Abstract:
Apresentamos neste texto, a partir de relatos de duas professoras/autoras, dos anos iniciais de uma escola municipal do Rio de Janeiro, um debate sobre produção curricular como política pública para o ensino das diversidades e questões de gênero, em especial masculinidades. Partindo das narrativas e entendendo-as como elementos potencializadores da reflexão/ação/ressignificação, buscamos responder as seguintes questões: como as famílias lidam com as construções acerca das masculinidades de seus filhos? Como se constituem essas masculinidades? De quais modos as políticas públicas podem contribuir para essas discussões? O cotidiano da escola é crucial para aprender, se constituir e saber se relacionar com os outros de forma respeitosa. Nesse sentido as políticas públicas e, mais precisamente, o currículo - que surge baseado nessas políticas, é também o fazer dos sujeitos na escola e considerado um dos pilares na construção dos saberes docentes e discentes, incluindo as construções das identidades e, consequentemente, das diferenças.
Presentamos en este texto, a partir de los informes de dos docentes / autoras, de los primeros años de una escuela municipal de Río de Janeiro, un debate sobre la producción curricular como política pública para la enseñanza de la diversidad y las cuestiones de género, especialmente las masculinidades. Partiendo de las narrativas y entendiéndolas como elementos que potencian la reflexión / acción / reencuadre, buscamos dar respuesta a las siguientes preguntas: ¿cómo afrontan las familias las construcciones sobre las masculinidades de sus hijos? ¿Cómo se constituyen estas masculinidades? ¿De qué manera las políticas públicas pueden contribuir a estas discusiones? El día a día de la escuela es fundamental para aprender, edificar y saber relacionarse con los demás de forma respetuosa. En este sentido, las políticas públicas y, más precisamente, el currículo -que surge a partir de estas políticas, es también la realización de asignaturas en la escuela y se considera uno de los pilares en la construcción del conocimiento docente y estudiantil, incluyendo la construcción de identidades y, en consecuencia, de diferencias.
We present in this text, from the reports of two teachers / authors, from the early years of a municipal school in Rio de Janeiro, a debate on curricular production as a public policy for teaching diversity and gender issues, especially masculinities. Starting from the narratives and understanding them as elements that enhance reflection / action / reframing, we seek to answer the following questions: how do families deal with constructions about their children's masculinities? How are these masculinities constituted? In what ways can public policies contribute to these discussions? The daily life of the school is crucial for learning, building up and knowing how to relate to others in a respectful way. In this sense, public policies and, more precisely, the curriculum - which arises based on these policies, is also the doing of subjects at school and considered one of the pillars in the construction of teaching and student knowledge, including the construction of identities and, consequently, of differences.