Universidade
Federal do Rio Grande
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EENF - Escola de Enfermagem

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    Significado do cuidado familiar à criança com deficiência visual: subsídios para o cuidado sócio-ambiental na enfermagem
    (2014) Pintanel, Aline Campelo; Gomes, Giovana Calcagno
    A pesquisa teve como objetivos compreender o significado do cuidado familiar à criança com deficiência visual e apresentar um modelo teórico acerca do cuidado prestado pelas famílias à criança com deficiência visual. É uma pesquisa qualitativa realizada em um Centro de Educação Especial para Deficientes Visuais de um município do Sul do Brasil, entre 2013 e 2014. Teve como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e metodológico a Grounded Theory. Para o levantamento e análise comparativa dos dados foram formados três grupos amostrais compostos por 19 familiares cuidadores de crianças portadoras de deficiência visual. Mais três famílias validaram o modelo teórico construído. Os dados foram coletados por entrevistas semiestruturadas e analisados pela análise aberta, axial e seletiva. O estudo mostrou que o cuidado familiar à criança com deficiência visual segue um processo no qual a família recebe o diagnóstico da criança, organiza-se para cuidá-la nos seus diferentes ambientes de convivência, promove estratégias para o seu cuidado, vivenciando dificuldades e facilidades, e após algum tempo, pode sentir-se instrumentalizada para cuidar da criança. O modelo teórico construído foi denominado de: Mobilizando-se para cuidar: significando o cuidado à criança com DV pelo ser família. O cuidado familiar à criança com deficiência visual não segue padrões pré-determinados. É construído pelas famílias junto as suas crianças em cada contexto e em cada novo momento da vivência familiar. Por meio desta pesquisa, pode-se confirmar a tese de que as famílias que possuem crianças com deficiência visual constroem significados que orientam suas ações de cuidado a partir das interações que estabelecem durante esta experiência nos vários ambientes de cuidado. Ao confirmá-la, percebe-se a necessidade de repensar as práticas, valorizando o mundo simbólico e cheio de significados produzidos pelas famílias. Pretende-se seguir com as pesquisas voltadas às famílias de crianças com deficiência visual com a finalidade de embasá-las para o cuidado, minimizando suas dificuldades e auxiliando-as na construção de novas estratégias.
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    Estratégias da família para garantir a independência da criança portadora de deficiência visual: subsídios para atuação da enfermagem
    (2011) Pintanel, Aline Campelo; Gomes, Giovana Calcagno
    A limitação visual na infância exige, tanto da família quanto da criança portadora de Deficiência Visual, a construção e o desenvolvimento de novas habilidades no sentido de promover sua independência. Este estudo teve por objetivo compreender as estratégias utilizadas pela família para promover a independência da criança portadora de Deficiência Visual. A pesquisa foi desenvolvida, através de uma abordagem qualitativa, na qual participaram dez mães, cujas crianças são portadoras de Deficiência Visual e estão matriculadas no Centro de Educação Complementar para Deficientes Visuais José Alvarez de Azevedo. Os dados foram obtidos através de uma entrevista semiestruturada única com cada mãe operacionalizada através de um questionário com perguntas acerca do cuidado familiar à criança portadora de Deficiência Visual e das estratégias utilizadas por estas para promover sua independência. A análise dos dados norteou-se pela Análise Temática operacionalizada através da Pré-análise, da Exploração do Material e, posteriormente, do Tratamento dos resultados obtidos. No desenvolvimento deste estudo foram geradas quatro categorias: Caracterização da população do Estudo, Impacto do diagnóstico de Deficiência Visual na criança, Percepção da família acerca da Deficiência Visual na infância e Cuidado familiar à criança com Deficiência Visual. Observou-se que as mães deste estudo eram mulheres de baixa renda, com pouca escolaridade e que não desenvolviam atividades remuneradas fora do lar. Constatou-se que a falta de experiência no cuidado infantil pode levar a atrasos no diagnóstico da Deficiência Visual e que a confirmação deste diagnóstico desencadeia reações como choque e abalo. A maioria das crianças com Deficiência Visual desenvolve ações independentes no lar, no entanto, nos demais locais, apresentam significativa dependência. As mães entendem o ensino convencional como importante para o desenvolvimento de seus filhos, entretanto temem que esses sofram preconceito. Elas estimulam a convivência da criança com Deficiência Visual com outras crianças para o fortalecimento da sua personalidade. Para essas mães as crianças com limitações visuais devem gozar de um ambiente estimulante como fonte para sua independência. Esta estimulação pode se dar pelo incentivo à superação de obstáculos ou pela cobrança quanto a realização de simples tarefas diárias. Os familiares deste estudo usam como estratégia o auxílio no desenvolvimento de habilidades motoras infantis que levem a facilidade na locomoção, pelos espaços. Relatam utilizar como estratégia para a independência infantil o auxilio na construção da autoimagem e do autoconceito através de explicações sobre a constituição do corpo humano. Verificou-se que a família preocupa-se em auxiliar à criança com limitações visuais no desempenho de atividades que as tornem independentes, bem como na obtenção de papéis na sociedade. Acredita-se que através deste estudo será possível auxiliar no embasamento dos profissionais da saúde/enfermagem na instrumentalização para o cuidado de crianças portadoras de Deficiência Visual.
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    Cuidado de enfermagem a crianças hospitalizadas: percepção de mães acompanhantes
    (2011) Strasburg, Aline da Cruz; Pintanel, Aline Campelo; Gomes, Giovana Calcagno; Mota, Marina Soares
    Estudo realizado com 10 mães acompanhantes de crianças internadas na unidade pediátrica de um hospital universitário no sul do Brasil, no ano de 2007, o qual teve como objetivo compreender a percepção dessas mães acerca da qualidade do cuidado realizado pela enfermagem na unidade pediátrica. Trata-se de um estudo do tipo descritivo com abordagem qualitativa. Os dados foram tratados mediante a técnica de análise de conteúdo. Surgiram três categorias relativas ao nível de satisfação, necessidades e carências e sugestões para a melhoria do atendimento ao acompanhante e à criança. Pode-se verificar que as acompanhantes estão satisfeitas com o cuidado recebido, têm o sono e o repouso afetados, apresentam tristeza, impotência e medo frente à internação e sugerem mudanças nas normas e rotinas da unidade. Conclui-se que os profissionais da enfermagem devem refletir sobre a assistência que prestam aos acompanhantes buscando qualificar o cuidado.
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    O apoio social ao familiar cuidador durante a internação hospitalar da criança
    (2011) Gomes, Giovana Calcagno; Pintanel, Aline Campelo; Strasburg, Aline da Cruz; Erdmann, Alacoque Lorenzini
    Objetivou-se conhecer as formas de apoio social vivenciadas pelo familiar cuidador no hospital durante a internação da criança. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada no primeiro semestre de 2005, embasada na Teoria Fundamentada nos Dados. Foi desenvolvida em dois hospitais do sul do país através de entrevistas. Teve como participantes 15 familiares distribuídos em quatro grupos amostrais. A partir da coleta, procedeu-se à codificação aberta, axial e seletiva dos dados. Estes evidenciam que a família constrói uma rede social na qual recebe e dá apoio. Valoriza o apoio recebido de seus familiares, das outras famílias com quem convive, dos amigos, vizinhos e profissionais da saúde; se fortalece na esperança e na fé em Deus e constrói vínculos. Conclui-se que conhecer as formas de apoio vivenciadas pelo familiar cuidador pode possibilitar a instrumentalização dos profissionais para um melhor direcionamento de ações e cuidados destinados à família e à criança hospitalizada.