Universidade
Federal do Rio Grande
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EENF - Escola de Enfermagem

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    Cuidado da família à criança portadora de paralisia cerebral nos três primeiros anos de vida
    (2008) Milbrath, Viviane Marten; Siqueira, Hedi Crecencia Heckler de
    A questão norteadora desse estudo surgiu a partir da vivência pessoal e profissional da pesquisadora. Ao pesquisar o tema cuidado à criança portadora de paralisia cerebral, buscou-se respostas para a questão norteadora: Como a família cuida da criança portadora de paralisia cerebral nos três primeiros anos de vida? Para encontrar respostas a essa questão, o estudo teve por objetivo conhecer como a família cuida da criança portadora de paralisia cerebral nos três primeiros anos de vida. Em relação aos objetivos, foram traçados os seguintes pressupostos: a anunciação da situação de saúde da criança não foi realizada conforme as necessidades da família; a incompreensão da situação de saúde da criança dificulta o cuidado prestado a ela pela família; as famílias carecem de apoio por parte da equipe de saúde; as crianças portadoras de necessidades especiais, decorrentes da paralisia cerebral, não recebem os cuidados da família conforme as suas necessidades, porque a mesma não foi orientada, de maneira sistemática e contextualizada, durante a hospitalização; as famílias desconhecem os direitos das crianças; a criança portadora de necessidades especiais, decorrentes da paralisia cerebral, não dispõe de ações e serviços de saúde específicos, para assegurar o suporte necessário as suas fragilidades. O referencial teórico que sustentou a pesquisa englobou: Família - primeiro universo de relações sociais da criança; compreendendo a família no período gestacional; nascimento e fatores de risco para a paralisia cerebral; o processo de adaptação vivenciado pela família: quando o recém-nascido não condiz com o bebê idealizado; o processo de educar /cuidar da família a fim de capacitála para prestar o cuidado à criança portadora de paralisia cerebral. O referencial teórico construído mostrou-se coerente e consistente em relação à análise e interpretação dos dados. Na trajetória metodológica, utilizou-se uma abordagem qualitativa exploratório-descritiva com as seis famílias das crianças portadoras de paralisia cerebral, que nasceram, no período de 2005 a 2007, com APGAR menor ou igual a três no quinto minuto, na cidade de Rio Grande. Para a coleta de dados, utilizou-se o método da entrevista semi-estruturada com esses atores sociais. Com a análise dos dados emergiram três categorias: refletindo sobre a formação do vínculo; o processo de adaptação do ser família; o exercício da cidadania - a saúde como um direito. Dentre os resultados observou-se que o processo de cuidar da criança inicia-se anteriormente ao período gestacional, sendo influenciado pela cultura dos ancestrais da criança. Essa cultura mostrou influenciar na determinação dos mecanismos de defesa que cada integrante da família utilizou no seu processo de adaptação. A principal rede de apoio, ressaltada pelos sujeitos do estudo foi a família ampliada. Evidenciaram-se as dificuldades encontradas pelas famílias em relação aos princípios da integralidade e acessibilidade aos serviços e ações de saúde além de perceber uma lacuna no que concerne ao ideal da assistência prestada pela atenção básica e a realidade a que essas crianças e suas famílias são expostas. Concluiu-se que o desconhecimento dos direitos da criança, bem como do exercício da cidadania dessa população, também, pôde ser constatado, fatos que interferiram no poder dessa população de decidir e mediar a sua própria existência, o que tornou essas famílias objetos passivos, os quais vivem conforme normas impostas por uma sociedade normativa e opressora.
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    Práticas de cuidado no cotidiano das famílias de mulheres que vivenciam o alcoolismo
    (2009) Santos, Alessandro Marques dos; Silva, Mara Regina Santos da
    O alcoolismo é um grave problema de saúde pública no Brasil que atinge homens e mulheres de todas as idades, classes sociais, independente de raça ou religião. Está associado a altos índices de mortes no trânsito, perda de emprego, conflitos e violência intrafamiliar, entre outros problemas. Quando se trata de alcoolismo feminino, em geral, a mulher é mais intensamente marginalizada e estigmatizada tanto na família quanto na sociedade e nos serviços de saúde. Este estudo teve como objetivos: (1) investigar as práticas de cuidados desenvolvidas à mulher alcoolista no âmbito de sua família; (2) conhecer a percepção desta mulher acerca dos cuidados de seus familiares. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório que utilizou como referencial teórico os conceitos de cuidado, ser humano e cuidado familial de Elsen (2004), Leininger (1991) e Waldow (2008). Participaram do estudo três famílias, nas quais havia pelo menos uma mulher alcoolista, usuárias de um CAPS ad, localizado em um município do extremo sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu no período entre agosto e setembro de 2008, através de entrevistas semi-estruturadas, realizadas no domicilio da família com a mulher alcoolista e seu principal cuidador. Após, os dados foram submetidos à análise de conteúdo. Os resultados mostram que as práticas de cuidado desenvolvidas no âmbito da família modificam-se ao longo do tempo na medida em que o alcoolismo evoluía. Cuidados básicos relacionados à higiene, alimentação, sono, repouso, integridade física, moral e auto-estima foram praticados nas três famílias, embora nem sempre as mulheres os tenha percebido como práticas de cuidado. Destaca-se o apoio da rede social nas três famílias representada pelos parentes próximos, vizinhos e amigos, especialmente nos períodos de maiores conflitos familiares. Também, o suporte da rede de serviços sociais e de saúde, utilizados pela família para cuidar principalmente em situações de urgência e emergência decorrentes das situações de embriaguez da mulher. Nestas ocasiões, os cuidados dispensados às mulheres eram por elas percebidos como prática punitiva e retaliadora. Os resultados desse estudo reafirmam que, apesar dos constantes conflitos familiares vivenciados ao longo da evolução do alcoolismo da mulher, os cuidados familiares são importantes para o resgate dos vínculos afetivos e o respeito à singularidade de cada ser humano que vivencia o problema do alcoolismo.
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    A criança e seus familiares vivenciando o perioperatório
    (2006) Hernandes, Fernanda Braga; Cestari, Maria Elisabeth Carvalho
    Este estudo teve como objetivo geral conhecer e compreender os sentimentos expressos pelo cliente pediátrico e seus familiares ao vivenciarem o perioperatório. A fim de propiciar subsídios para entender a temática exposta, é proposto um quadro de referência teórica, partindo do conhecimento produzido por um conjunto de autores que contemplam questões referentes: a família; a família vivenciando o perioperatório e seus aspectos emocionais; a família como cliente; a assistência de Enfermagem e a educação da família. Teve caráter descritivo, exploratório, com análise qualitativa dos dados, os quais foram coletados no período de abril de 2005 a janeiro de 2006, em um hospital geral do estado do Rio Grande do Sul. Foram sujeitos da investigação oito clientes pediátricos hospitalizados, para procedimento cirúrgico, enquadrados na faixa etária de 5 a 12 anos e seus familiares acompanhantes. A pesquisa de campo incluiu a observação simples, a entrevista semi-estruturada e o desenho como instrumento, os quais foram utilizados durantes os encontros com os sujeitos no pré, trans e no pós-operatório. Os preceitos éticos estão de acordo com a Resolução 196/1996 do Ministério da Saúde-Brasil. Os dados obtidos foram analisados com o auxílio do referencial teórico, e as observações e reflexões da autora e foram comparados e agrupados um a um de acordo com suas similaridades, formando categorias, de onde surgiram três momentos vivenciados pela família. O primeiro momento corresponde ao período anterior a cirurgia; aborda a trajetória percorrida pela família para a realização da mesma, sendo assim, a “chegada” deles até o hospital e o encaminhamento ao Centro Cirúrgico e após descreve os aspectos relativos ao preparo pré-operatório. O segundo período, apresenta os resultados sobre os questionamentos realizados sobre como estavam se sentindo os sujeitos enquanto aguardavam o término da cirurgia. O terceiro aborda as lembranças (ou não) do procedimento pela criança e descreve os relatos dos familiares após a cirurgia, incluindo a espera por notícias sobre o resultado do procedimento e sobre os cuidados pós-operatório. No geral, dos resultados obtidos salienta-se a eterna espera realizada pela família. No pré operatório os mesmos esperam para conseguir uma consulta médica, agendar a cirurgia e realizá-la. No trans-operatório a família espera por informações sobre o transcorrer da cirurgia, além de aguardarem pelo seu término. Já no pós operatório a família segue na espera pelo resultado da cirurgia, pelos cuidados que deverão ser tomados e pela alta hospitalar do cliente. Destaca-se também a ausência da enfermeira em todos os momentos, ou seja, de um modo geral, a qual, não se fez presente em nenhum dos momentos observados, como também, não foi referenciada pelos sujeitos. Concluindo, o conhecimento e a compreensão dos sentimentos das famílias sobre a situação cirúrgica e de seus fatores relacionados, ou seja quais as razões que fazem surgir tais sentimentos, podem ser utilizados para planejar, adequar e aprimorar a assistência desenvolvida pelos profissionais,reconhecendo a importância dos aspectos psicossociais e emocionais que envolvem o cliente e os familiares acompanhantes que também são afetados pela experiência.
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    Condições de enfrentamento dos familiares cuidadores de idosos portadores de doença de Alzheimer
    (2007) Santos, Silvana Sidney Costa; Pelzer, Marlene Teda; Rodrigues, Mônica Canilha Tortelli
    Neste artigo abordam-se as condições de enfrentamento das famílias cuidadoras de idosos portadores de doença de Alzheimer residentes em Rio Grande - RS. Foi realizada pesquisa qualitativa com amostra de quatorze familiares, aos quais se aplicou um formulário com três etapas: caracterização da família, do idoso e do cuidador; condições de funcionalidade do domicílio; dificuldades relacionadas ao processo de cuidar. Com base nos resultados, verificou-se que onze são mulheres, confirmando a predominância do sexo feminino; a idade variou entre 40 e 92 anos; oito familiares cuidadores têm outros dependentes. Dentre as muitas dificuldades citadas estão a divisão de tarefas, a sobrecarga de atividades e a falta de apoio pelo sistema formal de saúde. Percebeu-se a necessidade de despertar o serviço público para dar suporte a essas famílias cuidadoras e a importância de o enfermeiro cuidar também do cuidador do idoso com DA.
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    Condições de enfrentamento dos familiares cuidadores de idosos portadores de doença de Alzheimer
    (2007) Pelzer, Marlene Teda; Santos, Silvana Sidney Costa; Rodrigues, Mônica Canilha Tortelli
    Neste artigo abordam-se as condi ções de enfrentamento das famílias cuidadoras de idosos portadores de doença de Alzheimer residentes em Rio Grande - RS. Foi realizada pesquisa qualitativa com amostra de quatorze familiares, aos quais se aplicou um formulário com três etapas: caracterização da família, do idoso e do cuidador; condições de funcionalidade do domicílio; dificuldades relacionadas ao processo de cuidar. Com base nos resultados, verificou-se que onze são mulheres, confirmando a predominância do sexo feminino; a idade variou entre 40 e 92 anos; oito familiares cuidadores têm outros dependentes. Dentre as muitas dificuldades citadas estão a divisão de tarefas, a sobrecarga de atividades e a falta de apoio pelo sistema formal de saúde. Percebeu-se a necessidade de despertar o serviço público para dar suporte a essas famílias cuidadoras e a importância de o enfermeiro cuidar também do cuidador do idoso com DA.
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    Cuidando de famílias de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva
    (2003) Ferrioli, Daniele Rodrigues; Acosta, Lisiane Silveira; Gomes, Giovana Calcagno; Lunardi Filho, Wilson Danilo
    Ao adoecer e hospitalizar-se em uma UTI, o cliente é deslocado do seu meio ambiente, gerando uma situação de crise para todos os membros de sua família que, junto com a doença que ameaça a sua vida, compartilham o medo, o estresse, os sentimentos de perda e a preocupação com a morte. Assim, temos como objetivo identificar, junto aos familiares de pacientes internados em uma UTI, as suas principais necessidades, para criar um espaço de cuidado e de ajuda, de modo a auxiliá-los a vivenciar este momento de crise, da forma menos traumática possível. A partir de observações participantes e entrevistas com sete famílias de clientes internados em uma UTI Geral, pôde-se identificar percepções e sentimentos das famílias em relação à morte e ao adoecer, suas percepções acerca da visita hospitalar e da atuação da equipe, suas reivindicações e situações em que se reconhece cuidada.
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    O cuidado compartilhado entre a família e a enfermagem à criança no hospital: uma perspectiva para a sua humanização
    (2005) Gomes, Giovana Calcagno; Erdmann, Alacoque Lorenzini
    O artigo apresenta uma reflexão acerca da necessidade de um cuidado compartilhado à criança no hospital entre suas famílias e a enfermagem como uma estratégia de humanização do cuidado. Tece algumas considera- ções acerca do cuidado humanizado, familiar e de enfermagem à criança no hospital. Verifica que, apesar da legislação vigente, os limites da atuação das famílias no contexto hospitalar ainda encontram-se pouco definidos. Conclui que a reconstrução de novas relações entre a enfermagem e as famílias das crianças internadas será possível a partir do exercício do cuidado compartilhado.
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    O cuidado à pessoa portadora de estomia: o papel do familiar cuidador
    (2009) Souza, Jociel Lima de; Gomes, Giovana Calcagno; Barros, Edaiane Joana Lima
    O objetivo deste estudo foi conhecer o papel do familiar cuidador junto à pessoa portadora de estomia em seu período adaptativo. Realizou-se um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, em 2008, com cinco familiares de pessoas portadoras de estomias atendidas em um hospital universitário do sul do Brasil. A coleta dos dados deu-se através de entrevistas semiestruturadas e a análise dos dados deu-se pela técnica de análise de conteúdo. A análise dos dados originou cinco categorias: dando apoio emocional; sendo presença; realizando cuidados integrais; realizando um cuidado holístico; e realizando cuidados conforme o grau de dependência. Verificou-se que o cuidado prestado pelo familiar à pessoa portadora de estomia lhe transmite conforto e segurança, auxilia-a na aceitação da estomia e na diminuição dos medos e angústias gerados. Conclui-se que a família terá mais condições de cuidar se ela também for cuidada e potencializada para o cuidado.
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    Processos que sustentam a resiliência familiar: um estudo de caso
    (2009) Silva, Mara Regina Santos da; Lacharité, Carl; Silva, Priscila Arruda da; Lunardi, Valéria Lerch; Lunardi Filho, Wilson Danilo
    A resiliência é considerada como uma trajetória construída gradativamente, a partir de uma seqüência de processos proximais, desde o início da vida. Este estudo objetiva identificar processos vivenciados no plano familiar e individual que possibilitam às famílias enfrentar os desafios em sua vida de maneira positiva. Estudo de caso desenvolvido com uma família exposta a múltiplas adversidades, utilizando uma abordagem sustentada nos princípios de avaliação e desenvolvimento de forças familiares. Os dados obtidos entre 2005-2007, através de entrevistas, foram submetidos à análise de conteúdo. Os principais processos evidenciados refletem a capacidade do pai responder às necessidades dos filhos; criar um espaço relacional que permite a expressão do potencial dos filhos; aceitar ajuda no exercício de seus papéis; realizar atividades mutuamente gratificantes entre eles. Destaca-se o papel da sensibilidade do pai em relação às necessidades dos filhos.
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    Família de alcoolista: o retrato que emerge da literatura
    (2003) Silva, Mara Regina Santos da
    Embora o alcoolismo seja uma doença que extrapola os limites individuais da pessoa que bebe e se repercute de forma negativa sobre a saúde das famílias, observa-se, freqüentemente, que os cuidados aos outros membros da família, são raros e quando acontecem, se fazem sem uma sustentação teórica maior. A partir deste pressuposto, foi desenvolvida esta pesquisa bibliográfica com o objetivo de buscar o conhecimento já construído sobre o tema “família e alcoolismo”. A fonte de dados foi constituída pela produção científica veiculada em periódicos nacionais, latinos e norte-americanos, publicados no período de 1990 a 1994. A partir dos estudos examinados, emergiu material para construir um retrato da família que convive com o alcoolismo, o qual mostra seus problemas, suas necessidades e as estratégias que utilizam para enfrentar um quotidiano difícil. O conhecimento apreendido acerca do viver destas famílias pode, de alguma maneira, contribuir para respaldar as intervenções profissionais.