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Federal do Rio Grande
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EENF - Escola de Enfermagem

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    Questões éticas do cotidiano profissional e a formação do enfermeiro
    (2011) Bordignon, Simoní Saraiva; Lunardi, Valéria Lerch; Dalmolin, Graziele de Lima; Tomaschewski, Jamila Geri; Lunardi Filho, Wilson Danilo; Barlem, Edison Luiz Devos; Zacarias, Caroline Ceolin
    Estudo de natureza qualitativa que objetivou conhecer as percepções das enfermeiras sobre como vivenciam os principais problemas éticos do cotidiano do trabalho e se a formação profissional recebida na graduação mostrou-se suficiente para o enfrentamento destes problemas. Os dados foram coletados entre março e abril de 2009, junto a cinco enfermeiras de uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário do Rio Grande do Sul, por meio de observações livres seguidas de entrevista semiestruturada. Utilizou-se a técnica de análise textual qualitativa no tratamento dos dados. Dos resultados emergiram duas categorias: a dimensão ética do cuidado e na formação profissional. Mostrou-se necessária uma reflexão mais profunda sobre o cotidiano do trabalho ainda na graduação, fortalecendo as futuras enfermeiras para o enfrentamento do exercício profissional. Paralelamente, precisa-se priorizar a construção de espaços para a reflexão e discussão coletiva dos profissionais atuantes, identificando e construindo novas maneiras de atuar eticamente.
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    Vivência do sofrimento moral no trabalho da enfermagem: percepção da enfermeira
    (2009) Barlem, Edison Luiz Devos; Lunardi, Valéria Lerch
    Com objetivo de analisar a percepção das enfermeiras frente ao Sofrimento Moral vivenciado no cotidiano da profissão, relacionando a sua frequência e intensidade, realizou-se uma pesquisa do tipo survey, de caráter exploratório-descritivo, com 124 enfermeiras de quatro hospitais do sul do Brasil. A coleta dos dados ocorreu mediante utilização de um questionário auto-aplicável, denominado Moral Distress Scale (MDS), sendo composto por 38 questões fechadas relacionadas à situações que acontecem no cotidiano da enfermagem, com o acréscimo de questões de caracterização dos sujeitos. Este questionário utilizava uma escala Likert de sete pontos. Ao final do instrumento, uma questão relacionada à vivência do Sofrimento Moral foi inserida, proporcionando verificar, de um modo geral, se a percepção das situações vivenciadas no trabalho provoca Sofrimento Moral nas enfermeiras, relacionando também à frequência e à intensidade. Durante a análise, foram identificados e validados quatro constructos relacionados à percepção do Sofrimento Moral vivenciado, definidos como: negação do papel da enfermeira como advogada do paciente, relacionado ao potencial não utilizado pela enfermagem para reivindicar os direitos dos pacientes; falta de competência na equipe de trabalho, relacionado à ausência de habilidade ou competência técnica que deveria existir ao executar uma ação específica de cada categoria profissional; desrespeito à autonomia do paciente, evidenciando o desrespeito ao auto-governo, à liberdade, privacidade, escolha individual e liberdade de vontade do paciente; obstinação terapêutica, relativo ao tratamento que não mais beneficia o paciente em condições críticas, sendo considerado fútil, inútil. A falta de competência na equipe de trabalho foi o constructo que mais influenciou na percepção de sofrimento (4,55), seguido pela negação do papel da enfermeira como advogada do paciente (4,30) que apresentou um nível intermediário de sofrimento. Obstinação terapêutica e desrespeito à autonomia do paciente apresentaram-se como os constructos que menos influenciam na percepção de sofrimento, respectivamente (3,60) e (3,57), com diferença pouco significativa entre ambos. Foi verificada a importância da realização de reuniões de trabalho como um elemento possivelmente relacionado ao Sofrimento Moral, sendo identificada a maior frequência de ocorrência de reuniões com menor intensidade de percepção de sofrimento. Os resultados da pesquisa apontam a necessidade e a importância de realizar outros estudos sobre a ética, problemas morais e, em especial, Sofrimento Moral na enfermagem e na saúde, de modo a contribuir para a transformação da realidade, mediante o enfrentamento de situações do ambiente de trabalho, reconhecidas como aceitáveis, apesar de se caracterizarem como moralmente inadequadas por atentarem contra os direitos das pessoas, usuários e trabalhadores.
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    Reconfigurando o sofrimento moral na enfermagem: uma visão foucaultiana
    (2012) Barlem, Edison Luiz Devos; Lunardi, Valéria Lerch
    Sofrimento moral pode ser entendido como dor ou angústia que pode afetar a mente, o corpo ou as relações interpessoais no ambiente de trabalho, em resposta a situações nas quais a pessoa reconhece sua responsabilidade moral diante dos conflitos, faz um julgamento moral sobre a conduta correta, porém sente-se impotente para executá-la por constrangimentos, forças opositivas, reconhecendo como inadequada sua participação moral. Partindo do contexto atual da enfermagem brasileira, mediante utilização do referencial teórico-filosófico foucaultiano, foi defendida a seguinte tese: os trabalhadores de enfermagem vivenciam situações que lhes provocam sofrimento moral e adotam estratégias de resistência para o seu enfrentamento. Foram objetivos deste estudo: elaborar e validar um instrumento que permita analisar a frequência e intensidade de sofrimento moral em trabalhadores de enfermagem, contemplando elementos do seu cotidiano profissional; conhecer as estratégias de resistência adotadas pelos trabalhadores de enfermagem, diante de situações de enfrentamento do sofrimento moral, numa perspectiva ética. O estudo foi desenvolvido em duas etapas, uma quantitativa e outra qualitativa. Na etapa quantitativa, a amostra constituiu-se de 247 profissionais das equipes de enfermagem de dois hospitais do sul do Brasil, um público e um filantrópico, aplicando-se a adaptação de um instrumento para verificar as situações que conduzem ao sofrimento moral. A análise obedeceu a três etapas: 1) análises descritivas; 2) análises de variância; 3) análises de regressão. Os resultados demonstram que o instrumento aplicado é válido e fidedigno, apresentando os requisitos necessários quanto a validade fatorial e consistência interna para ser utilizada em profissionais de enfermagem. Foram validados cinco constructos relacionados ao sofrimento moral, assim denominados: falta de competência na equipe de trabalho; desrespeito à autonomia do paciente; condições de trabalho insuficientes;negação do papel da enfermagem como advogada do paciente na terminalidade; negação do papel da enfermagem como advogada do paciente. Identificou-se que a percepção de situações que conduzem ao sofrimento moral é intensificada em enfermeiros; em trabalhadores de enfermagem que atuam em instituições com maior abertura ao diálogo, que realizam reuniões de equipe, atuantes em unidades de atendimento SUS, com menores jornadas de trabalho e maior número de trabalhadores por pacientes. Na etapa qualitativa, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com quinze profissionais de enfermagem de uma unidade de clínica médica do hospital público, escolhidos intencionalmente. Mediante Análise Textual Discursiva, foram construídas duas categorias: 1) negação de si e do outro – em que se percebe que os trabalhadores de enfermagem podem executar ações que se pautam predominantemente por imobilismo e conformismo, evitando enfrentamentos de quem representa o poder nas situações vivenciadas que lhes provocam sofrimento moral; 2) possibilidade de cuidado de si e do outro – em que os trabalhadores de enfermagem diante de situações que lhes provocam sofrimento moral exercem poder e resistência, seja com ações individuais, seja 10 coletivas. A enfermagem necessita ultrapassar as dimensões de imobilismo que, por vezes, se encontra, buscando formas concretas de modificação dos ambientes de trabalho resultantes do exercício de relações de poder e resistência, numa perspectiva ética e de relações construídas no coletivo.
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    Conhecimento específico de enfermeiros de um hospital universitário acerca do cuidado ao idoso
    (2009) Silva, Thiago Lago da; Santos, Silvana Sidney Costa; Pelzer, Marlene Teda; Barlem, Edison Luiz Devos; Arrieche, Tatiane Alonso
    O objetivo deste estudo foi identificar o conhecimento específico de enfermeiros de uma unidade de clínica médica de um hospital universitário do Sul do Brasil, acerca do cuidado à pessoa idosa. Foram sujeitos oito enfermeiras, com as quais se utilizou entrevista gravada e cujos depoimentos deram origem às categorias de análise, assim apresentadas: Pessoa Idosa; Política Nacional do Idoso; Preparo para Cuidar do Idoso; Cuidados Específicos de Enfermagem para o Idoso. Diante dos resultados, faz-se necessária a organização de um curso de aperfeiçoamento direcionado às enfermeiras investigadas, para que elas passem a ser multiplicadoras em relação à sua equipe e, assim, possam otimizar a qualidade de cuidados de enfermagem específicos prestado às pessoas idosas hospitalizadas.
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    Educação permanente: instrumento de trabalho do enfermeiro
    (2008) Silva, Bárbara Tarouco da; Barlem, Edison Luiz Devos; Lunardi, Valéria Lerch; Santos, Silvana Sidney Costa
    A questão educacional na enfermagem é ampla, podendo referir-se à educação formal em cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação, ou à educação em saúde voltada aos treinamentos em serviço. Ante a problemática do envelhecimento populacional, as características da sociedade moderna e o uso crescente de Instituições de Longa Permanência (ILPs) como residência dos idosos, a proposta deste texto reflexivo é enfatizar a relevância e necessidade da educação permanente para os trabalhadores que atuam em ILPs como uma estratégia fundamental para a transformação da realidade. Para tanto, inicialmente enfoca-se a educação permanente e sua interface com a educação problematizadora e libertadora de Freire, abordando-se a seguir algumas estratégias de educação permanente nestas instituições, em especial, os círculos de cultura pautados na dialogicidade.
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    Conhecimento específico de enfermeiros de um hospital universitário acerca do cuidado ao idoso
    (2009) Silva, Thiago Lago da; Santos, Silvana Sidney Costa; Pelzer, Marlene Teda; Barlem, Edison Luiz Devos; Arrieche, Tatiane Alonso
    O objetivo deste estudo foi identificar o conhecimento específico de enfermeiros de uma unidade de clínica médica de um hospital universitário do Sul do Brasil, acerca do cuidado à pessoa idosa. Foram sujeitos oito enfermeiras,com as quais se utilizou entrevista gravada e cujos depoimentos deram origem às categorias de análise, assim apresentadas:Pessoa Idosa; Política Nacional do Idoso; Preparo para Cuidar do Idoso; Cuidados Específicos de Enfermagem para o Idoso. Diante dos resultados, faz-se necessária a organização de um curso de aperfeiçoamento direcionado às enfermeiras investigadas, para que elas passem a ser multiplicadoras em relação à sua equipe e, assim, possam otimizar a qualidade de cuidados de enfermagem específicos prestado às pessoas idosas hospitalizadas.
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    Relação dos trabalhadores da enfermagem com idosos hospitalizados e seus familiares
    (2008) Fontella, Juliana Jornada; Silva, Bárbara Tarouco da; Barlem, Edison Luiz Devos; Santos, Silvana Sidney Costa
    Objetivo: analisar a relação entre idosos hospitalizados, seus familiares e a equipe de enfermagem na Unidade de Clínica Médica de um hospital universitário. Metodologia: pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, cujos dados foram obtidos através de entrevistas semi-estruturadas. Participaram do estudo nove profissionais de enfermagem e seis idosos com seus respectivos familiares. Resultados: após a análise dos dados verificaram-se categorias originárias dos trabalhadores e dos idosos e seus familiares. Conclusão: a partir dos resultados foi proposta a apresentação de um curso de capacitação para a melhoria do cuidado de enfermagem, partindo do interesse dos trabalhadores e de suas sugestões.
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    Conhecimento específico de enfermeiros de um hospital universitário acerca do cuidado ao idoso
    (2009) Silva, Thiago Lago da; Santos, Silvana Sidney Costa; Pelzer, Marlene Teda; Barlem, Edison Luiz Devos; Arrieche, Tatiane Alonso
    O objetivo deste estudo foi identificar o conhecimento específico de enfermeiros de uma unidade de clínica médica de um hospital universitário do Sul do Brasil, acerca do cuidado à pessoa idosa. Foram sujeitos oito enfermeiras, com as quais se utilizou entrevista gravada e cujos depoimentos deram origem às categorias de análise, assim apresentadas: Pessoa Idosa; Política Nacional do Idoso; Preparo para Cuidar do Idoso; Cuidados Específicos de Enfermagem para o Idoso. Diante dos resultados, faz-se necessária a organização de um curso de aperfeiçoamento direcionado às enfermeiras investigadas, para que elas passem a ser multiplicadoras em relação à sua equipe e, assim, possam otimizar a qualidade de cuidados de enfermagem específicos prestado às pessoas idosas hospitalizadas. PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem; Cuidados de enfermagem; Idoso.
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    O papel do enfermeiro na instituição de longa permanência para idosos
    (2008) Santos, Silvana Sidney Costa; Silva, Bárbara Tarouco da; Barlem, Edison Luiz Devos; Lopes, Russilene da Silva
    Este artigo de atualização se propõe a ampliar o campo da Enfermagem Gerontogeriátrica, tendo por objetivo identificar o papel do enfermeiro na Instituição de Longa Permanência para Idosos. Com este propósito, foram utilizadas como fonte de dados material bibliográfico da Gerontologia e da Enfermagem/Saúde, a experiência adquirida em trabalho de extensão permanente, e principalmente, a vivência profissional dos autores em Instituição de Longa Permanência para Idosos. Questões abordadas: importância do enfermeiro em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos; funções do enfermeiro em uma Longa Permanência para Idosos; perspectivas do enfermeiro em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos: a multi/interdisciplinaridade. Atuar como enfermeiro em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos torna-se um campo profissional emergente e promissor.
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    Percepções das enfermeiras frente aos sentimentos de quem vivencia o processo de morrer e morte
    (2006) Rosa, Ananda Fialho; Lunardi, Valéria Lerch; Barlem, Edison Luiz Devos; Lunardi Filho, Wilson Danilo
    Durante a formação das enfermeiras, estas, muitas vezes, não se sentem preparadas para lidar com pacientes e familiares que vivenciam o processo de morrer e a morte. Aprendem isso no cotidiano profissional e muitos sentimentos podem não ser reconhecidos, ao mesmo tempo que o cuidado prestado pode não corresponder às necessidades tanto do paciente como de seus familiares. Assim, tivemos como objetivo conhecer a percepção das enfermeiras acerca das manifestações e sentimentos expressos por pacientes e familiares que vivenciam este processo. Realizamos uma pesquisa qualitativa, mediante entrevistas semi-estruturadas com enfermeiras atuantes em unidades de tratamento intensivo de dois hospitais do Extremo-Sul do país. Através da análise textual, construímos duas categorias: pacientes e familiares sob o olhar das enfermeiras; e dificuldades e estratégias das enfermeiras diante do processo de morrer e morte. As enfermeiras percebem nos pacientes sentimentos de solidão, de medo, da morte como um alívio, de dor, raiva e revolta, entre outros; e nos familiares, angústia, impotência e medo. Segundo as enfermeiras, o preparo para atuar nestas situações advém de vivências consecutivas, reforçando a necessidade de uma maior preparação para que as futuras enfermeiras não ingressem na vida profissional tão desinstrumentalizadas para enfrentar tais situações.