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Federal do Rio Grande
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EENF – Mestrado em Enfermagem (Dissertações)

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    Representações sociais de pais de crianças com síndrome de down acerca da inclusão social na escola
    (2024) Corrêa, Leandro; Gomes, Giovana Calcagno
    A inclusão social visa proporcionar igualdade de direitos e oportunidades às pessoas com algum tipo de necessidade especial. Objetivou-se compreender as representações sociais de pais de crianças com Síndrome de Down acerca da inclusão social na escola. Pesquisa exploratória descritiva de caráter qualitativo. O estudo teve como cenário a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de um município do sul do Brasil. Participaram 17 mães de crianças com Síndrome de Down atendidas nessa Associação. Os dados foram coletados em 2023 por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os aspectos éticos para pesquisas com seres humanos foram seguidos respeitando a resolução 510/2016 referente a realização de Pesquisas com Seres Humanos. Obtiveram-se representações sociais acerca do recebimento do diagnóstico da Síndrome de Down pela família; das vivências da família a partir do diagnóstico; do entendimento da família sobre a inclusão escolar da criança com Síndrome de Down; das vivências da família com a inclusão da criança com Síndrome de Down na escola regular e na escola especial (estratégias, facilidades e dificuldades). Os dados possibilitaram concluir que para a inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down ser efetiva é preciso que todos envolvidos estejam engajados e preparados para o recebimento destas crianças. Desde o recebimento do diagnóstico pela família, como a abordagem dos profissionais da saúde para dar essa notícia para a mesma. Assim, a família se sentirá preparada para receber e entender as futuras demandas que essas crianças apresentam em seu desenvolvimento, dos primeiros dias de vida até a fase escolar. Tratando-se da escolarização das crianças com Síndrome de Down, vale salientar que é preciso uma parceria entre a família, a escola e os profissionais atuantes no desenvolvimento educativo destas crianças. Porém, atualmente há uma luta constante entre o que é de direito por lei de pessoas com necessidades especiais terem acesso à educação, e o que de fato acontece quando há tentativa de incluir a criança na escola. Considera-se a necessidade de capacitações dos profissionais da educação que atuam na escolarização dessas crianças, a fim de minimizar as dificuldades que possuem em receber as mesmas na escola. As escolas regulares necessitam trabalhar em conjunto as escolas especiais, para que se possamos alcançar um ensino evolutivo e produtivo a fim de desenvolver o potencial das crianças com Síndrome de Down.
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    Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre cuidados paliativos pediátricos
    (2022) Rosa, Gabriela Silva Miranda; Gomes, Giovana Calcagno
    O Cuidado Paliativo é dedicado aos pacientes que enfrentam doenças graves que ameaçam a vida ou doenças crônicas que exigirão cuidados contínuos ao longo da vida, assim, os Cuidados Paliativos Pediátricos foram desenvolvidos como uma forma de incorporar cuidados que envolvam não só os direcionados à doença que ameaça a vida, mas também à criança, com todas as particularidades da infância. Este estudo teve por objetivo analisar os conhecimentos dos profissionais de enfermagem acerca dos cuidados paliativos pediátricos. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa que teve como contextos as unidades de terapia intensiva pediátrica e de internação pediátrica de um Hospital Universitário no sul do Brasil. Os participantes do estudo foram profissionais de enfermagem das referidas unidades. A coleta de dados foi realizada em 2021 por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados pela técnica de análise temática. Foram respeitados os preceitos éticos definidos na resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde. Obtiveram-se conhecimentos acerca do entendimento e vivências dos profissionais de enfermagem acerca e com os Cuidados Paliativos; percepções acerca do papel do enfermeiro/técnico em enfermagem/auxiliar de enfermagem na prestação do cuidado paliativo pediátrico, das facilidades e dificuldades em trabalhar com crianças elegíveis para o cuidado paliativo pediátrico, dos métodos utilizados de organização do serviço para atendimento da estrutura física necessária para o cuidado dos pacientes e as formas de qualificação desses profissionais para a prestação deste cuidado. A partir do estudo, pretende-se incorporar conhecimentos à prática das equipes multiprofissionais que trabalham com crianças, aprimorando o modelo de prestação de cuidados para cada caso, podendo também subsidiar capacitações que contribuam de forma sólida para o aprimoramento dos profissionais envolvidos na assistência à criança em cuidado paliativo pediátrico.
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    Cuidados Paliativos domiciliares à pessoa idosa com câncer
    (2021) Sousa, José Ismar dos Santos; Silva, Bárbara Tarouco da
    Com o aumento do número de pessoas idosas ocorre também o surgimento dos problemas de saúde derivados das doenças crônicas, o que pode levar à necessidade de cuidados paliativos. Sabe-se que a maioria dos cuidados ofertados ao paciente no Brasil é realizado pelos familiares e esses costumam apresentar um aumento de sobrecarga física, emocional, social e existencial. Nesse sentido, cabe destacar a necessidade da equipe multiprofissional para atender as demandas de cuidado tanto do paciente quanto da família que vivencia o processo de doença. Assim, o presente estudo tem como objetivo geral conhecer os cuidados paliativos prestados às pessoas idosas com câncer vinculadas a um serviço de atenção domiciliar de um hospital universitário da região sul do Rio Grande do Sul, cuidadas por sua família e pela equipe de saúde. Especificamente, pretende descrever o preparo da família para cuidar de pessoas idosas com câncer em cuidados paliativos; identificar as atividades de cuidado que os cuidadores familiares e os profissionais de saúde realizam para as pessoas idosas em cuidados paliativos; identificar as dificuldades enfrentadas e as estratégias utilizadas pelos profissionais e familiares no cuidado à pessoa idosa com câncer em cuidados paliativos e investigar a percepção dos profissionais de saúde acerca dos cuidados realizados ao paciente idoso com câncer sob cuidados paliativos. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado no Programa de Internação Domiciliar Interdisciplinar para pacientes oncológicos vinculado ao Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas. Participaram do estudo familiares de pessoas idosas em cuidados paliativos e profissionais atuantes no referido programa. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada entre os meses de setembro e novembro. Utilizou-se para análise de dados a técnica de análise textual discursiva. O estudo foi autorizado pela Gerência de Ensino e Pesquisa do hospital participante e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob CAEE 32334620.6.0000.5324. Participaram 13 profissionais de saúde, a maioria do sexo feminino, com idade compreendida entre 33 anos a 59 anos. Emergiram as seguintes categorias: “Concepção de cuidados paliativos à pessoa idosa”, “Promovendo conforto e qualidade de vida à pessoa idosa em final de vida” e “Dificuldades da equipe multiprofissional na prática de cuidados paliativos”. Participaram dez familiares que desempenham a função de cuidador de pessoa idosa, oito participantes do sexo feminino, com idade compreendida entre 42 a 75 anos. Em relação ao grau de parentesco, cinco são cônjuges, três são filhos, um é irmão e uma é nora. Emergiram três categorias: “vivências da rotina do cuidador familiar da pessoa idosa com câncer em cuidados paliativos”, “sentimentos experienciados pelo cuidador familiar da pessoa idosa com câncer em cuidados paliativos” e “o processo de cuidar e as dificuldades enfrentadas pelo cuidador familiar”. Constatou-se a importância da rede de apoio para os cuidadores familiares de modo a evitar a sobrecarga e, consequentemente fragilizar sua saúde. Foi possível identificar que os cuidadores familiares apresentaram alternâncias de sentimentos, sendo descritos carinho, amor como também impotência, angústia, tristeza. O conhecimento do papel dos cuidadores familiares, suas demandas e dificuldades podem contribuir para aumentar a qualidade do cuidado prestado pelos profissionais, tanto para o paciente como para a família.
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    Percepção do apoio da equipe multidisciplinar para os familiares frente à dependência química
    (2020) Oliveira, Alex Lagos; Oliveira, Adriane Maria Netto de
    A dependência química é considerada um sério problema de saúde pública e suas evidências epidemiológicas mostram um crescimento significativo desta doença. No ano de 2016, 250 milhões de pessoas, ou seja, 5 % da população adulta mundial, na faixa etária entre 15 e 64 anos, consumiram pelo menos uma vez drogas ilícitas. Entende-se que, assim como os usuários, o número de famílias envolvidas nesta situação, também está aumentando, sendo necessária a inclusão deste grupo social no tratamento. O objetivo geral deste estudo foi compreender percepção do apoio da equipe multidisciplinar para os familiares que frequentam um grupo de apoio à família, em um Centro de Atenção Psicossocial para usuários de Álcool e outras drogas, frente à convivência com o dependente químico e os objetivos específicos foram: identificar as necessidades dos familiares frente à convivência com um dependente químico; identificar a percepção dos familiares acerca do funcionamento da dinâmica intrafamiliar, considerando as potencialidades e fragilidades das mesmas; conhecer a percepção dos familiares sobre a sua influência no tratamento da dependência química. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. O estudo foi realizado no Centro de Atenção Psicossocial para usuários de Álcool e outras Drogas, de um município localizado no extremo sul do Brasil. Os participantes do estudo foram seis familiares que fazem parte do grupo de apoio à família, independente da vinculação do paciente ao tratamento. Os dados foram coletados por meio da entrevista semiestruturada e a análise dos dados foi realizada por meio da análise temática de conteúdo. Resultados: Verificou-se que os esclarecimentos relativos à dependência química e o sentimento de pertencimento ao grupo com pessoas que vivenciam o mesmo problema, foram as necessidades de apoio identificadas. Notou-se também, que a percepção da importância da participação da família no tratamento foi evidenciada nas falas dos familiares deste estudo. Considerações finais: O estudo mostrou a relevância de ampliar a visualização dessa doença de forma mais abrangente, evitando manter o foco do tratamento apenas no usuário, pois o conhecimento do que estes familiares necessitam facilita o planejamento das ações dos profissionais de saúde em benefício da saúde da família. Espera-se contribuir de maneira efetiva para promover reflexões acerca das relações familiares que se estabelecem, bem como das possíveis intervenções, tanto na prevenção como na recuperação dos usuários e sua família para uma vida saudável.
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    Repercussões do diagnóstico de Sífilis Congênita na criança para os familiares cuidadores
    (2018) Silva, Jéssica Gama da; Gomes, Giovana Calcagno
    A sífilis congênita representa uma das causas de morbidade e mortalidade perinatal no Brasil, embora possua meios diagnósticos e terapêuticos disponíveis e eficazes para preveni-la e minimizar suas complicações na criança. Nos últimos 10 anos, houve um progressivo aumento na taxa de incidência. Seu diagnóstico e o tratamento envolvem a hospitalização prolongada da criança e a realização de exames, o que pode gerar impacto na mãe e nos familiares. O estudo objetivou conhecer as repercussões do diagnóstico de sífilis congênita na criança para os familiares cuidadores. Pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva; realizada em uma unidade de pediatria de um hospital universitário do extremo sul do Brasil. Participaram 15 familiares cuidadores de crianças internadas no setor. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas nos meses de maio a julho de 2018 e submetida à análise de conteúdo. Seguiram-se os preceitos éticos para a pesquisa com seres humanos, tendo parecer aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande de número 33/2018. Verificou-se que as repercussões para as mães foram sentimentos de culpa, irresponsabilidade e tristeza, vinculadas ao prolongamento da internação do recém-nascido e tratamento doloroso. Notaram-se falhas no cuidado, na orientação, no diagnóstico e no tratamento da Sífilis Gestacional advindos do nível primário de atenção à saúde que culminaram na transmissão vertical. Conclui-se que há grande desinformação das participantes quanto à infecção da sífilis e sua transmissão vertical, devido à reinfecção observada. Cabe ao profissional enfermeiro, instrumentalizar a família para o cuidado à criança com sífilis congênita, contribuindo para o desenvolvimento de um processo educativo que qualifique o cuidado com a criança e com sua rede familiar,bem como prevenir dessa infecção na população em geral.
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    Percepção da família acerca da sua permanência junto ao recém-nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
    (2018) Santos, Milene Costa dos; Gomes, Giovana Calcagno
    A gestação é vista como um processo de preparação para o nascimento do filho e a expectativa é sempre de um filho saudável. Porém nem sempre essa realidade se concretiza, às vezes, a família recebe a notícia da necessidade de sua internação em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, descontruindo o imaginário idealizado para esse momento. Nesse contexto objetivou-se conhecer a percepção dos familiares acerca de sua permanência junto ao recém-nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Realizou-se uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa. Participaram 10 familiares de recém-nascidos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2018 por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à Análise de Conteúdo. Foram respeitados os princípios éticos da pesquisa envolvendo seres humanos de acordo com a resolução 466/12, sendo aprovado pelo Comitê de Ética sob o parecer nº 148/2018. Verificou-se que a necessidade da internação do recém-nascido causa forte impacto na família que a aceita como necessária para o bem da criança. Se preparam para o seu enfrentamento a partir do recebimento de informações referentes à causa da internação. Algumas já previam esse acontecimento mesmo antes do nascimento, pois apresentaram gravidez de risco, outras mães internaram previamente para evitar o parto prematuro, mas houve a necessidade da sua indução. Apresentaram como sentimentos medo, angústia, pena, tristeza, incapacidade e culpa. Referiram ter sido convidadas a ajudar em alguns cuidados com o recém-nascido, mas, no início, tiveram medo de tocá-lo, principalmente nos que nasceram prematuros, com baixo peso e que se encontravam em incubadoras. Referiram como dificuldades vivenciadas durante sua permanência no setor a organização de seus horários para dar conta do cuidado dos outros filhos que estão em casa, e o tempo despendido com o transporte entre a casa e o hospital. O impedimento de entrar na unidade com uma cadeira de rodas externa dificultou a permanência de mães com dificuldade de locomoção. Além disso, as acomodações foram consideradas inadequadas para uma longa permanência no setor e o tempo limitado de permanência do pai dificulta a interação deste com o recém-nascido, a vivência da sua internação e a oportunidade de propiciar uma participação mais ativa. Concluiu-se que a permanência da família junto ao recém-nascido durante a internação é importante para fortalecer esse vínculo, diminuir as angústias que a distância proporciona e preparar para um melhor cuidado domiciliar. Acredita-se que o estudo possibilitou a construção de conhecimentos acerca da permanência da família junto ao recém-nascido na unidade de terapia intensiva neonatal, podendo contribuir para um repensar das práticas da equipe de enfermagem que presta cuidados no setor.
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    Nascer e permanecer no hospital: o conhecimento dos pais acerca da sífilis congênita
    (2018) Baz, Elisângela da Cruz; Gomes, Giovana Calcagno
    A Sífilis Congênita é considerada uma das mais graves infecções verticalmente transmissíveis, devido às sequelas irreversíveis que pode causar no sistema neurológico do neonato. É possível perceber, devido à alta incidência dessa patologia no século XXI, que a população ainda não se apropriou do conhecimento acerca das formas de prevenção e tratamento da Sífilis Congênita e de suas consequências. Considerando que a ocorrência em si, da transmissão vertical da sífilis durante a gestação aponta a existência de uma lacuna no sistema de atenção a saúde pré-natal, esse estudo objetivou avaliar o conhecimento dos pais de recém-nascido internado com Sífilis Congênita acerca da doença. Realizou-se um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa, no primeiro semestre de 2018. Os dados foram coletados, nas dependências da Unidade de Pediatria de um Hospital Universitário do Sul do Estado, por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas e transcritas, sendo os participantes 12 familiares responsáveis pelos cuidados do recém-nascido com Sífilis Congênita. Após a coleta, os dados foram submetidos à análise temática, formando quatro categorias: conhecimento dos pais de recém-nascido internados com Sífilis Congênita acerca das causas da doença; conhecimento dos pais acerca das consequências da Sífilis Congênita; conhecimento dos pais acerca do tratamento e dos cuidados com o recém-nascido com Sífilis Congênita no hospital e os sentimentos dos pais acerca da necessidade de internação do recém-nascido com Sífilis Congênita. Foi possível evidenciar que a maioria dos participantes não realizou o tratamento medicamentoso da sífilis ou realizou de forma inadequada durante o período gestacional, negligenciando as repercussões dessa doença ao recém-nascido devido a sua característica assintomática. Em decorrência disso, as famílias passaram por um processo de difícil aceitação frente ao diagnóstico de Sífilis Congênita e a necessidade de permanência na unidade hospitalar, uma vez que desconhecem as causas, as consequências e o tratamento dessa doença, demostrando sentimentos que variam desde a culpa até a aceitação de ter transmitido ao filho, uma doença totalmente prevenível. Acredita-se que este estudo possibilitou identificar o conhecimento dos pais de recém-nascidos com Sífilis Congênita acerca da doença, subsidiando as intervenções de enfermagem na tentativa de evitar contaminações futuras. Essa pesquisa respeitou os aspectos éticos contidos na resolução 466/12, sendo aprovada pelo comitê de ética local, sob o parecer n° 146/2018.
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    Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes: abordagem familiar no processo de notificação, captação e doação de órgãos para transplantes
    (2018) Passos, Cíntia Marchesan; Silveira, Rosemary Silva da
    A deficiência de órgãos e tecidos continua sendo um dos maiores obstáculos para as equipes de transplantes. Diante desse cenário, ressalta-se a importância do trabalho realizado pelos membros da Comissão intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos para transplantes na viabilização de órgãos e tecidos para doação. O presente estudo teve como objetivos específicos: identificar o perfil do doador de uma comissão intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos para transplantes de uma instituição hospitalar do extremo Sul do Brasil e compreender como ocorre a abordagem familiar e o processo de notificação, captação e doação de órgãos para transplantes. Tratou-se de um estudo realizado em duas etapas. A primeira etapa quantitativa retrospectiva de caráter documental, na qual a coleta de dados ocorreu através dos 91 Protocolos de Morte Encefálica, entre os anos de 2012 a 2017, cujos dados foram analisados por meio de estatística descritiva através do Software estatístico Statistical Package for Social Sciences versão 21.0. Na segunda etapa da pesquisa, realizou-se uma abordagem qualitativa, através de entrevista com 20 trabalhadores da comissão intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos para transplantes no período de outubro a novembro de 2017. Aplicou-se para a análise, a técnica de Análise Textual Discursiva. Os resultados da pesquisa foram apresentados sob a forma de dois artigos. O primeiro, intitulado “Perfil do doador de órgãos e tecidos para transplantes no extremo Sul do Brasil” e o segundo denominado “Abordagem familiar no processo de notificação, captação e doação de órgãos para transplantes”. Sendo assim, o conhecimento desse trabalho poderá oferecer elementos que norteiem a atuação desses trabalhadores junto aos familiares de potenciais doadores e com isso a possibilidade de reduzir os diversos obstáculos à efetivação da doação de órgãos no Brasil. Percebe-se importância da educação permanente aos trabalhadores de saúde, acerca dos temas relacionados à doação e transplantes. Obteve-se a aprovação do Comitê de Ética, mediante Parecer 070/2017.
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    Vivências da família no cuidado à criança e ao adolescente com HIV/AIDS
    (2018) Costa, Aline Rodrigues; Gomes, Giovana Calcagno
    Objetivos: Conhecer as vivências da família no cuidado à criança/adolescente com HIV/AIDS. Metodologia: Pesquisa descritiva, exploratória e qualitativa realizada no sul do Brasil, no segundo semestre de 2018 no Hospital Dia de AIDS. Participaram 20 familiares cuidadores de crianças/adolescentes com HIV/AIDS. A coleta de dados foi realizada por entrevistas semiestruturadas. Utilizou-se a Análise de Conteúdo. Respeitou-se os princípios éticos, sendo aprovado pelo comitê de ética local sob parecer nº 29/2018. Resultados: Quanto ao impacto do diagnóstico, algumas mães não sabiam ter o HIV, pois não realizaram pré-natal; outras descobriram durante. Alguns eram adotivos e não possuíam informações da gestação da mãe biológica. Referiram sentir-se chocados, com pena ao pensar na vida da criança/adolescente, dificuldades em aceitar e preferiram não pensar nas consequências do HIV/AIDS. Buscaram orientação profissional, entretanto, um dos entrevistados afirmou negligência no diagnóstico. Os familiares cuidadores adotivos souberam do diagnóstico na adoção, não interferindo no processo. Um dos participantes obteve a guarda legal devido à negligência do responsável biológico. Em relação aos sentimentos, relataram raiva pela irresponsabilidade da mãe biológica, pavor, tristeza e medo ao pensar no futuro e pelo contágio ter ocorrido pela amamentação, além de medo do óbito por doenças oportunistas e culpa em alguns casos. Frente às mudanças vivenciadas, alguns afirmaram inexistentes após a descoberta, outros que a principal mudança foi na alimentação. Verificou-se a dedicação exclusiva do familiar cuidador, bem como o fato da doença unir a família. Quanto às formas de organização e estratégias, afirmaram viver suas rotinas exclusivamente a criança/adolescente. Utilizaram celular, quadro, anotações, a separação da medicação e adaptação dos horários para o não esquecimento. Introduziram a medicação no alimento para evitar rejeição e utilizaram um cardápio variado. Quanto às consultas, verificaram na carteirinha e consultaram o calendário para não as esquecer. Orientaram a criança/adolescente para que o mesmo seja independente e consciente da sua condição. Não possuíam estratégia específica, pois sabiam o que fazer. Referiram adaptar seus horários aos dos cônjuges. Frente às facilidades encontradas, alguns afirmaram que a criança/adolescente com HIV/AIDS é normal como outra qualquer, sendo facilitador o fato da mesma aceitar o seu diagnóstico. Outra facilidade foi a obtenção de um benefício judicial, conseguindo que o familiar cuidador se aposentasse, tendo mais tempo para o cuidado. Quanto às dificuldades, alguns relataram ser difícil manter o sigilo do diagnóstico. Verificou-se a aderência da medicação como dificuldade, além da assiduidade às consultas ou o fato do familiar cuidador residir fora da cidade. Encontraram dificuldade em relação à alimentação e nos antirretrovirais devido aos efeitos colaterais. O preconceito e aceitação foram citados, além do tempo e a forma como explicarão sobre o diagnóstico. Questões referentes ao crescimento e aos namoros foram referidas. Quanto à rede de apoio social, constatou-se que alguns não possuem. Os que possuem citaram cônjuges, namorados, avós e irmãs, além de amigos. Conclusão: Conclui-se a importância da enfermagem não só na comunicação do diagnóstico, como durante a adaptação da família para que se desempenhe adequadamente seu papel fornecendo qualidade de vida para a criança/adolescente.
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    Acolhimento à criança e sua família na estratégia de saúde da família: atuação do enfermeiro
    (2017) Santos, Carla Rosana Mazuko; Gomes, Giovana Calcagno
    O acolhimento é uma ferramenta que possibilita a organização do trabalho, o atendimento à demanda, aumentando a resolutividade dos serviços. Por sua importância objetivou-se conhecer como é realizado o acolhimento à criança e sua família pelo enfermeiro nas Unidades Básicas da Estratégia de Saúde da Família em Rio Grande. Realizou-se um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. Participaram 12 enfermeiras que realizam acolhimento à criança e sua família de oito Unidades Básicas de Saúde da Família de um município de Rio Grande no sul do Brasil. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2016 por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à Análise de Conteúdo. Foram respeitados os aspectos éticos para pesquisas com seres humanos. Quanto à percepção acerca do conceito de acolhimento verificou-se que as enfermeiras entendem que o mesmo envolve a escuta atenta dos usuários, a triagem de suas necessidades, a interpretação de suas queixas, o estabelecimento do vínculo e da comunicação, é uma visão holística da criança/família, é orientar, é receber bem, é responder a demanda e garantir o agendamento do seu retorno ao serviço. Quanto à importância e benefícios do acolhimento para a criança, para a família e para a equipe apontaram que o mesmo mantém ou melhora a atuação do enfermeiro nas ações de acolhida das crianças e suas famílias, pode nortear para a (re)construção de um cuidado mais qualificado e sensível às carências e singularidades infantis e familiares na Atenção Primaria em Saúde e pode garantir a humanização do cuidado e a fidelização das famílias. Quanto às formas de realização do acolhimento à criança na Estratégia de Saúde da Família o fazem por meio do atendimento do Protocolo do Ministério da Saúde que preconiza a realização da triagem e encaminhamento na própria unidade ou em serviço disponível na rede básica do município. O realizam nas consultas agendadas, no atendimento da demanda espontânea, nas visitas domiciliares, ao realizarem a busca ativa dos faltosos às consultas, durante o pré-natal, na puericultura, na sala de vacinas, nas consultas mensais para realização da antropometria. Utilizam como estratégias a escuta atenta e a observação. Aproveitam todos os momentos para realizar diagnóstico das necessidades e passagem de informações às mães acerca de formas de cuidado à criança. Quanto às facilidades do enfermeiro para realização do acolhimento à criança e à família apontaram garantir o conhecimento da realidade infantil/familiar; a garantia do sigilo das informações; a possibilidade de propor ações reais para resolução de problemas; a redução de filas de espera; o planejamento de ações diferenciadas; a identificação das vulnerabilidades e das dificuldades para cuidar a criança no contexto familiar; o (re)acolhimento em todos os momentos de assistência; o comprometimento da equipe multiprofissional e o perfil empático do enfermeiro. Como dificuldades verificaram resistências familiares em aderir às orientações da equipe e incorporar no seu cotidiano ações de prevenção à saúde; número insuficiente de profissionais e grande demanda; carências das redes de apoio; falta de protocolo de acolhimento e estrutura física; busca por tratamento medicamentoso; falta de atualização para a assistência à criança e educação permanente. focadas nessa área. Os dados possibilitaram concluir que o acolhimento é uma importante metodologia de trabalho, pois favorece a comunicação, a escuta ativa das famílias, fomentando sua autonomia, sendo uma ferramenta de vigilância do cuidado e do desenvolvimento infantil. O conhecimento gerado nesse estudo poderá proporcionar subsídios aos enfermeiros para melhorarem o acolhimento realizado, auxiliando na (re)construção de um cuidado mais qualificado e sensível às necessidades da criança e sua família atendidas na Atenção Primaria em Saúde.