Universidade
Federal do Rio Grande
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IE – Doutorado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde (Teses)

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    Currículos de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental frente a reforma proposta pela Base Nacional Comum Curricular
    (2020) Freitas, Fabrício Monte; Silva, João Alberto da
    A Base Nacional Comum Curricular - BNCC, aprovada como lei no derradeiro final de dezembro de 2017, traz consigo a ideia de uma reforma curricular balizadora e norteadora do que deve ser trabalhado e discutido em cada componente curricular nas escolas de Ensino Fundamental. Ao analisar os níveis de currículo – na perspectiva de Sacristán – e os discursos pedagógicos, as traduções e as recontextualizações – segundo Bernstein –, buscou-se responder a pergunta de como se dá a produção de discursos e de currículos de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental frente à nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Para responder a essa questão traçou-se como objetivo articular os processos de recontextualização dos currículos de Matemática a partir da BNCC para problematizar as possibilidade de contextualização com a realidade local. Além disso, teve-se como objetivos específicos: a) analisar as diretrizes e as regras distributivas previstas na BNCC; b) debater as particularidades das competências de Matemática no Ensino Fundamental previstas na BNCC; e, c) comparar os currículos de Matemática nos anos iniciais estabelecidos pela BNCC e o Referencial Curricular Gaúcho – RCG com o intuito de perceber recontextualizações no âmbito regional. A metodologia da pesquisa é qualitativa, de caráter descritivo e interpretativo. Além disso, trata-se de uma Pesquisa Documental na qual a BNCC e o RCG foram fonte de dados. Ao serem analisados os documentos pode-se concluir que a Matemática é uma área de conhecimento que sofre pequena recontextualização diante da reforma curricular proposta pela BNCC e pelo RCG, haja vista que as práticas cotidianas da sala de aula são fundamentadas na realidade específica e no espaço/tempo singular do grupo de alunos e professores, o que se distancia do discurso pedagógico oficial sustentado em processos que pouco dialogam com os contextos locais e aspectos subjetivos e particulares do ensinar. Pode-se dizer, ainda, que a articulação dos processos de recontextualização dos currículos de Matemática, a partir da BNCC, para problematizar as possibilidades de contextualização com a realidade local é desacreditada quando as habilidades a serem desenvolvidas não são recontextualizadas. Além disso, conclui-se que os documentos que norteiam os currículos escolares se tornam articuladores no processo de responsabilização dos professores quanto aos resultados obtidos pelos estudantes.