Abstract:
Nossa inspiração centra-se em estudos feministas e pós-críticos para, a partir de vivências docentes e estudos científicos, narrarmos as possibilidades de (re)produção dos discursos de ódio em ambientes escolares. Como corpos dissidentes, nos situamos no debate contemporâneo brasileiro acerca das questões de gênero e sexualidade na educação básica. Tendo em vista que é provável que façamos parte de escolas que reforçam a estrutura de opressão, ao escolher menosprezar a maneira como os corpos dissidentes são tratados dentro de seus muros, enfrentamos discursos que promovem agressões, além de silêncios que as permitem. Concluímos que devemos seguir lutando para que nossas identidades e formas de viver sejam tão válidas como as consideradas “corretas”, sem que para isso precisemos nos encaixar em padrões que nos violentam ainda mais.
Nuestra inspiración se centra en los estudios feministas y poscríticos para, a partir de experiencias docentes y estudios científicos, narrar las posibilidades de (re)producción de discursos de odio en losentornos escolares. Como cuerpos disidentes, nos ubicamos en el debate brasileño contemporáneo sobre cuestiones de género y sexualidad en la educación básica. Dado que es probable que seamos parte de escuelas que refuerzan la estructura de la opresión, al optar por menospreciar la forma en que los cuerpos disidentes son tratados dentro de sus muros, enfrentamos discursos que promueven agresiones además de los silencios que las permiten. Concluimos que debemos seguir luchando para que nuestras identidades y formas de vida sean tan válidas como las consideradas “correctas”, sin necesidad de que nos encajemos en estándares que nos ofenden aún más.
Our inspiration is centered in feminist and post-critical studies, based on teaching experiences and scientific studies, to narrate the possibilities of (re)production of hate speech in school settings. As dissident bodies, we situate ourselves in the Brazilian contemporary debate about gender and sexuality issues in Early Childhood Education, Primary Education and Secondary Education. Considering that we are likely to be part of schools that reinforce the structure of oppression, by choosing to disregard the way dissident bodies are treated within their walls, we face discourses that promote aggressions, as well as silences that allow them. We conclude that we must keep fighting so that our identities and ways of living are as valid as the ones considered "correct," without the need to fit into standards that violate us even more.