Abstract:
Este estudo se debruça sobre um grupo de educadoras ambientais comunitárias, que
atuam em comunidades sob vulnerabilidade socioambiental em Magé, RJ. A partir do
acompanhamento deste grupo, tivemos como objetivo levantar temas trazidos pelas educadoras que
dialogassem com o movimento por justiça ambiental e com as discussões de gênero, como forma
contextualizar as práticas da Educação Ambiental Crítica em meio a uma realidade de
desigualdades. Os temas levantados evidenciam que os problemas socioambientais se sobrepõem às
diversas situações de desigualdade e exclusão que se deflagram no território, inclusive as
desigualdades gênero. O trabalho desenvolvido pelas educadoras apresenta as contradições
trazidas, por um lado, pelas denúncias de um cotidiano de injustiças socioambientais e, por outro,
de um trabalho educativo humanizador, que emerge da própria comunidade.
Este estudio se centra en un grupo de educadoras ambientales comunitarias, que actúan
en comunidades bajo vulnerabilidad socioambiental em Magé, RJ. A partir del seguimiento de este
grupo, tuvimos como objetivo levantar temas traídos por las educadoras que dialogasen con el
movimiento por justicia ambiental y con las discusiones de género, como forma de contextualizar
las prácticas de la Educación Ambiental Crítica en medio de una realidad de desigualdades. Los
temas levantados evidencian que los problemas socioambientales se superponen a las diversas
situaciones de desigualdad y exclusión que se desencadenan en el territorio, incluidas las
desigualdades de género. El trabajo desarrollado por las educadoras presenta las contradicciones traídas, por un lado, por las denuncias de un cotidiano de injusticias socioambientales y, por otro,
de un trabajo educativo humanizador, que emerge de la propia comunidad.
This study focuses on a group of community environmental educators, who work in
communities under social and environmental vulnerability in Magé, RJ. From the follow-up of this
group, we had as objective to raise themes brought by educators that dialogue with the movement
for environmental justice and with the gender discussions, as a way to contextualize the practices of
Critical Environmental Education in the midst of a reality of inequalities. The issues raised show
that socio-environmental problems overlap with various situations of inequality and exclusion that
are spreading in the territory, including gender inequalities. The work carried out by the educators
presents the contradictions brought, on the one hand, by denunciations of a daily social and
environmental injustices and, on the other hand, a humanizing educational work that emerges from
the community itself.