Da regulação à emancipação: a juventude e uma nova política mestiça subvertendo o paradigma de política judicializada

Sparemberger, Raquel Fabiana Lopes; Leal, Jackson da Silva

Abstract:

 
O presente trabalho aborda três categorias que se entrelaçam no paradigma de modernidade Ocidental: a política, o Direito e a juventude. Entretanto, cada um com a sua temporalidade, seu código de signos e símbolos e suas dinâmicas, o que impede uma integração e complementaridade entre estas três estruturas conceituais e participativas. Entende-se que o paradigma Político moderno foi esvaziado e tomado pela dinâmica de regulação do Direito, ambos tem atuado a partir de uma intencionalidade humanista totalitária com relação à juventude, tornando a regulação impossível e a emancipação impensável. Propugna-se por paradigmas plurais de construção social, interligados, mas cada a partir de sua temporalidade, o Direito e sua potencialidade emancipatória; a política e sua capacidade construtiva e participativa; ambos reconhecendo a juventude como alteridade, e não como repositório de humanidade hegemônica e totalitária, constituindo um novo paradigma de política mestiça integrando a política, o direito e a juventude em um processo de emancipação. Este trabalho é uma abordagem teórica, e parte de material eminentemente bibliográfico, adotando-se um viés crítico reflexivo.
 
This paper addresses three categories that are intertwined in the paradigm of Western modernity: politics, law and youth. However, each one with its temporality, its code of signs and symbols and their dynamics, which prevents integration and complementarity between these three conceptual frameworks and participatory. It is understood that the modern political paradigm was evacuated and taken by the dynamic regulation of the law, both have acted from a humanist totalitarian intent with respect to youth, making regulation impossible and liberation unthinkable. Advocates is a plural paradigms of social, interconnected, but each from its temporality, the Law and its emancipatory potential, the policy and its capacity building and participatory, both recognizing the youth as otherness, and not as a repository of humanity hegemonic and totalitarian, constituting a new paradigm of politics mixed integrating policy, law and youth in a process of emancipation. This paper is a theoretical approach, and some eminently bibliographic material, adopting a reflective critical bias.
 

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