Abstract:
Num movimento a/r/tográfico (inter-relação textual, imagética com problematizações e a construção de narrativas que não se esquadrinham pela lógica acadêmica) e com aportes teóricos decoloniais do sul global, discutimos a naturalização de certos discursos na biologia e nas artes visuais com o propósito de problematizar a colonização dos sentidos para os corpos, gêneros e as sexualidades minoritárias. Saberes colonizados adensam as Pedagogias Culturais e guiam entendimentos que apagam a outridade e os pertencimentos de classe, etnia, gênero, de lugar. Trabalhamos com imagens e representações como potências poéticas e epistêmicas, causadoras de abalos no regime de colonialidade do poder/saber e como brechas e fraturas dos discursos normativos, coloniais, biológicos e naturalizados.
En un movimiento a/r/tográfico (interrelación textual, imagen con problematizaciones y la construcción de narrativas que no son escaneadas por la lógica académica) y con aportes teóricos descoloniales del sur global, discutimos la naturalización de ciertos discursos en biología y artes visuales con el propósito de problematizar la colonización de los sentidos por cuerpos, géneros y sexualidades minoritarios. Los conocimientos colonizados densifican las pedagogías culturales y guían las comprensiones que borran la alteridad y las pertenencias de clase, etnia, género y lugar. Nosotras trabajamos imágenes y representaciones como poderes poéticos y epistémicos, que provocan sacudidas en el régimen de colonialidad del poder / conocimiento y como brechas y fracturas de discursos normativos, coloniales, biológicos y naturalizados.
In an a/r/tographic movement (textual, imaginary interrelation with problematizations and the construction of narratives that are not guided by academic logic) and with decolonial theoretical contributions from the global south, we discuss the naturalization of certain discourses in biology and visual arts with the purpose of problematizing the colonization of the senses for bodies, genders and minority sexualities. Colonized knowledge densifies as cultural pedagogies and guides understandings that erase otherness and the belongings of class, ethnicity, gender, of place. We highlight images and representations as poetic and epistemic powers, causing shakes in the power/knowledge colonial regime and as loopholes and fractures in normative, colonial, biological and naturalized discourses.