Abstract:
Nesta Dissertação, procuramos conhecer a forma como os trabalhadores do
pequeno comércio varejista de alimentos da Cidade do Rio Grande-RS vêm se
organizando de forma a continuarem existindo enquanto categoria profissional diante
do avanço de grandes redes de supermercados, tendo em vista, o atual ciclo
econômico da cidade (2005-2012). Essa pesquisa foi movida pelas nossas
inquietações enquanto geógrafo e trabalhador há dez anos junto ao comércio desta
Cidade e que, enquanto postulante a mestre em Educação Ambiental, procura, por
meio dos fundamentos da Educação Ambiental Crítica e Transformadora da
realidade, subsídios para que o tipo de trabalho realizado nesta sociedade seja
transformado. Assim, esta pesquisa foi desenvolvida como um estudo de caso de
natureza qualitativa, na qual nos fundamentamos na compreensão marxista de
mundo – por meio do Materialismo Dialético, Histórico e da Economia Política,
utilizando como ferramentas metodológicas: nossa experiência profissional no
campo de atuação da pesquisa, revisão bibliográfica, observações livres, análise
documental, entrevistas semiestruturadas, categorização e análise das mesmas. Em
nossa pesquisa, adotamos como principal referencial teórico, os ensinamentos do
geógrafo Milton Santos, especialmente no que se refere à análise que ele fez da
economia urbana, subdividindo-a em dois circuitos: circuito superior e circuito
inferior. Assim, compreendemos que o pequeno comércio varejista de alimentos do
Rio Grande (circuito inferior da economia) vem sofrendo constantes mudanças em
função do desenvolvimento das grandes redes de comércio varejista de alimentos
(circuito superior da economia). Essas mudanças alteram o sentido do trabalho
como categoria fundante do ser social, uma vez que o trabalho desenvolvido pelos
pequenos comerciantes para continuarem existindo se torna um trabalho
exacerbador do ser humano, o que é característica nata do modo de produção
capitalista que historicamente vem alienando o homem de si mesmo por meio do
trabalho.
En esta disertación, investigamos el modo bajo el cual los trabajadores del pequeño
comercio minorista de alimentos de Rio Grande – RS se vienen organizando para
garantizar su existencia en cuanto categoría profesional ante el avance de grandes
redes de supermercados, teniendo en cuenta principalmente el actual ciclo
económico de la ciudad (2005-2012). Esa investigación nace de las inquietudes de
un geógrafo y trabajador que, hace diez años, actuó junto al comercio de esta
ciudad. Mientras postulante a maestro en Educación Ambiental, el dicho geógrafo
busca, por medio de los fundamentos de la Educación Ambiental Crítica y
Transformadora de la realidad, subsidios para que el tipo de trabajo realizado en
esta sociedad sea transformado. De ese modo, la investigación se desarrolló como
un estudio de caso de naturaleza cualitativa, en cuyas bases está la comprensión
marxista de mundo – por medio del Materialismo Dialéctico, Histórico y de la
Economía Política, utilizando como herramientas metodológicas la experiencia del
profesional en el campo de actuación de la investigación, la revisión bibliográfica, las
observaciones libres, el análisis documental, las charlas semiestructuradas, su
categorización y análisis. En nuestra investigación, adoptamos como principal
referencial teórico la obra del geógrafo Milton Santos, sobre todo en lo que se refiere
al análisis que él hizo de la economía urbana, subdividiéndola en dos circuitos: un
circuito superior y otro, inferior. De ese modo, comprendemos que el pequeño
comercio minorista de alimentos de Rio Grande (circuito inferior de la economía)
viene sufriendo constantes cambios en función del desarrollo de las grandes redes
de comercio (circuito superior de la economía). Esos cambios alteran el sentido del
trabajo como categoría que funda el ser social, una vez que el trabajo desarrollado
por los pequeños comerciantes se vuelve como factor exacerbador del humano, lo
que es característica nata del modo de producción capitalista que históricamente ha
excluido el ser humano de sí mismo a través del trabajo.