Abstract:
Este artigo apresenta experiências do ser e do fazer docente vivenciados por um grupo
de professoras(es) da educação básica na execução de oficinas formativas ofertadas pelo
projeto de extensão universitária denominado “Escritas Juvenis”. Tal ação extensionista
utiliza-se de cartas escritas pelas juventudes negras e LGBTQIA+ sobre suas trajetórias
escolares. As oficinas tinham como objetivo geral sensibilizar e formar docentes sobre
os conflitos, obstáculos e outras tantas situações-problema vivenciadas por essas
juventudes no chão da escola. Três vinculações teóricas se destacam no projeto, a saber:
o conceito de Pedagogia decolonial (Catharine Walsh), a educação libertadora (Paulo
Freire), decolonialidade (Enrique Dussel) e escrevivências (Conceição Evaristo). Ao
final do texto, destaca-se a urgência de se compreender a pluralidade das experiências e
diversidades discentes/docentes presentes na educação básica. E a necessidade de se desenvolver ações extensionistas que sejam capazes de educar a comunidade escolar
para a complexidade da tríade escola, formação docente e processos de desumanização
e invisibilização de estudantes negros/as e LGBTQI+.
Este artículo presenta experiencias de ser y hacer como docente vividas por un grupo de
docentes de educación básica en la ejecución de los talleres de capacitación que ofrece
el proyecto de extensión universitaria denominado “Escritos Juveniles”. Dicha acción
de extensión hace uso de cartas escritas por jóvenes negros y LGBTQIA + sobre sus
trayectorias escolares. Los talleres tuvieron como objetivo general sensibilizar y
capacitar a los docentes sobre los conflictos, obstáculos y muchas otras situaciones
problemáticas que viven estos jóvenes en el espacio de la escula. En el proyecto se
destacan tres vínculos teóricos, a saber: el concepto de Pedagogía Decolonial (Catharine
Walsh), educación liberadora (Paulo Freire), descolonialidad (Enrique Dussel) y
escritural (Conceição Evaristo). Al final del texto, se destaca la urgencia de comprender
la pluralidad de experiencias y diversidades de alumnos / docentes assistentes en la
educación básica. Y la necesidad de desarrollar acciones de extensión capaces de educar
a la comunidad escolar sobre la complejidad de la tríada escolar, la formación docente y
los procesos de deshumanización e invisibilidad de los estudiantes negros y LGBTQI +.
This article presents experiences of being and acting as a teacher lived by a group of
basic education teachers in the execution of training workshops offered by an university
extension project called “Youth Writings”. Such extension action makes use of letters
written by black and LGBTQIA+ youths about their school trajectories. The workshops’
general objective was to sensitize and train teachers about the conflicts, obstacles and
many other problem situations experienced by these youths on the school floor. Three
theoretical links stand out in the project, namely: the concept of Decolonial Pedagogy
(Catharine Walsh), liberating education (Paulo Freire), decoloniality (Enrique Dussel)
and scriptural (Conceição Evaristo). At the end of the text, the urgency of
understanding the plurality of experiences and diversities of students/teachers present in
basic education is highlighted, as much as the need to develop extension actions capable
of educating the school community about the complexity of the school triad, teacher
training and processes of dehumanization and invisibility of black and LGBTQIA+
students.
Description:
Revista Diversi dade e Educação, v. 9, n. 2, p. 668--694, 2021.