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Federal do Rio Grande
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EENF – PPGENF-Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

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    Comunicação entre profissionais da saúde e pessoas idosas na Atenção Básica: estratégias para o Letramento Funcional em Saúde
    (2023) Lima, Juliana Piveta de; Barlem, Jamila Geri Tomaschewski; Abreu, Daiane Porto Gautério
    Os profissionais da saúde são responsáveis pelo fornecimento de informações e cuidados diretos aos pacientes e precisam ser capacitados a respeito das técnicas de comunicação, da importância de saber identificar pacientes com baixo Letramento Funcional em Saúde além de conhecer as especificidades na comunicação com pessoas idosas. Têm-se como objetivos: conhecer o perfil de atendimento e como ocorre a comunicação dos profissionais da saúde da atenção básica com pessoas idosas com limitado ou inadequado Letramento Funcional em Saúde; identificar a percepção das pessoas idosas com limitado ou inadequado Letramento Funcional em Saúde acerca da forma como as informações são comunicadas pelos profissionais da saúde da atenção básica; elaborar, em conjunto com os profissionais da atenção básica, a partir das dificuldades referidas pelas pessoas idosas, estratégias de comunicação a serem utilizadas a fim de melhorar a compreensão das informações em saúde e o Letramento Funcional em Saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva realizada no município de São José do Norte-RS, nas sete unidades da Estratégia de Saúde da Família do município. Participaram do estudo profissionais da saúde e pessoas idosas das unidades de saúde do município de São José do Norte-RS. A coleta de dados ocorreu de abril a julho de 2022. A análise ocorreu por meio do método de análise textual discursiva. Foram respeitados os aspectos éticos conforme legislação. Os resultados e discussões foram apresentados através de três manuscritos, em formato de artigo. Diante dos resultados conclui-se que, as estratégias de comunicação utilizadas pelos profissionais da saúde da atenção básica influenciam na compreensão das informações em saúde de pessoas idosas com baixo letramento funcional em saúde, por isso os profissionais da saúde que são provedores de conhecimento precisam aprimorar e se informar a respeito das estratégias de comunicação que devem ser utilizadas para facilitar a compreensão das informações em saúde, principalmente de pessoas idosas com baixo Letramento Funcional em Saúde.
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    Cuidados Paliativos domiciliares à pessoa idosa com câncer
    (2021) Sousa, José Ismar dos Santos; Silva, Bárbara Tarouco da
    Com o aumento do número de pessoas idosas ocorre também o surgimento dos problemas de saúde derivados das doenças crônicas, o que pode levar à necessidade de cuidados paliativos. Sabe-se que a maioria dos cuidados ofertados ao paciente no Brasil é realizado pelos familiares e esses costumam apresentar um aumento de sobrecarga física, emocional, social e existencial. Nesse sentido, cabe destacar a necessidade da equipe multiprofissional para atender as demandas de cuidado tanto do paciente quanto da família que vivencia o processo de doença. Assim, o presente estudo tem como objetivo geral conhecer os cuidados paliativos prestados às pessoas idosas com câncer vinculadas a um serviço de atenção domiciliar de um hospital universitário da região sul do Rio Grande do Sul, cuidadas por sua família e pela equipe de saúde. Especificamente, pretende descrever o preparo da família para cuidar de pessoas idosas com câncer em cuidados paliativos; identificar as atividades de cuidado que os cuidadores familiares e os profissionais de saúde realizam para as pessoas idosas em cuidados paliativos; identificar as dificuldades enfrentadas e as estratégias utilizadas pelos profissionais e familiares no cuidado à pessoa idosa com câncer em cuidados paliativos e investigar a percepção dos profissionais de saúde acerca dos cuidados realizados ao paciente idoso com câncer sob cuidados paliativos. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado no Programa de Internação Domiciliar Interdisciplinar para pacientes oncológicos vinculado ao Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas. Participaram do estudo familiares de pessoas idosas em cuidados paliativos e profissionais atuantes no referido programa. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada entre os meses de setembro e novembro. Utilizou-se para análise de dados a técnica de análise textual discursiva. O estudo foi autorizado pela Gerência de Ensino e Pesquisa do hospital participante e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob CAEE 32334620.6.0000.5324. Participaram 13 profissionais de saúde, a maioria do sexo feminino, com idade compreendida entre 33 anos a 59 anos. Emergiram as seguintes categorias: “Concepção de cuidados paliativos à pessoa idosa”, “Promovendo conforto e qualidade de vida à pessoa idosa em final de vida” e “Dificuldades da equipe multiprofissional na prática de cuidados paliativos”. Participaram dez familiares que desempenham a função de cuidador de pessoa idosa, oito participantes do sexo feminino, com idade compreendida entre 42 a 75 anos. Em relação ao grau de parentesco, cinco são cônjuges, três são filhos, um é irmão e uma é nora. Emergiram três categorias: “vivências da rotina do cuidador familiar da pessoa idosa com câncer em cuidados paliativos”, “sentimentos experienciados pelo cuidador familiar da pessoa idosa com câncer em cuidados paliativos” e “o processo de cuidar e as dificuldades enfrentadas pelo cuidador familiar”. Constatou-se a importância da rede de apoio para os cuidadores familiares de modo a evitar a sobrecarga e, consequentemente fragilizar sua saúde. Foi possível identificar que os cuidadores familiares apresentaram alternâncias de sentimentos, sendo descritos carinho, amor como também impotência, angústia, tristeza. O conhecimento do papel dos cuidadores familiares, suas demandas e dificuldades podem contribuir para aumentar a qualidade do cuidado prestado pelos profissionais, tanto para o paciente como para a família.
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    Perfil terapêutico medicamentoso de pessoas idosas adscritas a áreas de Estratégia de Saúde da Família de um município no extremo Sul do Brasil
    (2020) Paula, Ana Cláudia Schuab Faria de; Abreu, Daiane Porto Gautério
    O uso de medicamentos com efeitos duplicados ou potencialmente inapropriados prejudicam a efetividade terapêutica e provocam danos à saúde e qualidade de vida da pessoa idosa. A polifarmácia é um fator de risco para que eventos como estes ocorram. Este estudo teve como objetivo geral descrever o perfil terapêutico medicamentoso das pessoas idosas residentes em áreas adscritas a Estratégias de Saúde da Família de um município no extremo Sul do Brasil. Os objetivos específicos incluíram: Descrever os principais medicamentos utilizados; Verificar a prevalência de medicamentos potencialmente inapropriados, duplicidade terapêutica e polifarmácia; Descrever os medicamentos inapropriados mais utilizados; Identificar os fatores relacionados ao uso de polifarmácia e de medicamentos inapropriados; Verificar a prevalência e o nível das interações medicamentosas potenciais encontradas (leve, moderada ou grave); Descrever os medicamentos responsáveis pelas interações graves e Identificar os fatores relacionados. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, de natureza quantitativa, do tipo transversal, integrante ao macroprojeto “Relação entre Letramento Funcional em Saúde: adesão à medicação e funcionalidade em pessoas idosas na Estratégia de Saúde da Família”. Foram pesquisadas 350 pessoas com 60 anos ou mais de idade de um município do extremo Sul Brasileiro, no período de julho a dezembro do ano de 2017, através da aplicação do instrumento de caracterização sociodemográfica, de saúde e terapêutica medicamentosa, elaborado para esta pesquisa. Os medicamentos foram analisados quanto à apropriação para a idade por meio do Beers Criteria® 2019, e quanto às interações potenciais e duplicidade terapêutica através do programa online Drug Interactions Checker. Os dados foram organizados em um banco de dados informatizado do Microsoft Excel®, e analisados por estatística descritiva e inferencial, utilizando-se o software Statistical Package for the Social Sciences versão 21.0. Resultados: O uso médio foi de 5,3 medicamentos/dia/idoso, variando de um a 18 medicamentos/dia, a maioria (96,3%) prescritos e atuantes nos sistemas cardiovascular ou digestivo/metabólico. 57,1% das pessoas idosas faziam uso de medicamento inapropriado, 89,5% desses sob prescrição médica, especialmente clonazepam (15%), brometo de propantelina (9%), amitriptilina (8%), diazepam (7,5%) e alprazolam (5,5%). O uso inapropriado se associou à presença de interações medicamentosas, duplicidade terapêutica, polifarmácia, hipertensão, diabetes e cardiopatias. A prevalência de polifarmácia foi de 71,7% e mostrou associação significativa à necessidade de ajuda com a medicação; ao número de interação potencial grave; e à duplicidade terapêutica. Das medicações utilizadas 24% acusaram duplicidade terapêutica e 80,5% interações potenciais (17,7% leve, 75,9% moderadas, e 6,4% graves). Daquelas consideradas graves 17,3% ocorreram entre amlodipino-sinvastatina. A polifarmácia e a presença de interações graves apresentaram associação significativa com a presença de doenças crônicas; Hipertensão; Diabetes; cardiopatias e ocorrência de pelo menos uma internação nos últimos 12 meses. Conclusão: é necessário muito mais do que “medicar” o paciente idoso, deve-se “tratá-lo com auxílio de medicamentos” de forma holística e integrada, respeitando sua individualidade e peculiaridades da idade, a fim de evitar o uso de medicamentos inapropriados e os problemas dele decorrente, aproximando-se assim do verdadeiro objetivo terapêutico: acrescentar não só anos à vida, mas também vida aos anos.
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    Perfil das pessoas idosas hospitalizadas: fatores de risco e intervenções para prevenção de lesões por pressão
    (2020) Garcia, Eduarda de Quadros Morrudo; Silva, Bárbara Tarouco da; Abreu, Daiane Porto Gautério
    Ao considerar o contexto do envelhecimento mundial e a vulnerabilidade das pessoas idosas ao desenvolvimento de lesões por pressão, destacam-se os prejuízos de diversas naturezas que elas podem causar aos indivíduos e sistemas de saúde. O presente estudo teve por objetivos: descrever o perfil de pessoas idosas internadas em uma unidade hospitalar da Região Sul; descrever a prevalência e os fatores associados as lesões por pressão em pacientes idosos; descrever a prevalência de pessoas idosas que possuem risco ao desenvolvimento dessas lesões segundo a escala de Braden e os fatores associados a esse risco; e elaborar um plano de cuidados de enfermagem com base nos fatores de risco para lesão por pressão com vistas a prevenção de sua ocorrência em pessoas idosas hospitalizadas. Esta dissertação utilizou dados de um estudo maior, intitulado “Lesão por pressão: prevalência e fatores de risco em pessoas idosas hospitalizadas.” Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, transversal, do tipo documental, predominantemente quantitativo. A amostra do estudo foi composta por 100 prontuários de pessoas idosas hospitalizadas na unidade de Clínica Médica, no período de fevereiro a maio de 2019. Foram incluídos no estudo todos os prontuários de pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, e, destes, foi excluído apenas um prontuário que apresentou informações rasuradas e/ou incompletas. A coleta de dados teve início após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande. Os dados foram analisados com o auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences® versão 20.0. Foi realizada uma análise estatística descritiva e inferencial. A partir dos fatores de risco foi proposto um plano de cuidados com os diagnósticos e as intervenções de enfermagem e os resultados esperados segundo as taxonomias da North American Nursing Diagnosis Association International (NANDA-I), Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) e a Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC), respectivamente. A maioria dos idosos hospitalizados era do sexo masculino (53%), na faixa etária entre 60-69 anos (43%), viviam com companheiro (59,8%), tinham renda entre dois e três salários mínimos (67,4%). Em relação aos idosos hospitalizados com lesão a maioria era do sexo masculino (63,6%), na faixa etária de 70-79 anos (45,4%), sem companheiros (70%), e com renda entre dois e três salários mínimos (72,7%). A prevalência de lesão por pressão foi de 11% de LP, o estado marital e a imobilidade dos pacientes, dividida em três variáveis: acamado; necessitar de auxílio para locomoção e restrição de posicionamento no leito, foram estatisticamente relacionados com o risco para o desenvolvimento das lesões. Entre as pessoas idosas com risco, predominaram as mulheres, pessoas com mais de 80 anos e com risco moderado segundo a escala de Braden. No plano de cuidados, destacaram-se intervenções que estimulam a mobilidade do paciente, controle da pressão, supervisão da pele, nutrição, incontinência e higiene. Destaca-se o papel da enfermagem, como ciência, que deve ter suas ações desenvolvidas sistematicamente, com base na prática baseada em evidências. Assim sendo, o seguinte estudo pode contribuir para um cuidado voltado na prevenção de lesões por pressão em pessoas idosas, valorizando a assistência de forma individualizada e integral afastando agravos que podem ser facilmente evitáveis.
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    Intervenções prestadas a pessoas idosas em cuidados paliativos: proposta de um protocolo clínico
    (2021) Roque, Thicianne da Silva; Silva, Bárbara Tarouco da
    O perfil de necessidades que a população idosa apresenta, requer atuação ampla de equipes de saúde multiprofissionais que, a partir de seu processo de trabalho, devem ser organizadas para prestar assistência de forma contínua, possibilitando o desenvolvimento de ações e serviços de saúde voltados para a promoção da saúde e do bem-estar. Cuidados paliativos são prestados a pacientes com doenças irreversíveis, quando se reconhece que não há possibilidades terapêuticas de cura, buscando atuar no controle dos sintomas e na melhora da qualidade de vida. Os cuidados paliativos devem ser desenvolvidos por uma equipe multiprofissional, de forma integrada, compartilhando seus conhecimentos para apoiar e assistir o paciente e sua família. Salienta-se que ainda são poucos os serviços de Cuidados Paliativos no Brasil. A maioria dos serviços ainda requer a implantação de modelos padronizados de atendimento que garantam a eficácia e a qualidade. O estudo tem como objetivo elaborar o conteúdo de um protocolo assistencial com foco nos cuidados paliativos para as pessoas idosas hospitalizadas, em situação de terminalidade, a partir de uma revisão sistemática. A revisão sistemática buscou, nas evidências científicas, intervenções que pudessem ser desenvolvidas pela equipe multiprofissional para o cuidado paliativo à pessoa idosa hospitalizada. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem quantitativa, que teve como finalidade a elaboração do conteúdo de um protocolo assistencial. Para a elaboração do conteúdo de um protocolo assistencial foi adotado as seguintes etapas: refinamento de tópicos e questões; revisão sistemática e estabelecimento de recomendações para diversos cenários. Na revisão sistemática, a busca foi realizada nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Excerpta Medica Database; Cumulative Index to Nursing & Allied Health Literature e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. A estratégia de busca consistiu na combinação dos descritores controlados palliative care/cuidados paliativos; Aged/idoso e patient care team/equipe de assistência ao paciente. Foram utilizados descritores qualificadores como: end of life care/cuidados em fim de vida/, competence/competência ou professional competence/competência profissional/, hospitalization/hospitalização. Foi realizada a elaboração do conteúdo do protocolo em forma de texto com ações da equipe multiprofissional, para subsidiar a prestação de cuidados a pessoa idosa em cuidados paliativos. Por meio das estratégias de buscas foram selecionados seis estudos. As intervenções identificadas mostram que a melhoria da qualidade de vida exige uma abordagem interdisciplinar de modo a atender as demandas do paciente e família. Essas devem ser aplicadas em conjunto e adaptadas aos desejos do paciente para que a qualidade de vida, em fim de vida, possa ser o objetivo do cuidado. O uso de protocolos assistenciais na atenção aos pacientes sob as condições finais de vida é importante para qualificar o cuidado prestado ao paciente e a família. O protocolo assistencial proposto foi estruturado respeitando as necessidades de assistência do paciente idoso em cuidados paliativos. A primeira versão é composta de intervenções interdisciplinares, envolvendo as necessidades físicas, psicológicas, social, espiritual e da família. Este estudo nos fornece evidências que apoiam a implementação dos cuidados paliativos interdisciplinares na melhoria do quadro clínico dos pacientes, sendo um desafio emergente otimizar recursos para implementar esse serviço de forma eficaz. Deste modo, o protocolo elaborado apresenta-se como um instrumento relevante para a prática clínica da equipe multidisciplinar no ambiente hospitalar, facilitando a prestação de assistência à pessoa idosa, no que tange a promoção da qualidade de vida e conforto.
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    Pessoa idosa na Estratégia Saúde da Família: relação entre adesão à medicação e letramento funcional em saúde
    (2018) Martins, Nidia Farias Fernandes; Abreu, Daiane Porto Gautério
    A adesão à medicação é o comportamento esperado para as pessoas idosas, pois é um dos grupos que mais utilizam medicamentos, e estão entre as que mais têm dificuldade para aderir ao tratamento. Um dos principais fatores que contribuem para a não adesão é o baixo grau de letramento funcional em saúde, capacidade cognitiva para compreender, interpretar e utilizar informações de saúde. Pessoas idosas são mais propensas a ter um baixo grau de letramento funcional em saúde, e consequentemente aderir menos. Foram objetivos deste estudo: caracterizar a produção científica nacional e internacional, sobre a relação do letramento funcional em saúde e a adesão à medicação em pessoas idosas; verificar o grau de adesão à medicação de pessoas idosas atendidas na Estratégia Saúde da Família da zona oeste do município de Rio Grande; verificar o grau de letramento funcional em saúde de pessoas idosas atendidas na Estratégia Saúde da Família da zona oeste do município de Rio Grande; verificar a relação entre letramento funcional em saúde e adesão à medicação em pessoas idosas atendidas na Estratégia Saúde da Família da zona oeste do município de Rio Grande. Para o primeiro objetivo, propôs-se uma revisão integrativa da literatura, realizada em julho de 2016 que seguiu as etapas: identificação do tema e seleção da hipótese ou questão norteadora; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou busca na literatura; categorização dos estudos; avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; interpretação dos resultados; apresentação da revisão. Foram selecionados sete artigos, os resultados demonstram que o letramento inadequado influencia para a não adesão à medicação, e que existem diversas estratégias e intervenções que podem ser realizadas na prática para modificar essa relação. Para os demais objetivos, foi realizado um estudo transversal, exploratório-descritivo, quantitativo, em 17 equipes de saúde da família, na zona oeste do município de Rio Grande/RS. A amostra foi de 350 pessoas idosas. A coleta dos dados ocorreu de julho a novembro de 2017, por meio da aplicação de três instrumentos: um de caracterização sociodemográfica e de saúde; uma versão em português da Morisky Medication Adherence Scale, que verificou o grau de adesão à medicação; e uma versão traduzida e adaptada para a realidade brasileira do Short-Test of Functional Health Literacy in Adults, que verificou o grau de letramento funcional em saúde. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial dos dados. 224 (64%) participantes foram considerados não aderentes à medicação, e 206 (58,9%) tiveram letramento inadequado. Não houve relação estatisticamente significante entre essas variáveis (p=0,435). Os participantes relataram outras dificuldades no tratamento medicamentoso, entre elas, o esquecimento teve relação significativa com a adesão (p=0,016). Os profissionais devem atentar para outras dificuldades que podem surgir para a adesão à medicação, focando o esquecimento, elencando estratégias voltadas à minimização desse episódio, como acompanhamento e monitorização do tratamento medicamentoso. Os resultados dessa pesquisa mostram a necessidade de atentar para o baixo grau de letramento e de adesão evidenciados, verificando os motivos que levam à não adesão e propondo ações direcionadas à essas dificuldades, bem como voltar as práticas de educação em saúde conforme as necessidades que surgirem nas pessoas idosas.
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    Depressão em idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência (ILP) : identificação e ações de Enfermagem e saúde
    (2006) Tier, Cenir Gonçalves; Santos, Silvana Sidney Costa
    Este estudo teve como objetivos: identificar a depressão; propor ações de enfermagem e de saúde que poderão ser realizadas para minimização e/ou prevenção de sinais e sintomas de depressão em idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência (ILP). Foi realizada uma pesquisa, com abordagem qualitativa do tipo convergente-assistencial, tendo como local o Asylo de Pobres da cidade de Rio Grande, RS. Os sujeitos do estudo totalizaram 55 idosos Foram utilizados três instrumentos de coleta dos dados. Para o primeiro e segundo instrumentos, empregaram-se as técnicas de entrevista estruturada, para o terceiro a entrevista não-estruturada. Os resultados do primeiro e segundo instrumentos encontram-se apresentados graficamente. Com base no segundo instrumento, realizou-se o somatório das características predominantes, a partir da Escala Geriátrica de Depressão de Yesavage. Para o terceiro instrumento, foi utilizado o direcionamento da pesquisa convergente-assistencial, onde as percepções foram codificadas até se estabelecer categorias e/ou temas. A aplicação dos instrumentos efetivou-se após aprovação do projeto pelo CEPAS, seguindo as orientações da Resolução 196/96. Obteve-se, como resultados: a idade dos idosos varia entre 60 a 105 anos, predominado o sexo feminino, viúvos seguidos por solteiros, nascidos em Rio Grande e aposentados. Vinte idosos apresentaram depressão e seis deles transtorno afetivo limítrofe. As ações de enfermagem voltaram-se para os diagnósticos de enfermagem de impotência, desesperança, risco para solidão, alteração no processo de pensamento, potencial para o aumento do bem-estar espiritual, revelando que alguns idosos se sentem felizes e satisfeitos com a vida e a institucionalização. As ações de saúde propostas foram: oficina literária – ouvir e contar histórias; atividades físicas; dança; trabalhos manuais; passeios; bingo e oficinas de memória. Percebeu-se que este trabalho tem contribuído para que ocorram algumas mudanças na vida e rotina dos idosos pesquisados. As ações de saúde e enfermagem foram propostas com intuito de ajudar os idosos a melhorar sua saúde física e mental, bem como proporcionar que participassem de algumas atividades de recreação. Desta forma, constata-se, que as atividades implementadas já estão proporcionando aos idosos, alegria, participação e convívio social com outras pessoas.
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    Letramento funcional em saúde e fatores associados de pessoas idosas cadastradas na estratégia de saúde da família
    (2018) Lima, Juliana Piveta de; Abreu, Daiane Porto Gautério
    With the increase in elderly population, there is a relative rise Chronic Noncommunicable Diseases, which affect mostly the elderly and are responsible for high death rate. Besides the necessary permanent care of people in chronic conditions, a more adequate and effective approach is required, using simple and clear language regarding health instruction provided for selfcare. It is important to assess Functional Health Literacy, since understanding health information can interfere in clinical outcomes, in a way that less capacity in self-management and lack of knowledge and ability related to health could hinder the adoption of healthy behavior and the prevention or management of acute and chronic diseases. The aims of this study are: characterizing the profile of acute and chronic diseases and the use of pharmaceuticals by elderly people assisted by the Family Health Strategy of the city of Rio Grande, Brazil; assessing Functional Health Literacy of elderly people assisted by Family Health Strategy; and identifying whether there is a relation between Functional Health Literacy and the variables of sociodemography, health and use of medication. The study integrates the macro project named “Relation between functional health literacy, use of medication and functionality among elderly people at Family Health Strategy”. The macro project was forwarded to the Ethics and Health Research Committee of the Federal University of Rio Grande, obtaining favorable feedback number 93/2017, and later to the City Center of Permanent Collective Health Education of the Health City Department of Rio Grande, Brazil, obtaining favorable feedback number 013/2017. A cross-sectional, exploratory, descriptive study was performed with a quantitative approach, with 17 family health teams, on the west area of the city of Rio Grande, Brazil. The sample was constituted by 350 elderly people. Data was collected from July to December, 2017, through two instruments: a sociodemography and health characterization one, and an adapted and translated version of the Short Test of Functional Health Literacy in Adults, which verified the health literacy level. A statistical descriptive analysis was made, as well as a statistical inferential one, using ANOVA tests, chi-square test and a multiple linear regression. All ethical precepts of the 466/2012 Resolution were respected. Among the 350 elderly people interviewed, most were between 60 and 69 years old (64%), did not have a paid job (76.6%) and had family income higher than a minimum wage (63%). The average Functional Health Literacy mark was 51.9, which is inadequate, with at least 2 and at most 100 points in the scale. There was significant statistical relation between Functional Health Literacy and the variables of age, sex, education, income, chronic diseases, hospitalization rate, use of non-prescribed medication, doctor’s orders, no professional instruction, and use of internet, neighbors/friends/relatives, magazines/books and brochures as health source (p<0.005). The most frequent chronic diseases were hypertension, diabetes, cardiopathies and musculoskeletal disease. There was no significant statistical relation between Functional Health Literacy, health habits, chronic diseases and use of medication (p>0.005). The results of the study indicate that not only nurses, but every health professional should pay attention to the reasons for low Functional Health Literacy among elderly people, in order to minimize health impacts that could be caused by difficulty in understanding health instructions and thus compromise life quality and active aging of such population.
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    O conhecimento e as atitudes dos idosos de um município no sul do Brasil acerca da sexualidade
    (2018) Silva, Francielle Garcia da; Pelzer, Marlene Teda
    O fato mais marcante da sociedade contemporânea é o processo acelerado de envelhecimento populacional, observado em todos os continentes. Em decorrência disso, nota-se maior aten-ção no que diz respeito aos estudos sobre o envelhecimento humano. Porém, quando se trata da sexualidade da pessoa idosa, ela é vista como um tabu e de forma preconceituosa, tanto pelos profissionais da saúde quanto pelos próprios idosos. O objetivo geral foi: identificar o conhecimento e as atitudes que os idosos têm a respeito da sua sexualidade. Método: estudo exploratório e descritivo de abordagem qualitativa. Os participantes do estudo foram 20 ido-sos integrantes de dois grupos de idosos situados na cidade de Rio Grande/RS, Brasil. A cole-ta dos dados ocorreu no mês de outubro de 2018, por meio da entrevista individual, semi-es-truturada e gravada em áudio, logo após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa na Área da Saúde (CEPAS/FURG), sob o número 218/2018. Os dados foram submetidos à análise te-mática de Bardin. Resultados: A faixa etária da maioria dos participantes foi compreendida entre 60 e 69 anos de idade, 19 eram do sexo feminino e, apenas, 1 do sexo masculino. Os resultados foram organizados em dois artigos. No primeiro artigo, intitulado “ O conhecimen-to dos idosos acerca dos aspectos relacionados à sexualidade humana” emergiram três catego-rias: a conceitualização de sexualidade; os benefícios da sexualidade à pessoa idosa; a percep-ção sobre as infecções sexualmente transmissíveis. Os idosos apresentaram conhecimento quando questionados acerca da contextualização da sexualidade, enfatizando que a manuten-ção da sexualidade ativa é capaz de promover benefícios e a qualidade de vida. Porém, eles detinham de pouco conhecimento quando questionados sobre as infecções sexualmente transmissíveis e quanto ao uso dos métodos preventivos. Assim, deixando os idosos mais vul-neráveis e expostos aos riscos de contrair doenças ao se relacionarem sexualmente. Já no se-gundo artigo, intitulado “As atitudes dos idosos em relação a expressão da sexualidade” des-pontaram quatro categorias: mudança na expressão da sexualidade após os 60 anos; os senti-mentos auferidos ao falar acerca da sexualidade; com quem conversa sobre sexualidade; a importância do relacionamento afetivo para o idoso. Os idosos demonstraram ter atitudes fa-voráveis em relação a sua sexualidade e não notaram mudanças significativas na expressão da sexualidade após completarem 60 anos de idade. Entretanto, relataram que tinham vergonha de falar sobre esse assunto, pois haviam recebido uma educação repressora. Quando questio-nados com quem conversam sobre sexualidade, os idosos disseram que procuram, em primei-ro lugar, os amigos. Conclusões: Os participantes apresentaram conhecimento sobre a contex-tualização da sexualidade. Porém, a maioria, não demonstrou conhecimento acerca das infec-ções sexualmente transmissíveis e quanto ao uso dos métodos preventivos. Quanto as atitudes, elas foram favoráveis a sexualidade. O relacionamento afetivo, amoroso e sexual é extrema-mente importante, pois promove bem-estar físico e mental, proporciona sentimentos de ale-gria e felicidade, fazendo com que os idosos tenham vitalidade e mais prazer em viver.
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    O cuidado de enfermagem direcionado à pessoa idosa que consome substâncias psicoativas: uma abordagem complexa
    (2016) Cruz, Vania Dias; Santos, Silvana Sidney Costa
    A pesquisa apresenta-se como uma aposta de cuidado, a partir das condições de saúde/funcionalidade e do padrão de consumo de Substâncias Psicoativas entre as pessoas idosas.Teve como objetivos avaliar a saúde/funcionalidade da pessoa idosa que consome substâncias psicoativas a partir da Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade e Saúde; descrever o padrão de consumo de substâncias psicoativas entre as pessoas idosas,sob a ótica da complexidade e propor o cuidado de enfermagem complexo por meio de ações ecossistêmicas egerontotecnologias específicas.Pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso múltiplo, desenvolvida junto a11pessoas idosas que consomem substâncias psicoativas, residentes em um município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Respeitou-se a Resolução 466/12. Para a coleta de dados, foram utilizados documentos; a entrevista individual semiestruturada e a observação assistemática, entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016. Os dados foram analisados por meio da estratégia analítica geral, da estratégia analítica teórica, e da estratégia analítica descritiva, que constituiu a descrição dos casos, culminando com as propostas de ações ecossistêmicas e gerontotecnologias. A interpretação ocorreu por meio dos pressupostos da Teoria da Complexidade de Morin. Identificaram-se pessoas idosas que se consideram saudáveis e que apresentam alterações de saúde/funcionalidadeesperadas com o envelhecimento, podendo ser exacerbadas pelo uso de SPAs, tais como: hipertensão arterial sistêmica; sintomas depressivos; acuidade visual e auditiva diminuída; tontura; zumbido; funções de sono/repouso prejudicadas; alimentação e ingesta hídrica inadequada; formigamentos na pele; lombalgia e artralgia.Os resultados revelaram pessoas usuárias de grande quantidade de substâncias, principalmente lícitas, que determinam as companhias e os espaços de consumo que lhes proporcionem segurança, que apresentaram algumas perdas materiais, principalmente durante a juventude, que se envolveram com a criminalidade e que seguem utilizando as substâncias para obter uma maior socialização, ou por motivos de estresse/ansiedade e dependência. Os cuidados apresentados, por meio de ações ecossistêmicas e gerontotecnologias, foram baseados na ética da liberdade de escolha dos sujeitos, incentivando a redução do uso e a redução de danos à saúde,sem impor a abstinência.As principais ações ecossistêmicas propostas dizem respeito à prevenção do tabagismo passivo; à fiscalização e à implementação de políticas sobre álcool e/ou tabaco; a evitar o compartilhamento de materiais de consumo de substâncias psicoativas; evitar posturas de censura quanto ao consumo de substâncias; desmitologizar a representação social da figura do traficante e estimulara promoção de um viver saudável. Quanto às gerontotecnologias,essas fazem referência ao acompanhamento da pessoa idosa no território; à busca de suporte emocional a partir da participação em grupos de apoio;ao estimulo à alimentação saudável, à prática de exercícios físicos e ao sono/repouso com qualidade;a orientações quanto ao controle de alucinações e estratégias para redução de danos à saúde pelo uso do tabaco, maconha, cocaína e álcool.O reconhecimento do padrão de consumo de substâncias psicoativas entre as pessoas idosas e suas condições de saúde/funcionalidade subsidiou o estabelecimento de ações ecossistêmicas e gerontotecnologias voltadas ao cuidado de enfermagem complexo do idoso.