Abstract:
Neste trabalho, refletimos sobre as contribuições da teoria queer articulada à
metodologia interseccional como possibilidade de pensarmos currículos escolares, que
sejam comprometidos com o questionamento e enfrentamento à cisheteronormatividade,
ao racismo e as LGBTIfobias. Para tanto, levantamos a seguinte questão: como a teoria
queer pensada a partir de uma metodologia interseccional pode contribuir para
pensarmos currículos escolares antirracistas e anti-LGBTIfóbicos, comprometidos com a multiplicidade? Enquanto metodologia a análise é qualitativa feita a partir de uma
revisão bibliográfica de caráter exploratória. Enquanto procedimento de análise,
utilizamos a perspectiva de análise de conteúdo de Bardin (1977). As conclusões
apontam que pensar o currículo a partir de uma perspectiva queer mestiça em uma
pluralidade geocultural e interseccional pode contribuir para o enfrentamento a
preconceitos como o racismo, sexismo e LGBTIfobias, questionando os modelos
hegemônicos e propondo alternativas criativas a partir da torção das opressões.
En este trabajo reflexionamos sobre los aportes de la teoría queer articulada a la
metodología interseccional como posibilidad de pensar otros currículos escolares que
apuestan por cuestionar y confrontar la cisheteronormatividad, el racismo y la
LGBTIfobia. Para ello, nos planteamos la siguiente pregunta: ¿cómo la teoría queer
pensada desde una metodología interseccional puede contribuir a pensar currículos
escolares antirracistas y antiLGBTIfóbicos comprometidos con la multiplicidad? Como
metodología, el análisis es cualitativo, basado en una revisión exploratoria de la
literatura. Como procedimiento de análisis se utilizó la perspectiva de análisis de
contenido de Bardin (1977). Las conclusiones apuntan que pensar el currículo desde una
perspectiva queer mestiza dentro de una pluralidad geocultural e interseccional puede
contribuir a enfrentar prejuicios como el racismo, el sexismo y la LGBTIfobias,
cuestionando modelos hegemónicos y proponiendo alternativas creativas desde el giro
de las opresiones.
In this paper we reflect on the contributions of queer theory articulated to intersectional
methodology as a possibility of thinking about school‘s curriculum that are committed
to questioning and confronting normativity, cisheteronormativity and racism, in other
words, multiple and not unique curriculum. Therefore, we ask the following question:
how can queer theory, thought from an intersectional methodology, contribute to
thinking about anti-racist and antiLGBTIphobic school‘s curriculum committed to
multiplicity? As a methodology, the analysis is qualitative, based on a bibliographic
review of an exploratory nature based on the authors already mentioned. As an analysis
procedure, we use Bardin's (1977) content analysis perspective. The conclusions point
out that thinking about the curriculum from a mestizo queer perspective within a
geocultural and intersectional plurality can contribute to facing prejudices such as
racism, sexism and LGBTIphobia, questioning hegemonic models and proposing
creative alternatives from the twist of oppressions.
Description:
Revista Diversidade e Educação, v. 10, n. 2, p. 186-216, 2022.