoio da simulação dinâmica da cidade e o desenvolvimento da compreensão sistêmica, a fim de contribuir para o entendimento dos sócio-ecossistemas urbanos como forma de auxiliar a construção de sociedades sustentáveis12. A proposta consistiu na elaboração de material instrucional utilizado em curso oferecido a um grupo de pesquisa caracterizado por uma composição multidisciplinar e participação da sociedade civil, nos moldes do planejamento urbano participativo introduzido pelo Estatuto da Cidade. A proposta fôra composta por conceitos de dinâmica de sistemas urbanos, desenvolvidos por Jay W. Forrester (1969), fundamentos da Educação Ambiental, e utilização de ambiente virtual de aprendizagem, que contou com o software de modelagem computacional STELLA13 e o game SimCity14, da categoria simulação, ambos fundamentados em conceitos da dinâmica de sistemas. O método utilizado para a coleta de dados foi a observação e registro da interação do grupo a partir da realização das atividades propostas, depoimentos escritos pelos alunos como parte das atividades do curso, e gravação das discussões estimuladas por leituras e análises dos modelos urbano e de mundo. Os dados obtidos foram analisados com apoio do método de Análise Textual Qualitativa. Com essa proposta educativa pretendeu-se encontrar um novo viés para o estudo dos sistemas urbanos, através da linguagem lúdica propiciada pelos jogos de computador aliada à ferramenta de modelagem quantitativa. A pesquisa demonstrou, que a proposta foi capaz de estimular discussões de maneira a problematizar vários aspectos da sociedade urbana atual, entre eles: modelo econômico, social e cultural e responsabilidade ambiental-urbana. Também foi possibilitada a explicitação de alguns modelos mentais dos alunos acerca dos temas abordados.
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    Na interação com as produções televisivas, as crianças aprendem sobre gênero, violência e consumo
    (2006) Esperança, Joice Araújo; Dias, Cleuza Maria Sobral
    A presente investigação, integrada à linha de pesquisa Educação Ambiental: Ensino e Formação de Educadores/as, buscou investigar as interações que as crianças estabelecem com as produções televisivas, identificando ensinamentos presentes nesses espaços educativos, segundo o ponto de vista infantil. Fundamenta-se nas idéias de autores que estudam as temáticas TV-criança e TV-escola, dentre os quais destacam-se Giroux (2001), Merlo-Flores (2003), Porto (2001), Penteado (1999) e Moran (2003), para defender o argumento de que a mídia televisiva educa, ainda que tenha como objetivos informar, entreter e divertir. Participaram do estudo vinte e quatro estudantes de uma classe de alfabetização, de uma escola da rede pública de ensino do município do Rio Grande. Seguindo a abordagem qualitativa de pesquisa e as orientações de Sarmento e Pinto (1997), Dermatini (2002) e Gobbi (2002) sobre a condução da investigação com crianças, foram combinadas três técnicas de coleta de dados: Observação Participante, Entrevista Coletiva e Oficinas. Os principais achados da pesquisa indicam que as crianças constroem concepções de natureza, gênero, violência e consumo sob influência dos desenhos animados e seriados, aos quais elas têm acesso em seus cotidianos. Entretanto, foi possível inferir que as relações estabelecidas entre os sujeitos e as produções da mídia televisiva não se constituem como um processo homogêneo de assimilação passiva; ao contrário, as análises apontam para a existência de uma ação/influência mútua ou recíproca entre mídia e público infantil. Diante destas constatações, afirma-se a necessidade de que as propostas pedagógicas no contexto escolar considerem a diversidade de práticas e espaços de aprendizagem, como as mídias, pelos quais as crianças têm acesso a informações e constroem, de modo interativo, conceitos e valores na contemporaneidade.
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    À busca da cultura da relação educação e pesquisa: alguns projetos de ensino na Escola Silva Gama como horizonte de tematização
    (2006) Veiga Júnior, Álvaro; Molon, Susana Inês
    Pretendo apresentar este estudo como um produto de pesquisa e educação que transparecesse alguns significantes percursos de vida dos sujeitos, de seus ofícios e saberes, que aqui estão referidos. Duas professoras e um espaçotempo de projetos, numa escola pública, no Cassino, RS. Deu-se um processo de pesquisa que aproximou algumas trajetórias com produção de experiências inovadoras próximas, com identificação e valorização regional. A inovação parte de uma educação criativa frente à hegemonia do currículo Fordista-Taylorista, construto de uma lógica fabril disciplinar, estanque, que marginaliza as Ciências Humanas. Denominei as experiências selecionadas de práticas diferenciadas, de projetos escolares. Este estudo pretende versar sobre as escolhidas experiências, fornecendo, como objetivação da pesquisa, uma narrativa reflexiva, aprofundada e sistematizada, junto à construção de um quadro teórico coerente, aproximando-a do campo selecionado, movida pela problematização e tematização de pesquisa. As pesquisas participantes foram influenciadoras, por entender ser uma contracorrente do que se denomina de academicismo, cientificismo, de isolamento e superioridade que a Ciência consagrou. Este trabalho fundamenta-se num panorama de crise civilizatória, de impasses contemporâneos. Entende que o modelo Cartesiano-Baconiano-Kantiano é identificável como construtor de realidades da modernidade. Ainda busca construir seu quadro teórico em Educação Ambiental (EA), e, neste Programa de Pós-graduação, na linha de pesquisa Educação Ambiental: Currículo e Formação de Professores. A insatisfação com a escola fechada e burocrática aproximou tais experiências com os movimentos políticos e sociais, com a distensão do jugo setorizante que amiúde estabelece a tritomia educação formal, não formal e informal. Assim, a educação consagraria o seu modelo mental redutor e pragmático, que desconhece o desafio da sustentabilidade. São autoras/es aqui destacados; Arroyo(2000), Demo(1995, 1997, 2000, 2002), Grün(1995, 2002, 2003), Freire(1997, 2003), Lopes Velasco(2000), Reigota(1994, 1999, 2001), Souza Santos(1989,2003), Vorraber Costa(2002), entre outras/os. Esta escrita pode levar ao que é possível chamar de práticas pedagógicas diferenciadas, projetos de ensino, culturas colaborativas comunitárias e comunidades de aprendizagem. Os sujeitos, grupos de estudantes e educadoras que pretenderam ir além da cultura disciplinar, do currículo empedernido dos conteúdos, da não submissão ao paradigma da competição, do vestibular, do mercado, da imposição monolítica de uma sociedade da produção-consumo.Quanto à contribuição intencional mais específica deste estudo, aponto para o paradigma da interdependência nas esferas formativas de professores, inicial e continuada, contextualizadas no meio ambiente, como energia política e cultural para interferir nas configurações das instituições públicas.
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    Educação Ambiental com pescadores artesanais: um convite à participação
    (2006) Pereira, Maria Odete da Rosa; Gonçalves, Jussemar Weiss
    O presente trabalho propõe reflexão crítica sob o contexto em que se insere a pesca artesanal na região sul do estado do Rio Grande do Sul, mais especificamente nos municípios do entorno do estuário da Lagoa dos Patos. Numa perspectiva de pesquisa participante, busca unir teoria e prática numa visão dialética da realidade histórica, usando como instrumental teórico a apreciação e a consideração da educação ambiental transformadora e da teoria crítica. Através de encontros e visitas nas comunidades pesqueiras da região, o trabalho constitui-se na interação entre pesquisa e pescadores a fim de elencar elementos básicos para o subsídio de uma política de Educação Ambiental com pescadores artesanais. Considero que a trajetória nos movimentos sociais populares, as atividades dentro do movimento ambientalista e a oportunidade de atuar como profissional no Ibama/RS foi de suma importância na abordagem da temática. A observação participante no Fórum da Lagoa dos Patos me permitiu analisar aspectos cognitivos que se inserem nas ações de uma instância que objetiva compartilhar responsabilidades com o Estado no regramento e no uso dos recursos pesqueiros da região. As condições e possibilidades de viabilizar tais mecanismos de participação (Fóruns) dependem das vicissitudes do contexto político e da conjugação das forças sociais que se aglutinam em torno e disputam a representatividade. Na construção de uma ferramenta metodológica, torna-se relevante a base no contexto histórico da pesca e nas relações criadas pelo sistema capitalista. Este que expropria o pescador de si mesmo e da natureza através do trabalho alienado na pesca, gerando incertezas advindas da crescente poluição das águas e um conseqüente declínio do recurso pesqueiro, bem como um conflito com as inovações tecnológicas. Concluindo, este trabalho aponta para uma educação libertadora e transformadora como suporte para a gestão compartilhada do uso dos recursos pesqueiros, assim como uma peça fundamental na construção de condições para a sustentabilidade ambiental na pesca. Além disso, supõe que não é possível construir uma proposta de educação ambiental sem promover uma profunda reflexão diante das condições econômicas que permeiam as relações sociais e culturais dos pescadores artesanais, tornando-os cada vez mais um produto da sociedade capitalista atual que tudo transforma em mercadoria, inclusive as espécies pescadas que hoje recebem a denominação de recursos pesqueiros.
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    A formação universitária para o ambiente: educação para a sustentabilidade
    (2003) Guimarães, Simone Sendin Moreira; Tommasiello, Maria Guiomar Carneiro
    Este texto tem o objetivo de aprofundar a discussão sobre o papel da universidade na formação "ambiental" dos profissionais que coloca no mercado. Este aprofundamento se fez necessário a partir dos resultados de uma pesquisa, realizada junto a licenciandos em Ciências/Biologia, que revelou a ausência de discussão do conceito de sustentabilidade nos meios acadêmicos.
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    Democracia e arquitetura do poder na política nacional de Educação Ambiental
    (EDGRAF, 2009) Layrargues, Philippe Pomier
    O presente artigo discute de que forma se apresenta a distribuição do poder na implementação da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), segundo a Lei Federal nº 9.795/99 e seu Decreto de Regulamentação nº 4.281/02; e analisa os desafios presentes para a construção de um sistema nacional de gestão políticoinstitucional democrático da PNEA.
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    Ambiente e desenvolvimento sustentável: reflexão sobre a educação ambiental no âmbito da gestão ambiental empresarial
    (EDGRAF, 2009) Nogueira, Marinez Gil
    Este ensaio visa refletir sobre o cenário de mudanças contemporâneas no mundo do trabalho, ressaltando a inclusão da problemática ambiental na gestão das políticas públicas e privadas. Discute as possibilidades de existência de espaço no âmbito empresarial privado para realização de processos de educação ambiental. Analisa que os problemas ambientais não podem mais ser compreendidos apenas sob a ótica centrada nas ciências naturais, exigindo uma análise mais abrangente que inclua o componente social, ampliando a questão para uma dimensão sócioambiental. A estruturação deste trabalho apóia-se em um estudo bibliográfico, constituindo-se como uma reflexão teórica dividida em três partes. Na primeira, realiza-se um resgate histórico da emergência da discussão ambiental e do paradigma de sustentabilidade do desenvolvimento nas sociedades capitalistas, enfatizando a institucionalização no âmbito internacional de programas de educação ambiental. Na segunda parte, discorre-se a cerca da emergência de políticas de gestão ambiental no âmbito das empresas empresariais privadas, refletindo sobre o discurso de responsabilidade sócio-ambiental empresarial. Na última parte, realiza-se uma reflexão sobre as possibilidades de implementação de educação ambiental no âmbito empresarial, enfatizando a necessidade de desvelamento das reais intenções dessa ação de educação sob a perspectiva de sustentabilidade do desenvolvimento.