Universidade
Federal do Rio Grande
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IE - Instituto de Educação

URI permanente desta comunidadehttps://rihomolog.furg.br/handle/1/484

O INSTITUTO DE EDUCAÇÃO pauta suas ações na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e nas inter-relações com o ambiente, inserido no Ecossistema Costeiro, em consonância com a Filosofia e o Projeto Político-Pedagógico da Institucional. Com este propósito visa uma educação voltada para a vida, por meio de práticas educativas culturais, reflexivas e criativas na emergência de utopias e da "sensibilidade solidária para com o meio ambiente" (PPP-FURG). Esta unidade acadêmica tem por missão promover a educação plena e a formação integral do ser humano, com foco na formação de educadores, de modo a produzir conhecimentos na área do ensino e da aprendizagem e a desenvolver as potencialidades criativas. Com este sentido, busca implementar ações que tenham repercussões nos espaços educativos e na comunidade em geral para a melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento local e regional. Nosso compromisso é com a formação de educadores que, além da competência teórica, técnica e prática, têm um projeto alternativo de sociedade, bem como um compromisso com a construção de uma sociedade efetivamente democrática, dentro de uma ética fundada na justiça, na igualdade e na solidariedade humana.

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    Os fios que tecem a Rede Lilás no enfrentamento à violência contra as mulheres em um município do extremo sul do Rio Grande do Sul
    (2024) Pires, Marisa Barreto; Magalhães, Joanalira Corpes; Rizza, Juliana Lapa
    A presente tese foi produzida no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG e está vinculada à linha de pesquisa Educação Científica: implicações das práticas científicas na constituição dos sujeitos. O objetivo geral da pesquisa é investigar a constituição da Rede Lilás em um município do extremo sul do Rio Grande do Sul, a partir de fios narrativos produzidos com participantes que atuaram/atuam nessa rede de enfrentamento à violência contra as mulheres. A tese está fundamentada teórico e metodologicamente nos Estudos de Gênero e no pós- estruturalismo. Para produção dos dados utilizamos as ferramentas da pesquisa documental e entrevistas com roteiro semiestruturado. Nas análises, operamos com os conceitos de gênero, patriarcado, violência e políticas públicas, os quais auxiliaram na construção dos fios narrativos. As análises foram organizadas em três eixos. O primeiro eixo teve como objetivo apresentar alguns deslocamentos, que ocorreram na legislação brasileira e em outros documentos nacionais e internacionais, a fim de problematizar a constituição da Lei no 11.340/2006 - Lei Maria da Penha; no segundo, foi investigado o processo de constituição da Rede Lilás de um município do extremo sul do Rio Grande do Sul a partir de fios narrativos produzidos com profissionais que integraram/integram essa rede e por fim, no terceiro eixo foram discutidas as expectativas, os desdobramentos e os desafios percebidos pelas/pelos integrantes na constituição dessa Rede Lilás. Os fios narrativos permearam essa escrita, tendo em vista que ao serem interpenetrados no tear com o auxílio da navete, produziram o tecido - a tese. A constituição desse tecido ocorreu a partir dos deslocamentos que aconteceram na legislação pátria, fruto da mobilização dos movimentos de mulheres e da sociedade, que nos trouxeram até a Lei Maria da Penha. Na continuidade, os movimentos analíticos realizados possibilitaram que percebêssemos como aconteceu a constituição da Rede por meio dos fios narrativos oriundos das entrevistas. A partir das expectativas das servidoras públicas/dos servidores públicos que atuaram/atuam na Rede foi possível, também, perceber as fragilidades e os desafios que elas/eles enfrentaram/enfrentam em relação ao combate da violência contra a mulher no município em que a pesquisa aconteceu. Percebemos como desafios a dificuldade das mulheres vítimas retomarem seus estudos, não só pela falta de escolas para que as crianças possam estar em locais seguros, enquanto elas estudam, mas também por outras questões relacionadas à empregabilidade. A ausência de escolarização das mulheres vítimas e a impossibilidade de conseguirem exercer uma profissão, deixa-as dentro do ciclo da violência. Um outro desafio que surgiu, a partir dos fios narrativos, foi a importância e a necessidade de uma atuação e um trabalho, das instituições que compõem a Rede, mais integrado, a fim de evitar que as mulheres passem por situações de revitimização. Além disso, é preciso haver um cuidado, para que as servidoras/os servidores não pratiquem a violência de gênero no momento do atendimento as mulheres. Os fios narrativos evidenciaram a necessidade das instituições públicas oportunizarem cursos de formação às/aos profissionais que atuam diretamente e indiretamente com as vítimas de violência doméstica, a fim de tornar os serviços prestados mais eficientes e eficazes. Destaca-se, ainda, que a política pública de enfrentamento à violência contra as mulheres, deva ser uma política de estado, a fim deque a troca de gestoras públicas/gestores públicos não desconsidere um trabalho já iniciado, dessa forma os direitos dessas mulheres serão garantidos conforme a legislação vigente no Brasil.
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    Escola promotora da igualdade de gênero e de sexualidade: uma constituição em tramas históricas e no cotidiano da Educação Infantil
    (2024) Pereira, Lara Torrada; Ribeiro, Paula Regina Costa; Rizza, Juliana Lapa
    Esta tese de doutorado foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências da Universidade Federal do Rio Grande - Furg, na linha de pesquisa intitulada “Discursos, culturas e subjetividades na Educação em Ciências”. A pesquisa teve como objetivo investigar como uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), da cidade de Rio Grande/RS, vem se produzindo em meio a relações de poder/saber enquanto uma instituição que promove o debate das questões de gênero e de sexualidade. Esse estudo foi produzido a partir de algumas inspirações acerca do conceito de história proposto por Michel Foucault e sobre produção de experiência a partir de Jorge Larrosa, além dos conceitos-adjetivos de educação maior e menor, cunhados por Silvio Gallo. Ainda, a pesquisa apresenta ao longo da escrita, interlocuções com outros pressupostos foucaultianos, com o campo dos estudos de gênero e da educação para a sexualidade, que nos possibilitaram pensar gênero e sexualidade articulados com a Educação Infantil. Para a produção de dados, buscamos apoio na metodologia da investigação narrativa, a qual foi produzida a partir de quatro instrumentos: entrevistas com membros da gestão da EMEI e com duas professoras que participaram do Projeto Escola Promotora da Igualdade de Gênero; encontros narrativos com as professoras e a gestão da EMEI; construção de um diário com as percepções da pesquisadora ao longo do desenvolver da pesquisa; e outras fontes de dados narrativos que marcaram a EMEI. A análise se constituiu com base na ramificação de dois capítulos analíticos, que emergiram a partir dos dados narrativos, os quais entendemos como potentes para pensarmos na produção da EMEI enquanto uma escola promotora das questões de gênero e de sexualidade. No primeiro capítulo de análise, problematizamos fatos e acontecimentos presentes nas tramas históricas da EMEI, que se evidenciaram na luta da comunidade em que a escola está inserida geograficamente a fim de que ela existisse naquele espaço; na participação da EMEI no Projeto Escola Promotora da Igualdade de Gênero; na participação das famílias das crianças nas atividades e no cotidiano da EMEI; na trajetória acadêmica da professora Deborah Thomé Sayão, que dá nome à escola; e nos atravessamentos e feitos do movimento antigênero na escola. Já no segundo capítulo analítico, foram problematizadas algumas ações que emergiram do cotidiano escolar, que pulsaram nas relações desse cotidiano, as quais tomamos como educações menores e estão diretamente imbricadas na produção da EMEI enquanto uma escola que promove o debate das questões de gênero e de sexualidade. Além disso, nesse processo de constituir-se uma escola promotora, a EMEI reconhece a instituição escolar como espaço generificado e sexualizado. Com isso, busca questionar, relativizar, desnaturalizar, junto às crianças, às famílias e ao seu corpo docente, os entendimentos das normas de gênero e de sexualidade. Por fim, nessa escrita, apontamos que é necessário multiplicar as potencialidades de espaços de formação docente sobre as temáticas de gênero e de sexualidade com o intuito de que as escolas, desde a primeira infância, repensem coletivamente as normas que (re)produzem discriminações. É preciso buscar as brechas com o propósito de possibilitar um pensar diferente dos padrões, o qual possa reverberar na constituição das/os sujeitas/os.
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    Experiências e processos de subjetivação de homens autores de violência em grupos reflexivos de gênero da comarca do Rio Grande/RS
    (2023) Hatje, Luis Felipe; Magalhães, Joanalira Corpes; Ribeiro, Paula Regina Costa
    Esta tese de doutorado foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências, na linha de pesquisa “Discursos, culturas e subjetividades na Educação em Ciências”. A Lei Maria da Penha instituiu, em 2006, mecanismos de coibição da violência doméstica e familiar, estabelecendo medidas de prevenção, assistência e proteção às mulheres, como a formação de grupos reflexivos de gênero, compostos por homens autores de violência, para acompanhamento em centros de educação e reabilitação. A pesquisa tem como objetivo problematizar Grupos Reflexivos de Gênero da Comarca do Rio Grande/RS e as experiências dos homens autores de violência participantes desses grupos. E como objetivos específicos: analisar os aspectos regulatórios e legais dos grupos reflexivos gênero para homens autores de violência doméstica; problematizar as transformações das formas de punição, desde os suplícios até abordagens pedagógicas, e investigar a percepção dos homens que participam dos grupos em relação à função dessas práticas como instrumentos de reeducação para autores de violência; analisar as narrativas de homens autores de violência, a fim de perceber as experiências desses sujeitos sobre as relações de gênero e produções das masculinidades. Esta pesquisa está subsidiada nos estudos pós-estruturalistas, bem como em autoras/es que discutem a temática da violência doméstica e familiar articulada com os saberes educacionais e jurídicos.No que diz respeito às discussões em torno do campo da Educação em Ciências, este estudo parte do pressuposto de que a produção de saberes presentes nos grupos, as condições de possibilidade para emergência deles e as pedagogias envolvidas são construções históricas, sociais, culturais e discursivas, permeadas de valores e significados, os quais são representados e engendradas mediante relações de poder-saber. Como metodologia de pesquisa, valemo-nos de análise documental e de investigação narrativa. Dessa forma, foram realizadas: 1) análise documental da legislação protetiva da mulher e de documentos regulatórios dos Grupos Reflexivos de Gênero; 2) entrevistas com homens autores de violência envolvidos nesses grupos, facilitadores/as dos grupos e magistrada do Juizado da Violência Doméstica e Familiar; 3) produção de diários de campo. Para a análise dos dados, utilizamos algumas ferramentas de inspiração foucaultiana. Nas análises realizadas, verificou-se, nos documentos legais, série de estratégias para conduzir os sujeitos a conduta não violenta no ambiente doméstico, como recomendações de desconstrução da masculinidade hegemônica e possibilidade de produção e de vivência das masculinidades. Constatou-se existência de currículo nos grupos reflexivos de gênero, com a finalidade de tornar homens autores de violência capazes de se governarem. Por meio das entrevistas, constatou-se a violência doméstica vinculada às desigualdades de gênero e às visões dominantes de masculinidade. Por outro lado, inferiu-se participação dos homens nos grupos não enquanto prática punitiva, mas construindo processo pedagógico capaz de promover reflexões e responsabilização de atos. Assim, interpelados por construções socioculturais, a mudança de comportamentos violentos dos homens torna-se possível a partir de grupos reflexivos emergentes como estratégia para combater a violência. Portanto, a relevância desta pesquisa consistiu em promover o debate acerca de masculinidades de comportamento violento e de mecanismos utilizados para tentar inibir tais práticas.
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    Livro de Resumos do VIII Seminário Integrador do Gese, X Mostra Cultural sobre Diversidade Sexual e de Gênero, I Abeth na Pista
    (Ed. da FURG, 2025) Ribeiro, Paula Regina Costa; Magalhaes, Joanalira Corpes; Stein, Fabiana Loréa Paganini; Lopes, Mauricio Nazarete
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    Identidades de gênero e adultização : um estudo sobre erotização das infâncias e trabalho infantil a partir de videoclipes de MCs mirins compartilhados no YouTube
    (2019) Rodriguez, Rita de Cássia de Medeiros; Beck, Dinah Quesada
    A presente Dissertação de Mestrado em Educação que tem como título “Identidades de gênero e adultização: um estudo sobre erotização das infâncias e trabalho infantil a partir de videoclipes de MCs mirins compartilhados no YouTube”, que foi desenvolvida na Linha de Pesquisa Culturas, Identidades e Diferenças do PPGEDU do IE da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, teve como principal objetivo investigar a produção de identidades de gênero e o processo de adultização nas infâncias, com ênfase nos contundentes elementos: erotizaçao e trabalho infantil enquanto práticas sociais contemporâneas consentidas. Este trabalho buscou responder, ainda que provisoriamente, às seguntes indagações: Quais são os discursos e as representações sobre os modos de ser criança e os modos de ser menina/menino produzidos, expressos e veiculados a partir dos videoclipes em estudo? De que forma estes discusos e representações de gênero interpelam as crianças/infâncias contemporâneas na constituição de suas identidades? Este estudo se valeu dos aportes teórico-conceituais dos Estudos Culturais e dos Estudos de Gênero, sob a vertente pós-estruturalista. Foi realizada a observação de videoclipes de MCs mirins compartilhados no YouTube para produzir os dados acerca do problema em questão. Também realizei algumas conversações informais com as crianças das comunidades escolares onde trabalhei/trabalho. As indagações e considerações que emergiram destas observações, bem como das conversações foram registradas em um diário de anotações, com a intenção de suscitar, discutir, refletir, examinar/esquadrinhar, problematizar as questões que constituíram-se no problema de pesquisa. A pesquisa suscitou que os discursos e representações de gênero engendrados, apresentados e propagados pelos videoclipes estão estreitamente articulados com o processo de adultização infantil, evidenciando a recorrência de práticas de erotização e de trabalho infantil, remetendo-nos às ideias acerca dos borramentos, ultrapassagens, entrecruzamentos e/ou indeterminação de fronteiras entre o mundo dos adultos e o mundo das crianças.
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    Construindo identidades infantis em uma "nação corderosadora": gênero, classe social e raça em vídeos do Youtube
    (2019) Brayer, Jocieli Bezerro; Beck, Dinah Quesada
    A presente Dissertação de Mestrado em Educação intitulada ― Construindo identidades infantis em um ―Nacão corderosadora‖: gênero, classe social e raça em vídeos do YouTube, desenvolvida na linha de pesquisa Culturas, identidades e diferenças do PPGEDU da FURG buscou discutir de que modo as identidades infantis são forjadas dentro de um universo criado pela marca Pampili. A investigação buscou responder, ainda que provisoriamente, o seguinte problema de pesquisa: Quais os discursos e as representações sobre consumo e gênero encontram-se presentes no canal de uma marca voltada para o público feminino infantil, a saber, ―Mundo da Menina by Pampili‖, postados no YouTube. Inscrita nos referenciais teóricometodológicos do campo dos Estudos Culturais em Educação e nos Estudos de Gênero e operando com a etnografia de tela de inspiração Pós-Crítica, foram selecionados doze vídeos que funcionaram como corpus discursivo e analítico do presente estudo. Foi também utilizado na análise o site e o blog da marca para que o entendimento em relação ao universo criado pela marca pudesse ser mais amplo e melhor compreendido. As proposições que permeiam as análises suscitaram que as pedagogias culturais em operação através do consumo, da visibilidade e do embelezamento estão imbricadas nas relações das crianças consigo e para com a sociedade. Nessa direção, o estudo dialoga com a possibilidade de que as crianças parecem construir suas identidades no trânsito de universos culturais efêmeros, os quais educam e produzem sentidos na interlocução com as mídias.
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    Galeras e paqueras
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Amaral, Caroline Amaral
    Discutir sobre sexualidade dentro do ambiente escolar para muitos/as professores/as é um grande desafio. Lidar com uma turma de crianças e adolescentes pode trazer alguns assuntos para dentro da sala de aula, podendo causar algum " desconforto" para você, docente. Sexualidade, namoro, sexo, homossexualidade, "primeira vez"... dentre outras temáticas que podem estar presentes em rodas de conversa e, a partir disso, você se vê perante a situação de decidir se dá seguimento ao assunto, ou o interrompe o mais depressa possível.
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    As relações de gênero no espaço escolar
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Silva, Fabiane Ferreira da
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    Corpos, gêneros e sexualidades: questões que integram o PPP
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Barros, Suzana da Conceição de
    Para desenvolvermos nossas atividades diárias, como ir em um determinado local, cozinhar, limpar a casa, ministrar aula, por exemplo, é necessário pensarmos os caminhos que vamos traçar para alcançar o nosso objetivo. Na escola, isto não é diferente. Também é necessário planejar, isto é, pensarmos, organizarmos, definirmos metas, estabelecermos objetivos que queremos alcançar, para que as necessidades escolares sejam atendidas.
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    Entrevistada da edição: Cristiane Soares Bastos
    (Universidade Federal do Rio Grande - FURG, 2013) Ribeiro, Paula Regina Costa
    Neste espaço de nossa revista a professora Cristiane Soares Bastos, parceira do GESE, compartilha conosco suas experiências e relata como foi discutir as temáticas de corpos, gênero e sexualidades com crianças, através de um objeto lúdico.