ICHI - Mestrado Profissional em História
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75 resultados
Resultados da Pesquisa
- ItemEscola sem partido e o golpe de 2016: espaços sociais compartilhados(2019) Giongo, Giovana; Weiss, JussemarNosso trabalho gira em torno de uma premissa, a existência de espaços sociais, valores, tradições, representações e símbolos partilhados entre dois fenômenos: o Golpe de 2016 e o Escola Sem Partido. Este último é o objeto desta dissertação, problematizado em sua relação conjuntural. Teoricamente ancorado na História Política, mais precisamente, na cultura política, que entende os fenômenos para além das estruturas burocráticas do Estado e de uma narrativa factual e cronológica de eventos, conectando indubitavelmente os fenômenos a partir de sua tradição conservadora. Dividimos nosso trabalho em três partes, a primeira cuidamos especificamente do objeto, o Escola Sem Partido. Num segundo momento, pensamos sua conjuntura, o golpe. Terminamos estabelecendo as conexões possíveis entre o MESP e o Golpe de 2016.
- Item"De modelo à toda a terra" : valorizando o patrimônio cultural quilombola em sala de aula(2019) Costa, Alaídes Terezinha Dias da; Schiavon, Carmem Gessilda BurgertO presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados obtidos por meio de pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em História, mestrado profissional. A pesquisa gira em torno do Patrimônio Cultural e da Educação Escolar Quilombola na Comunidade Remanescente de Quilombo de Casca, situada na cidade de Mostardas, Rio Grande do Sul. No primeiro capítulo demonstraremos de que forma conceituamos, patrimônio, educação patrimonial, quilombo, educação quilombola, ensino de História, bem como nos propomos a pensar a quem serve o patrimônio o patrimônio é o mesmo para todos? Assim, ao longo deste primeiro capítulo essas serão nossas indagações geradoras da pesquisa; para que se possa elucidá-las, faremos uso de revisão bibliográfica no tocante ao patrimônio, remanescentes de quilombos, educação e a educação ligada ao patrimônio e às populações ditas quilombolas. No segundo capítulo, pretendemos apresentar parte prática da pesquisa em que demonstraremos nossa incursão na comunidade, conhecendo sua história e trajetória enquanto comunidade remanescente de quilombo, por meio da catalogação das peças oriundas da comunidade que compõem o acervo localizado na escola, observação das aulas da turma de quinto ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Quitéria Pereira do Nascimento e entrevista com a educadora da turma com o objetivo de identificar de que forma ocorre o ensino de História naquela turma, principalmente, o ensino da História local. O terceiro capítulo será dedicado a demonstrar de que forma elaboraremos o material de apoio que será disponibilizado a quem realizar visita ao acervo de patrimônio quilombola, quais as atividades proporemos para compor esse material, quais ações de ensino/aprendizagem constarão nesse folheto informativo. Também, nesse capítulo, pretendemos dar conta de realizar ações de aproximação entre a turma do quinto ano da E.M.E.F Quitéria Pereira do Nascimento e o acervo do museu, bem como uma aproximação entre a comunidade escolar e o acervo, de forma mais generalizante.
- ItemEducação patrimonial como instrumento para o ensino de história nos anos iniciais do ensino fundamental 4º ano - município do Rio Grande / RS(2016) Dutra, Janete Rosa; Schiavon, Carmem Gessilda BurgertA presente Dissertação consiste no trabalho desenvolvido no Mestrado Profissional de Ensino de História em Rede Nacional - FURG, e resulta da experiência vivenciada em turmas do 4º ano, da Escola Municipal de Ensino Fundamenta Altamir de Lacerda Nascimento, Bairro Bernadeth, na cidade do Rio Grande/RS. A Dissertação consiste, em um primeiro momento, na análise das fontes utilizadas pelas professoras para a elaboração de suas aulas de Estudos Sociais, bem como de suas narrativas pessoais sobre as experiências em sala de aula. Assim, a pesquisa pretende identificar a forma como o ensino de História acontece, seus limites e possibilidades para, em um segundo momento propor, através da Educação Patrimonial, o desenvolvimento de metodologias e práticas, que sejam capazes, não só de tornar a disciplina de Estudos Sociais mais atrativa como, também, dar conta de conteúdos formais para o estudo da História do Município. Por fim, estes pressupostos servirão de base para a proposição de uma Cartilha relacionada ao ensino com a disciplina de Estudos Sociais, para o 4° ano. Para tanto, a presente Dissertação contará com pressupostos teóricos e metodológicos alicerçados na Educação Patrimonial e na metodologia da História Oral.
- ItemNavegando pelas águas trágicas : voz feminina e relações de parentesco em Medeia de Eurípides(2019) Domingues, Darcylene Pereira; Gonçalves, Jussemar WeissA presente dissertação tem por intenção debruçar-se sobre uma fonte histórica produzida no século V a.C, especificamente na cidade de Atenas, uma obra teatral escrita e encenada pelo trágico Eurípides no ano de 431, a tragédia Medeia. Nesse sentido, a nossa interpretação foi fundamentada paulatinamente a partir de uma problemática que utiliza a categoria de gênero para realização de uma leitura específica da personagem Medeia. Além disso, decidimos utilizar esse conceito pois a sociedade clássica apresenta uma organização social e política que evidencia o masculino e atitudes referentes ao seu espaço, ou seja, o comum. Contudo, quando interpretamos profundamente a tragédia Medeia podemos observar que de alguma forma ela permite quebrar uma visão monocromática que reduz tudo a um antagonismo visceral, de mulheres submissas e de homens senhores absolutos, estabelecendo papéis sociais distintos para ambos os sexos. E é justamente esse transbordamento que a personagem realiza que nos permite demonstrar através da escrita as discussões existentes no interior do texto trágico a partir de um problema contemporâneo, a categoria de gênero. Neste sentido, dois tópicos são basilares na presente pesquisa: primeiramente as relações de parentesco que alicerçam-se na problemática do gênero e posteriormente a produção de um lógos específico ao feminino.
- ItemMemórias e paisagem da zona portuária da cidade do Rio Grande/RS : concepções e perspectivas de estudantes do ensino fundamental no contexto do ensino de História(2019) Pureza, Maqueni Barreto; Santos, Rita de Cassia Grecco dosEste estudo provém de inquietações e indagações sobre questões que transcendem os aspectos puramente objetivos da existência humana. Portanto, o que nos entusiasma são os entrelaçamentos entre Memória Paisagem no contexto do Ensino de História. Nessa perspectiva, os caminhos dessa dissertação aconteceram a partir dos referenciais da Nova História Cultural, portanto, consideram as dimensões dos significados, das práticas, das representações e dos símbolos. Por esse ângulo, a questão que nos mobilizou foi a seguinte: Quais concepções e perspectivas históricas emergem entre estudantes do Ensino Fundamental, a partir do contato com a Paisagem e as Memórias da zona portuária da cidade do Rio Grande/RS? Nesse sentido, a pesquisa desenvolvida é de cunho social e articula dimensões coletivas e individuais. Para a análise das informações discursivas, utilizamos a técnica do Discurso do sujeito Coletivo (DSC), elaborada por Lefèvre e Lefèvre (2005). Pela tessitura realizada, entendemos que emergiu uma expectativa por parte dos estudantes de que a História pudesse lhes entregar algumas “chaves” que lhes permitissem compreender sua existência no tempo e no espaço e que lhes possibilitasse a autonomia necessária para acolher ou refutar àquilo que no contexto de uma cultura é considerado essencial. Nesse viés, compreendemos que as interações entre Memória e Paisagem suscitam reflexões sobre a dimensão cultural e essa condição age diretamente na ampliação da capacidade reflexiva que busca suprir demandas essenciais ao construto do ser. Logo, convergimos para a ideia de buscar estabelecer parâmetros que possibilitem apreender noções espaço-temporais e que sejam capazes de atribuir sentidos para a existência.
- ItemDiscutindo e problematizando as narrativas de três gerações de docentes de História(2016) Navarro, Aline Garcia; Sosa, Derocina Alves CamposO trabalho se apresenta como uma oportunidade de realizar um estudo das narrativas e das práticas de professores de História de escolas públicas, visando promover uma discussão que leve em consideração os vários aspectos que constituem a profissão docente. Sabe-se que relatos, narrativas e/ou testemunhos revelam a singularidade dos sujeitos, desta forma este estudo estrutura-se sob a questão: até que ponto se diferenciam as percepções dos professores (de três gerações distintas) sobre as transformações do ensino da História? A resposta a questão elencada oportuniza a formação de uma coletânea de relatos de grupos distintos de professores de Histórias, investigando sua percepção sobre o avanço do processo de ensino-aprendizagem na área, bem como sua capacidade de adaptação as mudanças, de forma que se apresenta como uma contribuição a qualificação dos processos de formação de professores de História. Assim sendo tem-se por objetivo geral realizar um estudo das narrativas e das práticas dos professores de História de escolas públicas, visando promover uma discussão que leve em consideração os vários aspectos que constituem a profissão docente em tempos distintos, e por objetivos específicos analisar o contexto histórico de professores de três gerações distintas; investigar a percepção dos professores de História frente aos quesitos de formação docente e sua relação com o exercício da profissão; relacionar as alterações nos quesitos de formação docente às demandas sociais; apontar as possíveis alterações nas práticas de ensino de História ocorridas em função da demanda por inovação; analisar a influência das transformações políticas e sociais para a qualidade de ensino. O estudo alcançou 3 professores de cada geração, caracterizando-se como estudo de corte, com subsidio bibliográfico, descritivo-exploratório, qualitativo. Foi feita análise de conteúdo, constituindo-se uma pesquisa narrativa, incluindo biografias, histórias de vida, autobiografias, relatos orais, depoimentos e testemunhos. Conclui-se que a subjetividade dos docentes diferencia-se tanto em consideração ao contexto em que esta situada a escola de atuação profissional, quanto em função das gerações. Os profissionais da primeira geração transmitem sentimentos antagônicos ao relatarem sua história, de onde começa com a realização que com o tempo transforma-se em frustração, um dos fatores principais que as levam a este sentir, são a sobrecarga horária e o déficit na formação, ou incapacidade de acompanhar as inovações. A segunda geração percebe maior dificuldade, em geral, com o processo de inclusão que requer metodologias múltiplas, adequações ao fator surpresa; confronto com um dia-a-dia repleto de desafios; já a terceira geração se encontra em um contexto onde as experiências são temporais, em situação de risco e vulnerabilidade devido à violência nas escolas, o avanço das tecnologias e a formação apontam a necessidade de serem trabalhadas melhores as questões comportamentais. Conforme docentes, educar é um processo dinâmico vivo, que não apresenta receita; a experiência não esta necessariamente para o tempo de atuação, de forma que relatos do passado podem até contribuir para compreensão do futuro, percebe-se através destes a influência das políticas, da economia sobre a gestão escolar, mas frente a subjetividade dos alunos, e a realidade local não servem para resolução de problemas do dia-a-dia.
- Item"Quero ver balanciar!" : o ensino de danças de exus e pombagiras em terreiros de Quimbanda do Rio Grande/RS(2018) Soares, Rodrigo Lemos; Tavares, Mauro DillmannEsta dissertação tem como objetivo investigar de que maneira as relações entre pedagogias e ensino dos movimentos/danças de entidades espirituais do universo religioso afrobrasileiro são desenvolvidas em terreiros de Quimbanda da cidade do Rio Grande/RS, na contemporaneidade. O campo dos Estudos Culturais, nas suas vertentes pós-estruturalistas foi a base teórica tendo por estratégia metodológica a Investigação Narrativa, com uso de entrevistas individuais como ferramenta para produção dos dados e os olhares analíticos foram desenvolvidos a partir da Análise Cultural. Foram analisadas as narrativas de seis sujeitos, referentes aos seus entendimentos sobre como percebem as danças de exus e pombagiras em terreiros de Quimbanda, um tema, até então, pouco estudado no âmbito da História e da Educação. Em um primeiro momento, focou-se nas recorrências e, em seguida, nos escapes, para assim analisar a multiplicidade das narrativas e estratégias produzidas pelas mesmas, atentando às condições de possibilidade que têm permitido estes entendimentos sobre as danças em terreiros. São estes olhares que possibilitaram o estabelecimento de conexões entre dois entendimentos acerca das danças de exus e pombagiras, um que é categorizado pela noção de narrativa das experiências históricas e o outro que questiona os usos da educação dos corpos de modo a produzir identidades. Apresenta-se, ainda,uma discussão contingente acerca de um contraponto relativo se há ou não, ensino dessas danças nos terreiros. Por fim, discorre-se sobre discussões referentes ao ato de nomear-se vinculado aos personagens da Quimbanda.Concluiu-se que as danças têm sido abordadas com entendimentos fluidos, difundidos por saberes, nomeados como fundamentos dos terreiros. Nesse sentido, os sujeitos expressam em suas narrativas que cada terreiro tem seu modo de ensinar/educar, marcando a produção de corpos e identidades territorializados.
- ItemEntre a História ensinada e a reprodução de representações excludentes(2017) Aguirre, Kathleen Kate Dominguez; Paixão, Cassiane de FreitasNeste trabalho temos por objetivo identificar representações excludentes reproduzidas nos espaços escolares, a partir das categorias raça, pobreza, perspectivas de mundo e futuro. Para tanto, partimos da perspectiva do historiador Marc Ferro (1990) de que, durante a infância, os sujeitos produzem sentidos e constroem narrativas sobre sua identidade e sobre os "outros", ou seja, outros grupos sociais, outras sociedades, outros lugares, a partir das histórias que são reproduzidas e legitimadas nas/pelas instituições sociais (família, escola etc.). Ainda, baseamo-nos na perspectiva de que as condições sociais de existência de pobres e negros são fruto de um processo histórico de exclusão e igualmente da reprodução de representações hegemônicas que legitimam a injustiça sobre os mesmos, negando a distribuição desigual de riquezas, assim como perpetuando o racismo institucional no Brasil. A partir destas perspectivas nos apropriamos de uma discussão teórica sobre exclusão, processos de representação social e educação etnicorracial, para então realizar as práticas investigas no espaço escolar e analisar as representações de crianças pobres e negras. As práticas investigativas desta pesquisa foram desenvolvidas na Escola Alcides Barcelos, localizada no Bairro Getúlio Vargas, retrato da exclusão social e racial na cidade de Rio Grande/RS, e organizadas em três encontros semanais desenvolvidos com crianças de 9 a 13 anos, alunos(as) de 4º e 5º ano da Escola Estadual Alcides Barcelos, onde buscamos ouvir e observar suas representações a partir da contação de histórias de temática etnicorracial contadas por três mulheres negras. Relacionando as práticas investigativas às perspectivas teóricas chegamos à conclusão de que não é suficiente acreditar numa transformação social através da Escola, visto que ela serve a ordem dominante e reproduz representações sociais e raciais com vistas à sua manutenção. Contudo, acreditamos que é possível que os agentes sociais produzam uma reeducação das relações etnicorraciais, fomentadas a partir da desconstrução dos privilégios, reconhecimento dos grupos excluídos na história, denúncia da sociedade classista e racista, e no protagonismo de crianças pobres e negras através de suas experiências do cotidiano escolar e do ensino de História.
- ItemEnsino de história : o olhar dos e das estudantes do nono ano, da EEEM Lilia Neves (Rio Grande, RS), sobre a ditadura civil militar(2016) Sosa, Júlio Cezar Gonçalves; Senna, Adriana kivanski deA presente dissertação, apresentada ao, programa PROFHISTÒRIA, teve como proposição proposição e aplicação de uma prática pedagógica nas aulas de História do Nono Ano do Ensino Fundamental, da EEE Lília Neves. A metodologia de investigação foi um estudo de caso. O recorte foi a Ditadura Civil e Militar no Brasil (1964-1885). A partir da abordagem d a Educação História e da metodologia de aulas-oficinas, procurou-se investigar o olhar desses estudantes sobre esse fato histórico. A partir da investigação dos conhecimentos tácitos dos sujeitos da pesquisa e da intervenção pedagógica do professor.
- ItemBens culturais e educação patrimonial no município do Rio Grande (RS) : subsídios ao ensino da história local(2016) ALVES, Camila Rola; SCHIAVON, Carmem Gessilda BurgertAtualmente, muito se discute sobre o ensino de História. Nesta direção, alguns debates envolvem a questão da dificuldade de se promover a participação dos alunos nas aulas, bem como formas para se despertar o interesse discente e, tendo em mente estas ponderações, o uso da Educação Patrimonial em sala de aula, pode representar um caminho. Neste sentido, esta metodologia pode ser utilizada para promover o ensino de História de um modo mais dinâmico e atrativo para o aluno, possibilitando atividades nas quais o mesmo deixe de ser um mero receptor, passando a construir o conhecimento, juntamente com o professor, ao longo das aulas, tendo em vista que a metodologia da Educação Patrimonial possibilita a aproximação das pessoas com os bens patrimoniais. Sendo assim, a presente Dissertação tem como objetivo central desenvolver um projeto de Educação Patrimonial com uma turma de 4° ano da escola Sagrado Coração de Jesus, na busca por um ensino de História mais dinâmico e abrangente, na medida em que os alunos não precisam ficar restritos somente ao espaço escolar, mas iniciam a utilizar a cidade como recurso didático para as aulas de História. Para tanto, o texto desta Dissertação encontra-se dividido em três capítulos; no primeiro apresenta-se a relação entre História, Memória e Patrimônio, haja vista que esses são os pilares para as atividades envoltas com a metodologia da Educação Patrimonial, também realiza-se um breve histórico sobre patrimônio no Brasil e o surgimento dessa no país; o segundo capítulo, por sua vez, aborda o projeto realizado, os lugares, com os quais os alunos trabalharam e, ainda, abordamos os materiais utilizados nas aulas; finalmente, o terceiro capítulo analisa o trabalho realizado com os alunos, as atividades propostas, a análise das percepções dos discentes a partir das saídas de campo, sobre os bens culturais; este último capítulo, também conta com uma atividade realizada com os responsáveis dos alunos, de modo a observarmos o que eles contam ao chegar em casa sobre as aulas. Deste modo, buscamos através da (re) educação do olhar, mostrar para os alunos a cidade onde eles vivem e despertar o pertencimento dos mesmos com estes lugares, para que, assim, os estudantes possam se tornar defensores e multiplicadores de atividades em prol do patrimônio cultural local.
