Abstract:
Os problemas ambientais que emergiram nas
últimas décadas suscitaram o questionamento do atual modelo de desenvolvimento, concluindose que ele não consegue atingir o
equilíbrio social, ambiental e econômico. Por tal razão, esse artigo busca analisar quais os pressupostos que devem balizar um novo modelo de sociedade, atribuindo-se à solidariedade o caráter de princípio norteador, juntamente com o respeito aos
recursos naturais, que precisam ser utilizados dentro dos limites da capacidade
de regeneração do meio ambiente, permitindo que, não somente as gerações futuras, ma também a atual tenham acesso iguais a ele, garantindo-se condições mínimas de sobrevivência. Observa-se, para tanto, o papel do movimento da Economia Solidária e as interações proporcionadas por ela, acreditando-se que tal movimento possui plenas condições de, não resolver, mas amenizar as desigualdades sociais e o desequilíbrio ambiental, através da incorporação da solidariedade na conduta de todos, a partir do que aqui se chama de
“ecossociodesenvolvimento”.
Environmental problems that have emerged in recent decades have led to questioning of the current development model, concluding that he can not achieve the balance social, environmental and economic. For this reason, this paper analyzes what the assumptions that should guide a new model of society,
giving it the character of the solidarity principle guiding with respect to the natural resources that must be used within the limits of the capacity for regeneration environment, allowing not only future generations, but also the current equal access to it, is ensuring minimum conditions of survival. There is, for both the role of the movement of the Solidarity Economy and the interactions afforded by it, believing that this movement is full of conditions, not solve, but alleviate social inequalities and environmental imbalance, through the
incorporation of solidarity in conduct of all, from what is called a “eco-social
development”.