Abstract:
Um corpo minúsculo adentra a sala de aula. Contrastando com sua presença acanhada,
uma lufada de desordem é provocada por Mário e seu vestido cor-de-rosa, dando luz a
um silêncio atônito, assaltado, da ordem do ineditismo. Por meio de uma cartografia
inspirada em Deleuze & Guattari, lanço-me ao curta-metragem Vestido Nuevo (2007)
com uma pergunta: e se gênero fosse um Carnaval? Em diálogo com os Estudos
Culturais da Educação e os Estudos da Performance, concluo o texto dizendo que
Mário, como um currículo-performance, um corpo transviado, queer, anarquista, ensaia
passos de frevo, de fervor, piruetas que fogem às investidas cinzentas do cotidiano
heteronormativo.
Un cuerpo diminuto entra al aula. En contraste con su tímida presencia, un soplo de
desorden lo provocan Mario y su vestido rosa, dando luz a un silencio atónito, asaltado,
del orden de la originalidad. A través de una cartografía inspirada en Deleuze &
Guattari, me lanzo al cortometraje Vestido Nuevo (2007) con una pregunta: ¿y si el
género fuera un Carnaval? En diálogo con los Estudios Culturales de Educación y
Estudios de Performance, concluyo el texto diciendo que Mário, como currículum-performance, cuerpo fuera de lugar, queer, anarquista, ensaya pasos de frevo, de fervor,
piruetas que escapan a la embestida gris da la vida cotidiana heteronormativa.
A tiny body enters the classroom. In contrast to his sheepish presence, a breath of
disorder is caused by Mário and his pink dress, giving light to an astonished, assaulted
silence, of the order of originality. Through cartography inspired by Deleuze &
Guattari, I launch myself into the short film Vestido Nuevo (2007) with a question: what
if gender was a Carnival? In a dialogue with the Cultural Studies of Education and the
Studies of Performance, I conclude the text by saying that Mário, as a performancecurriculum, a deviated body, queer, anarchist, rehearses steps of frevo, of fever,
pirouettes that escape the gray onslaught of the heteronormative everyday life.