EENF - Escola de Enfermagem
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- ItemAbordagem das diretivas antecipadas de vontade no processo de formação dos estudantes de enfermagem, medicina e psicologia(2022) Godinho, Maria Luzia Machado; Barlem, Edison Luiz DevosOs avanços nas ciências médicas e da saúde têm contribuído para o surgimento detratamentos que prolongam a vida dos pacientes, aumentando bastante a expectativa de vida, nem sempre com qualidade e saúde. Dessa forma, a crescente necessidade de gerenciar o processo de morte e morrer, mantendo-se a integridade e o respeito à autonomia pessoal, bem como, a refutação à futilidade terapêutica, privando as pessoas de uma morte digna, foi conduzindo o surgimento das Diretivas Antecipadas de Vontade. Foi objetivo geral do estudo: analisar o conhecimento, experiências, atitudes e nível de confiança dos estudantes de enfermagem, medicina e psicologia diante das Diretivas Antecipadas de Vontade. Foram objetivos específicos: adaptar culturalmente e validar um instrumento que permita medir o conhecimento, experiências, atitudes e nível de confiança dos estudantes de enfermagem, medicina e psicologia diante das Diretivas Antecipadas de Vontade; analisar o conceito de diretivas antecipadas de vontade segundo o modelo evolucionista de Rodgers; construir e validar um material didático digital de apoio aos estudantes sobre diretivas antecipadas de vontade. O estudo defendeu a seguinte tese: o conhecimento adquirido ao longo da formação universitária sobre diretivas antecipadas de vontade, associados às experiências vivenciadas pelos estudantes da enfermagem, medicina e psicologia podem oportunizar ações que fortalecem a autonomia dos pacientes em processo de morte e morrer. Tratou-se de estudo metodológico, quantitativo e descritivo realizado com acadêmicos de graduação em enfermagem, medicina e psicologia da Universidade Federal do Rio Grande. Na parte metodológica, um instrumento internacional foi adaptado transculturalente conforme as etapas de Beaton. O instrumento validado, que busca descrever o conhecimento, atitudes e experiências dos futuros profissionais da saúde com relação às diretivas antecipadas de vontade possui 115 itens divididos em oito dimensões. Na etapa quantitativa, o instrumento adaptado foi encaminhado via email para 60 acadêmicos dos três cursos citados. As coletas ocorreram entre entre fevereiro e julho de 2022. Os dados foram analisados pelo Statistical Package for Social Sciences. Todos preceitos éticos foram cumpridos em sua integralidade. Os resultados da presente tese foram apresentados sob forma de três artigos científicos. No primeiro artigo, que objetivou analisar os conhecimentos, atitudes, nível de confiança e experiências acerca das diretivas antecipadas de vontade dos acadêmicos, foi identificado ínfimo conhecimento em relação ao que realmente se trata as diretivas. Em relação às atitudes, o score no curso de graduação em medicina, totalizou uma moda de 53 pontos, no curso de graduação em psicologia uma moda de 49 pontos e por último, no curso de graduação em enfermagem com 47 pontos, de um total de 59 pontos totais. A maioria dos acadêmicos nunca tiveram nenhuma experiência com as diretivas. Em relação ao nível de confiança, verificou-se um nível decrescente do curso de psicologia (menor confiança) para o curso de medicina (maior confiança). No segundo artigo, evolução conceitual das diretivas antecipadas de vontade com base no modelo de Rodgers, considera-se que o termo diretiva possui características marcantes de seus atributos, como por exemplo, manifestação autônoma; conjunto de desejos, bem como, a própria autonomia, atributo este que define o real objetivo deste documento. Ainda, as consequências também são percebidas como positivas para o indivíduo, visto até como algo que facilita uma dignidade no momento da morte. Porém, nos antecedentes ainda se percebe uma dúvida em relação a aplicabilidade e validade deste documento. No terceiro artigo foi apresentado o processo de construção de material didático pedagógico digital sobre as diretivas antecipadas de vontade.. Espera-se que com o material construído, desperte dos acadêmicos para o aprofundamento do tema podem contribuir para que essa temática seja mais discutida ao longo dos corredores universitários. Como considerações finais, que reforçam a tese apresentada, ficam alguns questionamentos: Como os futuros profissionais de saúde estarão preparados para lidar com os desejos do paciente promovendo as diretivas? Como esses conteúdos devem ser abordados em ambiente de sala de aula? Como será possível ultrapassar as barreiras culturais que ainda nos impedem de planejar o fim de vida com autonomia e dignidade?
- ItemAbordagem e protocolos de prevenção e controle no manejo clínico da covid-19: sob a ótica dos trabalhadores de enfermagem(2021) Corrêa, Natália Lopes; Silveira, Rosemary Silva daEm dezembro de 2019, em Wuhan na China, foi descoberto o coronavírus, responsável pela síndrome respiratória aguda grave e sua rápida disseminação provocou uma preocupação mundial, visto a necessidade de organização dos sistemas de saúde. No Brasil, as instituições precisaram abrir novos leitos de internação e de Unidade de Terapia Intensiva, recrutar trabalhadores da saúde e comprar insumos para o atendimento dos usuários com a covid-19. Teve-se como objetivo geral analisar a implantação das abordagens e protocolos de prevenção e controle no manejo clínico da covid-19 por trabalhadores da enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva e/ou Semi-Intensiva e, como objetivos específicos: conhecer as facilidades e/ou potencialidades, bem como, as dificuldades e/ou fragilidades, evidenciadas pelos trabalhadores de enfermagem, durante a implantação de abordagens e protocolos de prevenção e controle no manejo da covid-19. E, ainda, conhecer os impactos gerados aos profissionais face ao enfrentamento da covid-19. Desenvolveu-se um estudo qualitativo, do tipo exploratório- descritivo, por meio de entrevistas semiestruturadas de modo on-line, no período de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, com 30 trabalhadores de enfermagem, atuantes em unidades de unidade terapia intensiva e semi-intensiva, de três Hospitais de Ensino do Estado do Rio Grande do Sul. Utilizou-se como critério de inclusão ser enfermeiro ou técnico de enfermagem, com no mínimo 60 dias de atuação com pacientes covid-19, e critérios de exclusão: estarem de férias ou afastados por licença saúde. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra e submetidas a análise textual discursiva. Obteve-se a aprovação do Comitê de Ética, mediante CAAE 30950420.9.0000.5324. Os resultados encontrados foram: a organização da estrutura física para o isolamento e atendimento ao paciente covid-19; controle dos fluxos de entradas e saídas de profissionais e pacientes; a utilização de pressão negativa e filtro High Efficiency Particulate Arrestance; a disponibilidade de roupas; equipamentos de Proteção Individual e banho como protocolo de prevenção; a realização de capacitações; testes e vacinação para os trabalhadores; o reajuste da insalubridade para 40% e o sentimento de valorização por ajudar o próximo. Ainda, os trabalhadores relataram medo do desconhecimento da doença; intercorrências do paciente pela instabilidade clínica; pouco conhecimento inicial sobre a doença; inexperiência de alguns profissionais da equipe multidisciplinar; número reduzido de profissionais; intervenções para a manutenção de máscaras PFF2; dificuldades de adaptação aos diferentes protocolos; tais como de intubação oro-traqueal, posição prona. O pouco apoio da gestão; o medo de contaminação pessoal e dos familiares; a tristeza de presenciar o sofrimento do paciente e seus familiares, assim como o preparo do corpo pós-morte e as lesões decorrentes do uso dos equipamentos de proteção impactaram a vida dos trabalhadores, ocasionando exaustão física e psicológica. Evidenciou-se que as instituições conseguiram adotar medidas de prevenção da disseminação do vírus para as demais unidades e também contaminação dos trabalhadores. Porém, no que se refere aos impactos negativos gerados aos profissionais, observa-se a necessidade, por parte das instituições, de adotarem ações direcionadas à saúde dos trabalhadores de enfermagem no enfrentamento da covid-19.
- ItemAborto espontâneo em mulheres residentes nas proximidades do parque industrial do município do Rio Grande/RS(2005) Tuerlinckx, Patrícia da Silva; Soares, Maria Cristina FloresCom a intenção de contribuirmos para o conhecimento dos riscos da exposição ambiental e a influência de outros fatores sobre a saúde, realizou-se este estudo transversal, com mulheres em idade fértil (15-49 anos)residentes nas comunidades próximas ao parque industrial do município do Rio Grande/RS, sendo identificado a prevalência de abortos espontâneos e os fatores relacionados a este desfecho. A amostra compreendeu 565 mulheres, residentes nas áreas consideradas exposta (E) e não exposta(NE), de acordo com a distância do parque industrial e a análise do mapa dos ventos do município. Foram entrevistadas 285 mulheres da área E e 280 da área NE. Para avaliação dos fatores de risco, foi aplicado um questionário, o qual contemplava as condições socioeconômicas, os fatores ambientais e as condições de moradia, a história reprodutiva prévia e morbidades. Para análise dos dados foram utilizados o teste qui-quadrado e regressão logística não-condicionada. Das mulheres entrevistadas que já gestaram (n=412) 17,7% referiram ocorrência de aborto espontâneo. Na análise bivariada verificou-se que o desfecho estudado mostrou associação significativa com idade da menarca, apresentando-se como fator de proteção(OR=0,26 (IC=0,11-0,55); p=0,0008) a idade da menarca entre 11 e 13 anos. O número de filhos também mostrou associação com a ocorrência de aborto espontâneo, apresentando um aumento do risco para três ou mais filhos (OR=4,00 (IC=1,86-8,58); p=0,001). A história de doença sexualmente transmissível(DST) também apresentou tendência à significação (OR=2,01 (IC=0,97-4,15); p=0,06). Após ajuste com as variáveis do modelo teórico hierarquizado, a presença de três ou mais filhos (OR=2,94(IC=1,28-6,77); p=0,009) e a história de DST(OR=2,55 (IC=1,13-5,77); p=0,02) permaneceram significativamente associados ao desfecho estudado. Nesta análise, o fato da mulher não possuir água encanada dentro de casa mostrou uma tendência de associação com a ocorrência de aborto espontâneo (OR=4,01 (IC=0,85-18,87); p=0,08). Não foi observada associação significativa entre o local de moradia nas proximidades do parque industrial e o desfecho investigado. Além desta análise, este estudo também mostrou dados importantes sobre a saúde reprodutiva dessas mulheres: 51,2% (E) e 40,6% (NE) das mulheres tiveram a primeira gestação entre 12 e 19 anos (n=412); 30,5% possuíam três ou mais filhos (n=393); 13,6% (E) e 8,3% (NE) das mulheres que não menstruavam era devido à menopausa precoce (n=80); 72,7% utilizavam algum método contraceptivo (n=513), sendo 52,3% de pílula e 23,6% de laqueadura (n=373); 56,0% das esterilizações ocorreram entre 19 e 30 anos (n=75); 39,5% nunca realizaram preventivo de câncer uterino (n=565). Quanto à influência da exposição ambiental sobre o desfecho estudado, sugerimos a realização de outros estudos com o uso de biomarcadores, para identificar uma possível influência do ambiente sobre a saúde reprodutiva nessa população ou para afastar definitivamente essa suspeita. Os resultados desse estudo poderão subsidiar novas políticas de saúde, relacionadas com a saúde da mulher neste município. Contribuirão também para uma nova prática assistencial dos profissionais de enfermagem/saúde, onde a questão ambiental seja levada em consideração e priorizada a educação em saúde, sobretudo com relação às questões que se referem aos resultados encontrados.
- ItemAbsenteísmo de trabalhadores de uma indústria calçadista do Sul do Brasil: implicações para a saúde do trabalhador(2020) Roloff, Daniela Inês Thier; Cezar-Vaz, Marta ReginaO absenteísmo é a frequência e/ou duração do tempo de trabalho perdido quando o trabalhador não comparece ao trabalho, seja por falta, atraso ou algum motivo interveniente. Tal situação compreende a interação de uma série de fatores psicológicos, organizacionais, médicos, sociais e econômicos, uma vez que provêm de interações complexas entre trabalhador e seu trabalho, inclusive fatores de nível macro, com ponto de vista social, econômico e político, que devem ser considerados. O estudo teve como objetivos: caracterizar o absenteísmo de trabalhadores de uma indústria do setor calçadista; analisar fatores associados com o tempo de afastamento dos trabalhadores; analisar variáveis dos eventos de afastamento que podem estar relacionadas ao absenteísmo de mulheres trabalhadoras do setor calçadista e analisar a relação dos principais motivos de afastamento e a caracterização do processo de trabalho. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter exploratório, descritivo, retrospectivo e transversal analítico ao fenômeno do absenteísmo, com trabalhadores de uma indústria calçadista do Sul do Brasil. A fonte de dados foi um banco que conteve variáveis de eventos de afastamento dos trabalhadores, no período de março a dezembro de 2017. Ainda, utilizou-se o documento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais de 2017, que auxiliou em informações pertinentes aos setores, cargos, descrição das atividades e riscos ambientais. Os dados foram analisados por frequências absolutas e relativas, teste qui quadrado de Pearson em conjunto com o teste dos resíduos ajustados, análise de Regressão de Poisson univariada e multivariada e modelo de Regressão Logística Multinomial. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05). O projeto teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande, parecer nº 208/2019. Participaram do estudo 572 trabalhadores, entre 329 mulheres e 241 homens, que emitiram 1902 eventos de afastamento, 1343 e 557, respectivamente. O absenteísmo ficou caracterizado pela predominância do sexo feminino, média idade e um a três anos de trabalho. Setores e cargos que mais afastaram foram os operacionais, eventos mais emitidos foram atestados médicos, externos à empresa e os grupos de CID que tiveram maior predominância foram os Z (acompanhamentos, consultas e exames), K (digestivo) e J (respiratório). Mulheres se afastam mais do que homens, porém emitem eventos mais curtos em relação ao tempo de afastamento. Os fatores individuais são mais influenciadores que os organizacionais, pelo ciclo biológico e de vida da mulher, bem como suas responsabilidades familiares e domésticas. Características do processo de trabalho dos três setores, com mais frequência de eventos, trouxeram pontos importantes na possível relação dessas com o perfil de afastamentos, como os setores e cargos da área operacional que podem ter relação com o tipo de atividades executadas e os riscos químicos ocasionando doenças respiratórias. Ainda, os afastamentos por transtornos mentais e comportamentais e distúrbios osteomusculares não apresentaram associação estatisticamente significativa, porém pelas frequências e relevância temática, devem ser considerados nos afastamentos da indústria calçadista, uma vez que o tipo de atividade executada, ambiente de trabalho, risco ergonômico e relações interpessoais podem aumentar o absenteísmo por esses motivos.
- ItemAbsenteísmo e sua relação com o ambiente de trabalho e sua interferência no cuidado de enfermagem(2010) Barboza, Michele Cristiene Nachtigall; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler deA presente pesquisa teve como objetivo estudar o absenteísmo, sua relação com o ambiente de trabalho e sua interferência no cuidado de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, com base na teoria sistêmica, que considera seus elementos integrantes interdependentes, interrelacionados, influenciando-se mutuamente. A coleta de dados ocorreu nos meses de junho a agosto de 2009. Com a finalidade de conhecer a unidade com maior percentual de absenteísmo, conforme critério estabelecido, realizou-se, junto ao serviço de recursos humanos o levantamento das faltas dos trabalhadores de enfermagem no ano de 2008. Obteve-se como resultado a unidade de clínica cirúrgica com maior índice de absenteísmo. Como método para coleta de dados optou-se pela observação sistemática da unidade selecionada, a fim de encontrar relação do absenteísmo com o ambiente de trabalho e entrevista semi-estruturada com os enfermeiros dessa unidade. Para análise, interpretação e discussão dos dados foi utilizado o método da análise temática. Diante do objetivo, da questão pesquisa e dos respectivos pressupostos foram desenvolvidos dois artigos: “O absenteísmo dos profissionais de enfermagem hospitalar e sua relação com o ambiente de trabalho” e “O absenteísmo e sua interferência no cuidado ao cuidador de enfermagem hospitalar”. Os resultados do primeiro artigo mostraram que a estrutura física e recursos materiais apresentavam-se inadequados, tanto em quantidade como em qualidade e que os recursos humanos encontravam-se diminuídos gerando a sobrecarga de trabalho que desencadeou problemas como: insatisfação, falta de comprometimento e discussões entre equipe, os quais evidenciaram relação direta entre o absenteísmo e o ambiente de trabalho. E os resultados do segundo artigo demonstraram que a falta de dimensionamento de pessoal ou realizado de forma errônea, acarreta absenteísmo na unidade, sendo que o mesmo interfere, negativamente, no ser humano cuidador/trabalhador nas suas multidimensões, comprometendo sua dimensão biológica ao desenvolver o adoecimento; dimensão psicológica por ocasionar o estresse ocupacional. Além disso, compromete a dimensão social por prejudicar as relações interpessoais entre equipe, enquanto na dimensão espiritual ele predispõe a falta de comprometimento, solidariedade, insatisfação. Enfim, percebeu-se que, o absenteísmo repercutiu, negativamente, no cuidado prestado ao cliente, pois, o mesmo não foi atendido de forma integral, devido à sobrecarga de trabalho estabelecida pelos recursos humanos diminuídos. Da mesma forma ele causa prejuízos no cuidador, integrante da equipe de enfermagem, que necessita absorver as atividades do profissional que está ausente, gerando excesso de trabalho e predispondo-o ao adoecimento. Além disso, as outras dimensões humanas, de forma sistêmica, também sofrerão as conseqüências do absenteísmo. Desta maneira, conclui-se que existe relação entre o ambiente de trabalho com o absenteísmo dos trabalhadores de enfermagem hospitalar, e que, de forma sistêmica, irá interferir no cuidado prestado, repercutindo de forma desfavorável na saúde do cuidador nas suas multidimensões e na diminuição da qualidade do cuidado prestado ao cliente.
- ItemO acesso ao ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande na rede de atenção à saúde da microrregião litoral lagunar do Rio Grande do Sul: estudo de caso com gestores, profissionais e controle social(2016) Costa, Cesar Francisco Silva da; Vaghetti, Helena HeidtmannEsta pesquisa teve como objetivo geral caracterizar o acesso ao ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande. A tese que se buscou sustentar baseiase em que “O acesso ao ambulatório do Hospital Universitário, da Universidade Federal do Rio Grande, na rede de atenção à saúde da microrregião litoral lagunar do Rio Grande do Sul, ocorre para além da pactuação intergestores”. Trata-se de um Estudo de Casos Múltiplos Integrados, realizado nos municípios de Rio Grande/RS, São José do Norte/RS, Santa Vitória do Palmar/RS e Chuí/RS, sendo a Unidade Integrada 1, cada um dos quatro municípios que compõem a microrregião, e a Unidade Integrada 2, o ambulatório do Hospital Universitário, da Universidade Federal do Rio Grande. Os aspectos éticos foram respeitados em sua totalidade e os dados foram coletados em documentos referentes à rede de atenção à saúde na região, documentos jurídicos; e-mails e por meio de entrevistas com gestores, funcionários do serviço de regulação em saúde, profissionais de saúde e presidentes dos conselhos municipais de saúde dos municípios envolvidos no estudo. As entrevistas foram realizadas utilizando um roteiro elaborado inspirado na proposta da Organização Pan-Americana de Saúde para avaliação das redes de atenção à saúde e em uma adaptação baseada no questionário proposto por Eugênio Vilaça Mendes para avaliação do seu grau de integração. A análise foi realizada sob este mesmo roteiro e as falas foram analisadas a partir de Análise Textual Discursiva. As categorias decorrentes deste processo foram processadas por meio do método dedutivo, levando-se em consideração as Políticas Públicas que estabelecem as diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde e o conceito de Rede de Atenção à Saúde, com os elementos que a constituem: a população, a estrutura operacional e o modelo de atenção à saúde. Como resultado encontrou-se que nenhum dos municípios estudados apresentou capacidade ótima para operar a rede de atenção à saúde, o que indica que na microrregião ainda não tem uma rede integrada de atenção à saúde. No processo de análise textual discursiva, duas categorias foram produzidas das entrevistas e dos documentos utilizados como fonte de evidência. Categoria 1 - O acesso tensionado e a regulação da demanda de consultas especializadas no sistema de referência e contrarreferência; Categoria 2 - O acesso aos serviços de saúde com a utilização de ações judiciais para obter o direito de assistência. Concluiu-se que o acesso ocorre também pela ação direta dos gestores, dos profissionais de saúde e do controle social, seja por tensionamentos na rede de atenção à saúde, seja por judicialização, dando sustentação à Tese “O acesso ao ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande, na rede de atenção à saúde da microrregião litoral lagunar do Rio Grande do Sul, ocorre para além da pactuação intergestores”.
- ItemAcesso e resolutividade: satisfação dos usuários de serviços de proteção às vítimas de violência intrafamiliar(2011) Ribeiro, Juliane Portella; Silva, Mara Regina Santos daA violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes, no Brasil, tem aumentado gradativamente nos últimos anos. Os altos índices apontam para a complexidade que envolve o problema, exigindo que profissionais de saúde intensifiquem o cuidado às famílias e mobilizando diversas instâncias governamentais e não governamentais. A necessidade de que o fenômeno seja considerado uma emergência determina que sejam implantadas ações concretas e imediatas desenvolvidas pela rede de serviços que atendem as famílias. Visando reduzir suas consequências, o acesso aos serviços sociais e de saúde e a resolutividade das ações empreendidas são elementos vitais para combater os altos índices de violência intrafamiliar. O acesso e a resolutividade, em conjunto, correspondem à capacidade do serviço de ofertar cuidados coerentes com as necessidades de seus usuários. Este estudo teve como objetivo geral analisar a satisfação das famílias em relação ao acesso e à resolutividade das ações e serviços de dois serviços de proteção às vítimas de violência intrafamiliar do município do Rio Grande/RS. Constituem seus objetivos específicos: (1) Analisar a satisfação das famílias em relação ao acesso aos serviços que atendem situações de violência intrafamiliar no município do Rio Grande/RS; (2) analisar a satisfação das famílias em relação à resolutividade das ações desenvolvidas em serviços que atendem famílias em situações de violência intrafamiliar no município do Rio Grande/RS. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter descritivo e exploratório. A amostra foi composta pelas informações contidas em 113 avaliações realizadas por famílias vinculadas ao CREAS e ao Conselho Tutelar, as quais foram coletadas no período de 2008 a 2009, através da aplicação de um questionário que avalia a satisfação dos usuários de serviços de saúde mental(SATIS-BR-Usuário). As informações selecionadas foram submetidas a análises descritivas, de correlação canônica e de regressão múltipla. Os resultados indicam alta correlação entre acesso e resolutividade (RC= 0,8659) e que os serviços são considerados de fácil acesso pelas famílias quando são, sobretudo, receptivos (0,883837), as tratam com respeito e dignidade (0,858614) e as escutam (0,626720). Sendo possuidor de tais características, aspectos como tempo de deslocamento até o serviço e informações sobre o tratamento prestado adquirem menor importância para o usuário. A resolutividade é expressa pela decisão do familiar em retornar ao serviço, caso haja necessidade (0,900171), por sua satisfação com os serviços (0,872823) e com a quantidade de ajuda recebida (0,803617), pela avaliação de que a equipe estava lhe ajudando (0,827258) e de que os serviços o ajudaram a lidar com os problemas (0,758437); e ainda pela compreensão dos mesmos por parte da pessoa que o recebeu no serviço (0,688417). Além disso, evidenciaram uma forte associação (R= 0,83), altamente significativa (p=0,00000), entre o grau de satisfação das famílias e quatro aspectos da resolutividade das ações e serviço, sendo que o aspecto “satisfação com a quantidade de ajuda que recebeu” é o que possui maior influência na satisfação dos familiares (beta= 0,314682).
- ItemAções do enfermeiro aos usuários com feridas crônicas na Unidade Básica de Saúde à luz do Pensamento Ecossistêmico(2021) Silva, Dápine Neves da; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler deIntrodução: A ferida crônica é caracterizada como uma lesão grave, que não progride segundo as fases de cicatrização, ocasionada por fatores intrínsecos ou extrínsecos sendo frequentemente assistida nas Unidades Básicas de Saúde. É neste ecossistema das Unidades Básicas de Saúde que o enfermeiro desenvolve ações assistenciais, educativas, gerenciais e investigativas, por meio de uma postura autônoma, ética e com liberdade na tomada de decisões, considerando todos os elementos bióticos e abióticos que integram e se relacionam, pois esses elementos influenciam direta ou indiretamente no processo de cuidar desse usuário. Objetivo: analisar as ações assistenciais, educativas, gerenciais e investigativas desenvolvidas pelo enfermeiro aos usuários com feridas crônicas em Unidade Básica de Saúde, à luz do Pensamento Ecossistêmico. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem quali- quantitativa. Os dados foram coletados no período de maio à junho de 2021, por meio de um formulário eletrônico online adaptado ao Google Forms com questões objetivas e subjetivas elaboradas, especificamente, para esta pesquisa. Participaram da pesquisa 16 enfermeiros de Unidades Básicas de Saúde, da zona urbana do Município de Pelotas, RS. A análise dos dados quantitativos, deu-se por meio da análise estatística descritiva, utilizando-se o programa Excel e a análise qualitativa, foi realizada por meio da técnica de Análise Temática, de Minayo. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Saúde da FURG (CEPAS- FURG) com o parecer n° 4.660.085/2021. Resultados: Da pesquisa emergiram seis categorias: Perfil Sociodemográfico dos participantes das UBS, da zona urbana do Município de Pelotas; Perfil Funcional dos participantes das UBS, da zona urbana do Município de Pelotas; Elementos bióticos e abióticos das Unidades Básicas de Saúde da zona urbana do Município de Pelotas, onde os participantes atuam; Ações assistenciais, educativas, gerencias e investigativas desenvolvias pelo enfermeiro no cuidado aos usuários com feridas crônicas no ecossistema das UBS; Dificuldades e facilidades, encontradas pelo enfermeiro ao prover ações de cuidado aos usuários com feridas crônicas na UBS; Inter- relações e interconexões entre os elementos bióticos e abióticos da UBS, para o desenvolvimento das ações de cuidado aos usuários com ferida crônica. Discussão dos dados: A discussão dos dados desta pesquisa foi realizada por meio de dois artigos científicos, utilizando-se somente parte dos resultados obtidos. Evidenciando-se que as ações dos enfermeiros aos usuários com feridas crônicas encontram-se fragmentadas, desarticuladas, pouco resolutivas e efetivas impactando, negativamente, sobre a saúde e qualidade de vida dos usuários. Considerações finais: Detectou-se que há necessidade de maior interação e articulação, entre os serviços, corroborando com a construção e implementação de protocolos, diretrizes e políticas públicas que direcionem a práxis dos enfermeiros. Destaca-se também a importância da continuidade de elaboração de estudos acerca da temática dos cuidados aos usuários com feridas crônicas nas diversas áreas da atenção à saúde, para aprofundar e enriquecer essa área do conhecimento e, não apenas, nas unidades ambulatoriais e hospitalares.
- ItemAções do Enfermeiro nos serviços que integram a Rede Cegonha na Perspectiva Ecossistêmica(2016) Thurow, Mara Regina Bergmann; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler deObjetivou-se investigar as ações desenvolvidas pelo enfermeiro nos serviços que integram a Rede Cegonha na perspectiva ecossistêmica. Os questionamentos abarcaram temáticas de saúde pública como a redução da mortalidade materna e neonatal, violência obstétrica, baixa qualidade da rede de atenção ao pré-natal, parto e nascimento e o desenvolvimento adequado da criança. Estudo oportunizou aprofundar o conhecimento científico acerca da Rede Cegonha na perspectiva ecossistêmica, trazendo novas possibilidades para o cuidado integral. Além disso, o valor da pesquisa incide, não somente por questões pessoais, mas também por acreditar na possibilidade de mudança do modelo assistencial vindo a substituir o cartesiano, curativista, para o da prevenção e promoção da saúde em forma de redes. Pontua-se ainda, como fator relevante dessa temática que a mesma é prioridade de pesquisa nacional conforme consta na Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. O enfermeiro como profissional da saúde e participante ativo desta nova configuração das ações e serviços de saúde em rede, pode contribuir, significativamente, para concretizá-los nos quatro pilares de atuação: assistência, gestão, educação e pesquisa. O estudo configura-se como descritivo, exploratório com abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu no período de 31 de outubro a 11 de novembro de 2016, por meio de entrevista semi-estruturada, a pesquisa foi efetuada nos serviços de atenção primária e secundária no município de Pelotas, Rio Grande do Sul. Análise e interpretação dos dados foram mediante Análise de conteúdo seguindo os passos de Minayo. Da análise e organização dos dados formularam-se as seguintes categorias: perfil sócio-demográfico dos participantes do estudo, linhas de cuidado, ações do enfermeiro nos serviços que integram Rede Cegonha, educação continuada e os desafios do enfermeiro na Rede Cegonha, inter-relação entre os serviços, facilidades e dificuldades do enfermeiro para desenvolver a ações de cuidado na rede cegonha e desafios do enfermeiro na Rede Cegonha, sob a perspectiva do pensamento ecossistêmico. Da categoria linhas de cuidado e as ações que o enfermeiro desenvolve nos serviços que integram a Rede Cegonha no município de Pelotas, na perspectiva Ecossistêmica emergiu o primeiro artigo que contribui com novas bifurcações a respeito do intento do saber e do fazer do enfermeiro, configurando uma atuação, em todos os campos de desempenho: na assistência direta, na gestão, na educação em saúde e na ação investigativa neste novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança. O segundo artigo, foi construído embasado na categoria inter-relações entre os serviços, facilidades e dificuldades do enfermeiro com o objetivo para desenvolver as ações de cuidado na Rede Cegonha, no intento de compartilhar os desafios encontrados e formar a teia de cuidado integral, percebida como um todo, demonstrando a necessidade de educação permanente em saúde.
- ItemAções educativas de enfermagem em saúde bucal de idosos em uma instituição de longa permanência(2009) Przylynski, Denise Somavila; Pelzer, Marlene Teda; Santos, Silvana Sidney Costa; Silva, Marília Egues da; Costa, Cesar Francisco Silva da; Gasparin, Adriano BaraciolForam objetivos deste estudo: conhecer a percepção da saúde bucal de idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos-ILPI; identificar a presença de interferências nas relações interpessoais em idosos com condição bucal comprometida; orientar o idoso residente acerca de higienização bucal por meio de ações educativas. Pesquisa qualitativa, realizada em uma ILPI no Rio Grande-RS, Brasil, com 32 idosos residentes. Os dados foram coletados utilizando-se formulário estruturado, cuja análise foi realizada seguindo-se os passos da pesquisa convergente-assistencial. Os resultados corroboram a expectativa dos pesquisadores: os idosos sujeitos deste estudo possuem uma saúde bucal insatisfatória e sua socialização pode estar comprometida, uma vez que os dentes afetam a mastigação, fonação, deglutição e a estética, o que interfere diretamente na qualidade de vida. Ações educativas adequadas podem contribuir para melhoria na saúde bucal desses idosos.
- ItemAções educativas do enfermeiro na ótica do cuidador de usuário com doença crônica não transmissível: perspectiva ecossistêmica(2016) Paula, Saul Ferraz de; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler deO conceito de Educação em Saúde vem sendo reformulado e repensado, ao longo dos anos e é inegável que diferentes fatores influenciaram e influenciam na construção e no entendimento deste constructo. Considerando os fatores de influência que culminam, em adequações, adaptações e transformações da Educação em Saúde, entende-se que é necessário contextualizá-la no tempo/espaço no qual se desenvolve, ou seja à luz do Pensamento Ecossistêmico. No atual cenário mundial, a Educação em Saúde vem auferindo, cada vez mais, destaque, pois está intimamente ligada à promoção da saúde, prevenção de agravos, bem como, a manutenção da qualidade de vida, principalmente, no que se refere às Doenças Crônicas não Transmissíveis que se apresentam como uma das principais causas de morte no mundo. O ato de educar, vinculado à profissão da enfermagem vem sendo aprimorado e executado pelo enfermeiro, que é considerado um educador, enquanto seus educandos são seus aprendizes, usuários, familiares, como também a sua equipe de trabalho. Assim a educação em saúde para o cuidador de usuário com doenças crônicas não transmissíveis, desenvolvida pelo enfermeiro, durante a internação, precisa considerar a totalidade dos elementos que formam o ecossistema domiciliar, local no qual o cuidador exercerá o cuidado. Além de considerar a totalidade dos elementos que formam o ecossistema domiciliar, é necessário considerar a sua inter-relação, articulação e integração, possibilitando uma Educação em Saúde mais integral. Objetivou-se investigar as ações educativas, na ótica do cuidador, que o enfermeiro, durante o período de internação do usuário com doença crônica não transmissível, oportuniza ao cuidador domiciliar para a continuidade do cuidado no domicílio na perspectiva ecossistêmica. A revisão da literatura foi realizada para dar sustentação à pesquisa, onde foram abordadas as temáticas: Contexto da educação em saúde no Brasil, Educação em saúde sob a ótica do paradigma Ecossistêmico, O cuidado e o cuidador no ecossistema domiciliar e, ainda, a pedagogia de Paulo Freire e sua relação com a prática educativa desenvolvida pelo enfermeiro. A metodologia utilizada na pesquisa de campo foi do tipo descritivo, exploratório e com abordagem qualitativa. A busca dos participantes aconteceu nas unidades de clínica médica do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Correa Jr. e Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande e a coleta dos dados na residência dos participantes, nos meses de outubro e novembro de 2016, por meio de entrevista semiestruturada, no intuito de fundamentar a questão de pesquisa, pressupostos, objetivos e principais aspectos da revisão de literatura. Análise e interpretação dos dados foi realizada mediante Análise de conteúdo na modalidade análise temática seguindo os passos de Minayo. Os resultados e a categorização foram apresentados no formato quadros e a discussão foi realizada por meio de dois artigos científicos. O primeiro artigo aborda as ações educativas do enfermeiro ao cuidador de usuário com doença crônica não transmissível na perspectiva ecossistêmica e o segundo trata das relações entre a crise econômica e as ações de educação em saúde no ambiente hospitalar: uma análise ecossistêmica. Ressalta-se que o referencial ecossistêmico, mostrou-se inteiramente adequado, para conduzir a superação da fragmentação entre o cuidado a as ações educativas no ambiente hospitalar, bem como, para sinalizar e direcionar uma educação em saúde dialógica, participativa, contextual com base nas necessidades dos cuidadores, a partir do contexto onde vivem, trabalham e se desenvolvem.
- ItemAcolhimento à criança e sua família na estratégia de saúde da família: atuação do enfermeiro(2017) Santos, Carla Rosana Mazuko; Gomes, Giovana CalcagnoO acolhimento é uma ferramenta que possibilita a organização do trabalho, o atendimento à demanda, aumentando a resolutividade dos serviços. Por sua importância objetivou-se conhecer como é realizado o acolhimento à criança e sua família pelo enfermeiro nas Unidades Básicas da Estratégia de Saúde da Família em Rio Grande. Realizou-se um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. Participaram 12 enfermeiras que realizam acolhimento à criança e sua família de oito Unidades Básicas de Saúde da Família de um município de Rio Grande no sul do Brasil. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2016 por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à Análise de Conteúdo. Foram respeitados os aspectos éticos para pesquisas com seres humanos. Quanto à percepção acerca do conceito de acolhimento verificou-se que as enfermeiras entendem que o mesmo envolve a escuta atenta dos usuários, a triagem de suas necessidades, a interpretação de suas queixas, o estabelecimento do vínculo e da comunicação, é uma visão holística da criança/família, é orientar, é receber bem, é responder a demanda e garantir o agendamento do seu retorno ao serviço. Quanto à importância e benefícios do acolhimento para a criança, para a família e para a equipe apontaram que o mesmo mantém ou melhora a atuação do enfermeiro nas ações de acolhida das crianças e suas famílias, pode nortear para a (re)construção de um cuidado mais qualificado e sensível às carências e singularidades infantis e familiares na Atenção Primaria em Saúde e pode garantir a humanização do cuidado e a fidelização das famílias. Quanto às formas de realização do acolhimento à criança na Estratégia de Saúde da Família o fazem por meio do atendimento do Protocolo do Ministério da Saúde que preconiza a realização da triagem e encaminhamento na própria unidade ou em serviço disponível na rede básica do município. O realizam nas consultas agendadas, no atendimento da demanda espontânea, nas visitas domiciliares, ao realizarem a busca ativa dos faltosos às consultas, durante o pré-natal, na puericultura, na sala de vacinas, nas consultas mensais para realização da antropometria. Utilizam como estratégias a escuta atenta e a observação. Aproveitam todos os momentos para realizar diagnóstico das necessidades e passagem de informações às mães acerca de formas de cuidado à criança. Quanto às facilidades do enfermeiro para realização do acolhimento à criança e à família apontaram garantir o conhecimento da realidade infantil/familiar; a garantia do sigilo das informações; a possibilidade de propor ações reais para resolução de problemas; a redução de filas de espera; o planejamento de ações diferenciadas; a identificação das vulnerabilidades e das dificuldades para cuidar a criança no contexto familiar; o (re)acolhimento em todos os momentos de assistência; o comprometimento da equipe multiprofissional e o perfil empático do enfermeiro. Como dificuldades verificaram resistências familiares em aderir às orientações da equipe e incorporar no seu cotidiano ações de prevenção à saúde; número insuficiente de profissionais e grande demanda; carências das redes de apoio; falta de protocolo de acolhimento e estrutura física; busca por tratamento medicamentoso; falta de atualização para a assistência à criança e educação permanente. focadas nessa área. Os dados possibilitaram concluir que o acolhimento é uma importante metodologia de trabalho, pois favorece a comunicação, a escuta ativa das famílias, fomentando sua autonomia, sendo uma ferramenta de vigilância do cuidado e do desenvolvimento infantil. O conhecimento gerado nesse estudo poderá proporcionar subsídios aos enfermeiros para melhorarem o acolhimento realizado, auxiliando na (re)construção de um cuidado mais qualificado e sensível às necessidades da criança e sua família atendidas na Atenção Primaria em Saúde.
- ItemAcolhimento no processo de trabalho da enfermagem: Estratégia para adesão ao controle do câncer do colo uterino(2010) Costa, Carla de Oliveira da; Costa, Cesar Francisco Silva da; Vaghetti, Helena HeidtmannEstudo de natureza exploratório-descritiva, comparando o número de mulheres atendidas em consultas de enfermagem com a realização de exame citopatológico de colo uterino, entre os anos de 2002 e 2007, para averiguar se houve alterações numéricas após a implantação da assistência com a ação técnico-assistencial de acolhimento. Foi utilizado método quantitativo para análise dos dados coletados do livro de registro dos exames citopatológicos realizados em uma Unidade Básica de Saúde, no município do Rio Grande (RS). Como resultado, identificou-se a ocorrência, entre 2005 e 2006, de uma elevação no quantitativo de consultas, passando de 240 para 373 (64,3%). Este fato repetiu-se entre 2006 e 2007, passando de 373 para 442 (84,4%). Houve também um aumento no número de novas mulheres atendidas, passando de 159, em 2005, para 260, em 2006, e 320, em 2007, correspondendo a um aumento de 49,7% de 2005 para 2007. É possível verificar o êxito alcançado, ficando como expectativa que medidas como as adotadas e relatadas neste estudo possam servir de incentivo ou subsídio para tomada de decisão quanto à assistência com a ação técnico-assistencial de acolhimento.
- ItemAcolhimento: uma construção transversal, ética, estética e política na saúde(2009) Silva, Carla Regina André; Lunardi Filho, Wilson DaniloA Política Nacional de Humanização da Saúde (PNHS) é focada na autonomia e no protagonismo dos sujeitos. Utiliza o acolhimento como uma de suas estratégias e defende as relações, interconexões e interdependências. Sua ideologia e filosofia tornaram-se fatores motivacionais para a realização deste estudo, emergindo o seguinte questionamento: Qual é o entendimento e/ou a concepção dos usuários, colaboradores e gestores do HU/FURG sobre acolhimento e humanização da assistência à saúde no SUS? Assim, este estudo utilizou a PNHS como referencial teórico. O objetivo foi “Conhecer o entendimento dos usuários, colaboradores e gestores sobre o acolhimento e a humanização, com vistas ao fortalecimento e instrumentalização do Grupo de Trabalho de Humanização do HU/FURG para implementar a PNHS. É um estudo qualitativo, exploratório e descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de trabalho em grupo e, após, os dados foram organizados, categorizados e analisados através de análise temática. Os sujeitos foram os usuários, os colaboradores e gestores do HU/FURG. Para os usuários, o acolhimento e a humanização foram expressos pela resolutividade dos problemas que atingem sua condição de saúde. Para os colaboradores, o foco principal foram as questões de relacionamentos pessoais. Percebem-se como equilibristas, entre as prerrogativas dos usuários e gestores e, ao desequilibrarem-se, muitas vezes, têm suas condições de trabalho e de saúde alteradas. Para os gestores, o entendimento sobre o tema foi expresso pela necessidade e obrigação de garantir a viabilidade da oferta da assistência, através de recursos materiais, condições financeiras e condições de ambiências. Buscam assegurar o funcionamento do sistema por meio de satisfação dos usuários através de ações pontuais, objetivas e quantitativas. Usuários, colaboradores e gestores demonstraram compreender a essência do significado do acolhimento na assistência à saúde e também como seria uma assistência mais humanizada, embora não compartilhem da mesma concepção sobre o tema. Ficou evidenciado que urge a necessidade de compreender o ser humano em sua integralidade e de melhorar as relações interpessoais para que se tenha uma assistência à saúde mais acolhedora e humanizada. A subjetividade dos diferentes atores parece estar espremida, em meio a fatores da instituição, do município, das políticas e do próprio sistema de saúde nacional, fazendo com que as pessoas entendam o que é acolhimento, mas não se percebam e não se sintam acolhidas e, consecutivamente, não consigam acolher o outro. Assim, ao não experienciarem e não exercitarem as ações de acolher, colaboram para a assistência à saúde ficar mais focada no objetivo de tratamento da doença e, se possível, de cura, reduzindo as pessoas a portadores e tratadores de patologias, esvaziando estes atores de sua essência humana, ao desconsiderar as subjetividades e aspectos integrais de cada ser.
- ItemAcoplamento estrutural dasinstituições de longa permanência para idosos com sistemas societais do entorno(2011) Creutzberg, Marion; Gonçalves, Lucia Hisako Takase; Santos, Beatriz Regina Lara dos; Santos, Silvana Sidney Costa; Pelzer, Marlene Teda; Portella, Marilene Rodrigues; Scortegagna, Helenice de Moura; Rodrigues, Rosalina Aparecida Partezani; Marques, Sueli; Sales, Zenilda Nogueira; Souza, Andréa dos Santos; Alvarez, Angela Maria; Schier, Jordelina; Sena, Edite Lago da Silva; Meira, Edméia CamposEstudo em seis Instituições de Longa permanência para Idosos (ILPIs), destinadas a idosos de baixa renda, em três regiões do país, com o objetivo de analisar como o sistema organizacional interno das ILPIs mantinha acoplamento estrutural com sistemas do entorno. Os dados foram coletados por observação e entrevista e a análise fundamentou-se nas concepções da Teoria Luhmanniana de Sistemas Sociais. Como resultado, as regras de pertencimento não promoviam propostas asistenciais que contemplassem o estímulo à vida autônoma e exercício da individualidade dos residentes. Os acoplamentos estruturais com o meio externo geravam ressonâncias negativas nas ILPIs, como ausência de vínculo com as ações programáticas do serviço público de atenção básica de saude, impossibilidade de manter equipe multiprofissional, de adequar totalmente a infraestrutura e de remover a distância dos familiares da rotina. Como ressonância positiva, havia a potecialização da equipe pela presença de estudantes e respectivos docentes.
- ItemA adaptação do enfermeiro à cultura organizacional : uma imersão nas formas de produção de subjetividades(2016) Santos, Cristiano Pinto dos; Lunardi Filho, Wilson DaniloO processo de trabalho do enfermeiro deve suplantar qualquer forma de articulação estanque em suas práticas, pois suas ações necessitam de um planejamento contextualizado, para que se possa identificar, envolver e apreender as subjetividades inerentes a este processo, além de produzir sua subjetividade de maneira singular. Estar normalizado à cultura organizacional pode indicar adaptação ao processo de trabalho instituído, adotando um código de comandos de poder e saber, em que os conhecimentos científicos não se apresentam como instrumento de enfrentamento, frente ao processo estabelecido. Suas propriedades, que poderiam gerar enfrentamentos, são utilizadas para a normalização de sua condição e não para um entorpecimento ou modificação da cultura organizacional. Desta forma, defende-se a seguinte tese: O enfermeiro, independentemente do tempo, instituição de origem de sua formação e cursos de pós-graduação realizados, ao ser admitido em uma instituição hospitalar, geralmente, se adapta à cultura organizacional como uma estratégia de normalização, que parece inibir sua produção de subjetividade, dificultando assim, a realização de ações transformadoras que promovam um cuidado de qualidade. Este estudo teve como objetivo geral conhecer os fatores que envolvem a adaptação do enfermeiro à cultura organizacional, em uma perspectiva de modos de produção de sua subjetividade. Foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, desenvolvida no contexto de um Hospital. Os participantes do estudo foram 12 enfermeiros, sendo a pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande (CEPAS-FURG) sob parecer número 41/2015. Os dados foram tratados pelo método de análise de conteúdo proposto por Bardin. Com os resultados foi possível constatar que existem alguns fatores principais que influenciam a adaptação do enfermeiro à cultura organizacional: a força da instituição hospitalar; a conduta de enfermeiros mais antigos sobre mais novos; o medo de perder o emprego; mudança da função de técnico de enfermagem para enfermeiro; a formação acadêmica; pouca autonomia no trabalho; pensamento político enfraquecido por parte do enfermeiro; identidade unificada pelo sistema dominante; culpabilização; falta de integração dos enfermeiros; atividades burocráticas; ambição profissional limitada; valorização do capital financeiro. O enfermeiro, ao mergulhar no ambiente hospitalar, veste o uniforme subjetivo padrão, expressando minimamente suas ferramentas contra-hegemônicas, unificando ainda mais os comportamentos singulares que podem promover uma protrusão com a ordem capitalista. Dessa forma, coíbe alguns processos que poderiam se tornar inovadores e atuais, evitando a possibilidade de ser visto como um ser marginalizado, que não se encaixa nas leis do trabalho. Aprofundar o estudo das questões que envolvem o trabalho do enfermeiro é fundamental e, acredita-se, que os pontos destacados precisam de estudos permanentes, não se encerrando com os resultados desta tese, pois o contexto de trabalho do enfermeiro é diversificado e dinâmico e a forma como o enfermeiro vem produzindo e reproduzindo subjetividade merece estudos fartos e impetuosos.
- ItemAderência ao tratamento anti-hipertensivo entre usuários das unidades de saúde da família e das unidades básicas de saúde na cidade de Santa Cruz do Sul/RS(2005) Moura, Rosylaine; Sassi, Raul Andrés MendonzaEste estudo transversal objetivou estudar a prevalência da aderência ao tratamento anti-hipertensivo nos usuários das unidades de saúde da família em relação aos usuários das unidades básicas de saúde. Objetivou-se, ainda, descrever os fatores relacionados a esta aderência e comparar algumas características entre os dois tipos de unidade. Para isso, foram entrevistados 240 hipertensos(120 em cada tipo de unidade) com no mínimo 40 anos, com diagnóstico médico de hipertensão há pelo menos um ano, com prescriçãomédica para o uso de medicamento antihipertensivo há pelo menos um ano. Considerou-se usuário aquele que há pelo menos um ano está utilizando ou já utilizou (no caso específico das unidades de saúde da família), no mínimo um dos serviços disponíveis para o tratamento da hipertensão em uma das cinco unidades de saúde da família ou em uma das cinco unidades básicas de saúde selecionadas pelo estudo. A aderência ao tratamento medicamentoso foi medida através do Questionário Simplificado para Aderência à Medicação – SMAQ (KNOBEL, 2002). Para análise dos dados (bivariada e multivariada) foram utilizados o teste de qui-quadrado e regressão Poisson. Obtevese como resultado uma prevalência de aderência ao tratamento medicamentoso de 50% para toda a amostra. Não foi observada diferença entre as prevalências de aderência nas unidades estudadas (50% em ambas). Apesar disso, os usuários das unidades de saúde da família mostraram ter mais informações à respeito da doença e do tratamento. Os hipertensos de cor de pele branca e que vivem sem companheiro e com filhos mostraram ter mais probabilidade de aderir ao tratamento medicamentoso do que os de pele não-branca e que vivem com companheiro e filhos, respectivamente.
- ItemAdoecimento osteomuscular de trabalhadores portuários avulsos e o processamento do raciocínio clínico da enfermagem(2015) Almeida, Marlise Capa Verde de; Cezar, Marta Regina VazIntrodução: O trabalho portuário é composto por condicionantes socioambientais necessários à manutenção das funções operativas, mas que influenciam na produção de doenças osteomusculares. O conhecimento desses condicionantes instrumentaliza o raciocínio clínico da Enfermagem para o planejamento de ações em saúde. Desta forma, defende-se a tese de que “O conhecimento dos condicionantes socioambientais e pessoais do adoecimento osteomuscular do trabalhador portuário avulso fornece elementos ao processamento do raciocínio clínico da Enfermagem, para assistência em saúde do trabalhador”. Objetivos: identificar evidências científicas de adoecimento ocupacional do trabalhador portuário publicadas na literatura cientifica; caracterizar o tipo, a localização e a intensidade de sintomas osteomusculares relacionados com os condicionantes socioambientais do trabalho portuário; Relacionar as doenças osteomusculares autorreferidas por trabalhadores portuários e os condicionantes socioambientais deste trabalho. Percurso Metodológico: o estudo apresentou revisão sistemática, fundamentada no método Cochrane; e estudos descritivos e exploratórios de abordagem quantitativa, realizado por meio de entrevista semi-estruturada com 232 trabalhadores portuários avulsos. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 21.0, por frequência simples, proporções e testes inferenciais não-paramétricos. A tese integra o macro projeto de pesquisa “Saúde do Trabalhador, Riscos, Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho: Estudo com Trabalhadores em um Porto no Extremo Sul do Brasil”, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande (CEPAS-FURG) sob parecer número 118/2013. Resultados: Na revisão sistemática, selecionaram-se 16 publicações; todas as publicações pertenceram ao nível de evidência quatro, destacando o câncer pulmonar, doenças osteomusculares e isquêmicas, com nexo causal em riscos químicos oriundos da exaustão veicular e das cargas transportadas. Nos estudos descritivos, os sintomas prevalentes foram a dor leve em membros superiores (51,7%) e intensa a insuportável na coluna vertebral (19%). Os dois adoecimentos mais autorreferidos foram lombocitalgia (36,8%; n=50 – em terra e 28,1%; n=27 – a bordo) e tendinite (27,9% - em terra e 31,3% - a bordo). Discussão: O câncer pulmonar ocupacional foi causado por componentes químicos da exaustão veicular e do amianto transportado nas operações portuárias. Com relação à saúde muscular, a idade, o tempo e a jornada de trabalho mostraram-se condicionantes importantes na identificação de sintomas e adoecimentos, e o quanto estes fatores interveem na percepção da intensidade, contribuindo no autocuidado para prevenção e tratamento. Conclusão: O conhecimento dos condicionantes socioambientais relacionados ao trabalhador e caracterizados nos ambientes de trabalho deve ser atual e pregresso, o que somado à apreensão dos sintomas e adoecimentos autorreferidos pelos trabalhadores instrumentalizou o RC, identificando uma atuação profissional em longo prazo para dirimir os adoecimentos identificados. As características clínicas obtidas, em conjunto com a literatura, conduziram ao processamento do RC da enfermagem nesta realidade, sendo a informação em saúde um ponto chave para a promoção da saúde muscular dos trabalhadores.
- ItemAdolescer saudável na ótica de adolescentes(2008) Araújo, Adelita Campos; Lunardi, Valéria LerchA partir de questionamentos sobre as ações programáticas e dos profissionais de saúde e de educação voltadas para o adolescer saudável e a concepção dos próprios adolescentes acerca do que seja adolescer saudável, tivemos como objetivo neste estudo compreender a percepção de adolescentes acerca do processo de adolescer saudável, realizamos um estudo qualitativo e exploratório, utilizando entrevistas semi-estruturadas com adolescentes; de ambos sexos, de uma escola pública da cidade de Pelotas-RS. A partir da análise temática dos dados, foram construídas três categorias: a) Modos de viver um adolescer saudável, em que é apontada a importância de uma alimentação e hidratação adequadas, de cuidados com a higiene e aparência pessoal, de dispor de condições apropriadas de moradia e saneamento básico, além de usufruir de um período de repouso; b) Relacionamentos e interações no adolescer saudável, em que, além do bom relacionamento com as/os outras/os, para um adolescer saudável, se sobressaíram alguns riscos sociais que fazem parte do viver da/o adolescente, como o uso de drogas, o consumo de álcool e fumo e a violência familiar; c) Da adolescência para o mundo adulto, em que a adolescência é reconhecida como um período que exige, também, maturidade, responsabilidade, autonomia, respeito aos limites, por parte das/os adolescentes, o que as/os torna mais valorizadas/os no seu meio de convívio. Atividades relacionadas ao lazer podem cooperar na socialização da/o adolescente, além de favorecer sua saúde física e mental. Dentre as dificuldades vividas pelas/os adolescentes, a separação dos pais foi caracterizada como um momento de sofrimento, solidão e mudanças no modo de ser. A concepção de adolescer saudável dá-se a partir da visão subjetiva de cada adolescente, para com o seu modo de viver diferentes situações. Evidenciamos um conceito ampliado de adolescer saudável, não apenas como a ausência de doenças, porém considerando fatores importantes como elementos físicos, sociais, culturais e econômicos.
- ItemAdsorption of FD&C Red 40 by chitosan: isotherm analysis(Elsevier, 2009) Piccin, Jeferson Steffanello; Dotto, Guilherme Luiz; Vieira, Mery Luiza Garcia; Gonçalves, Janaína Oliveira; Pinto, Luiz Antonio de AlmeidaThe adsorption of azobenzene FD&C Red No. 40 (C.I. 16035) from aqueous solutions by chitosan was studied through adsorption isotherms. The effects of pH (5.7, 6.6 and 7.5), particle size ranges (0.10 ± 0.02, 0.18 ± 0.02 and 0.26 ± 0.02 mm), deacetylation degree (42 ± 5%, 64 ± 3% and 84 ± 3%) and temperature (25, 35 and 45 °C) were investigated. Langmuir, Freundlich and Redlich–Peterson (R–P) adsorption models were applied in order to describe the experimental isotherms and isotherm constants. Coefficients of determination (R2 > 0.95) and mean relative error (MRE < 0.10) values showed that Langmuir and R–P models presented better fit with the experimental data. The maximum monolayer adsorption value has been found to be 529 mg g−1, at pH 6.6, temperature 35 °C, particle size range 0.10 ± 0.02 mm, and deacetylation degree 84 ± 3%.
