Abstract:
O artigo analisa o discurso de desnaturalização dos livros didáticos de Sociologia sobre
as diferenças culturais. Para tal, à luz da Análise do Discurso de filiação pecheutiana,
analisa-se o discurso materializado nos livros didáticos de Sociologia aprovados e
recomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático de 2015. Ao longo do texto,
demonstra-se que os livros didáticos materializam um discurso que reconhece não
somente o caráter positivo da diversidade humana, como também enfatiza a sua
dimensão historicamente construída, as relações de poder que as envolve e a
necessidade de superação das mais diversas formas de opressão. Por fim, conclui-se
que, ao confrontar o discurso conservador que alimenta a cultura do ódio, os livros
didáticos contribuem para a desconstrução de preconceitos, colocando em pauta a
importância não apenas do direito à igualdade, mas também do direito à diferença.
El artículo analiza el discurso de desnaturalización de los libros de texto de Sociología
sobre las diferencias culturales. Para ello, a la luz del Análisis del Discurso de la
filiación pecheutiana, se analiza el discurso materializado en los libros de texto de
Sociología aprobados y recomendados por el Programa Nacional de Libros de Texto de 2015. A lo largo del texto, se demuestra que los libros de texto materializan un
discurso que reconoce no solo el carácter positivo de la diversidad humana, sino que
también enfatiza su dimensión históricamente construida, las relaciones de poder que
los rodean y la necesidad de superar lo más diverso. formas de opresión. Finalmente, se
concluye que, al enfrentar el discurso conservador que alimenta la cultura del odio, los
libros de texto contribuyen a la deconstrucción de los prejuicios, colocando en la agenda
la importancia no solo del derecho a la igualdad, sino también del derecho a la
diferencia.
The article analyzes the denaturalization discourse of Sociology textbooks on cultural
differences. To this end, in the light of the Discourse Analysis of Pecheutian affiliation,
the discourse materialized in the Sociology textbooks approved and recommended by
the 2015 National Textbook Program of 2015 is analyzed. Throughout the text, it is
demonstrated that textbooks materialize a discourse that recognizes not only the positive
character of human diversity, but also emphasizes its historically constructed dimension,
the power relationships that surround them and the need to overcome the most diverse
forms of oppression. Finally, it is concluded that, when confronting the conservative
discourse that feeds the culture of hatred, textbooks contribute to the deconstruction of
prejudices, placing on the agenda the importance not only of the right to equality, but
also of the right to difference.
Description:
Revista Diversidade e Educação, v. 10, n. 1, p. 406-424, 2022.