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Federal do Rio Grande
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IE - Mestrado em Educação Ambiental (Dissertações)

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    Los objetivos de Belgrado en la legislación de la Educación Ambiental en la República de Panamá: conflicto ambiental en recurrencia del crecimiento poblacional de la comunidad de Gardi Sugdub, comarca de Gunayala, Panamá
    (2020) López, Lenín Alfonso Morales; Caporlingua, Vanessa Hernandez
    Esta disertación de maestría tiene por título “Los objetivos de Belgrado en la legislación de la Educación Ambiental (EA) en la República de Panamá: conflicto ambiental en recurrencia del crecimiento poblacional de la comunidad de Gardi Sugdub, Comarca de Gunayala, Panamá”. El conflicto ambiental existente en la comunidad indígena de Gardi Sugdub es ocasionado como consecuencia del crecimiento poblacional y por las mudanzas ambientales, justificativas que fornecieron la base para la reubicación de la comunidad a tierra firme y la elaboración de un Estudio de Impacto Ambiental (EIA), por parte del gobierno panameño. Así, la investigación tiene como objetivo general analizar como a partir de la Educación Ambiental Crítica, la presencia de los objetivos de Belgrado en la legislación panameña y en el EIA de la comunidad de Gardi Sugdub, como posibilidad de minimizar el conflicto en consecuencia del crecimiento poblacional en la comunidad de Gardi Sugdub, Gunayala. Los objetivos específicos son: comprender las perspectivas de la EA y los objetivos de Belgrado; investigar los principales documentos internacionales de la EA y las leyes panameñas de la EA; describir los aspectos histórico culturales de la República de Panamá, la Comarca de Gunayala y la comunidad de Gardi Sugdub; investigar los principales conflictos ambientales en recurrencia de crecimiento poblacional en Panamá a partir del EIA. La metodología usada fue cualitativa con el método de abordaje de estudio de caso y la técnica de análisis de contenido. Como categorías establecidas para este proceso investigativo fueron los objetivos de la EA (Belgrado): concientización, conocimiento, comportamiento, competencia, capacidad de evaluación y participación. A partir del análisis realizado, los resultados principales nos dan a conocer que la legislación de Panamá, posee una perspectiva conservadora y pragmática de la EA, de las cuales el objetivo de Belgrado más resaltado es el de concientización, relacionado al cuidado, a la protección y al conservacionismo de los recursos naturales e hídricos del país. En relación al EIA de la comunidad de Gardi Sugdub, la perspectiva presente de la EA es la conservacionista. En cuanto a la presencia de los objetivos de Belgrado en el EIA, resalta que el objetivo de mayor presencia son el de concientización y el de participación en el proyecto de traslado comunitario.
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    As oceanólogas e oceanólogos como educadoras e educadores ambientais não-formais: relação entre a formação e a atuação profissional
    (2022) Silva, Isis Torales da; Kitzmann, Dione Iara Silveira
    Esta pesquisa busca compreender a constituição de oceanólogas/os como potenciais educadoras/es ambientais não-formais. Nesse sentido, tomou-se como referência a formação e a atuação profissional de egressas/os do curso de Oceanologia da Universidade Federal do Rio Grande– FURG. Desenvolvido como pesquisa de dissertação no âmbito do Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental– PPGEA, este estudo teve como objetivo geral identificar, analisar e compreender o processo de formação de oceanólogas/os egressas/os do curso de Oceanologia da FURG atuantes como educadoras/es ambientais em espaços não-formais. Para isso, se utilizou de questionário semiestruturado de autoaplicação como instrumento de coleta dos dados. Este questionário foi organizado por meio de um roteiro com questões que envolvem uma análise autocrítica sobre suas formações, suas práxis e pretensões como educadoras/es ambientais, e compreensões sobre Educação Ambiental e Meio Ambiente. No caso da seleção das/os oceanólogas/os egressas/os da FURG respondentes, foi tomado como referência aquelas/os com atuação em espaços de Educação Ambiental Não-Formal. A partir da análise das respostas, se buscou compreender as nuances implícitas e subjetivas presentes nos relatos e que corroboram para responder à questão de pesquisa, que se desenhou como: Sendo oriundas/os de uma formação que pouco contempla a Educação Ambiental em sua matriz curricular, quais foram os caminhos percorridos por oceanólogas/os que lhes possibilitaram atuar como educadoras/es ambientais não-formais? Como resultado, observou-se que todas as pessoas respondentes buscaram formações complementares para aprofundar seus conhecimentos em Educação Ambiental. Além disso, foi de unânime resposta que a formação inicial no curso de Oceanologia da FURG, não oportunizou, ou não de forma satisfatória, os conhecimentos para as suas respectivas atuações como educadoras/es ambientais. No contexto das maneiras de conceber e de praticar as ações educativas em Educação Ambiental, se observou que entre estas/es profissionais há uma possível predominância da macrotendência crítica (LAYRARGUES, 2012) e das correntes Naturalista, Humanista e da Ecoeducação (SAUVÉ, 2005).
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    Educação Ambiental crítica e soberania alimentar na formação de docentes nas escolas da rede municipal de São Paulo
    (2022) Sousa, Luana Gabriela Sales de; López, Carelia Rayen Hidalgo
    A presente dissertação tem como objetivo propor um caminho a partir da perspectiva da Educação Ambiental Crítica (EAC), na abordagem da Soberania alimentar na prática docente, nas escolas municipais da periferia de São Paulo. A pesquisa analisou que a Soberania Alimentar não é tratada nas escolas do local pesquisado, após analisar os Projeto Político Pedagógico. Foi conhecido que as percepções dos docentes sobre Soberania Alimentar e EAC, está limitada as questões nutricionais, informação obtida a partir dos questionários aplicados. A partir das informações obtidas foram oferecidas formações aos docentes, sobre a abordagem interdisciplinar da soberania, segurança alimentar e nutricional e a educação ambiental. A formação docente apresentou-se como espaço de discussão, onde os docentes tiveram oportunidade de associar os conceitos com suas práticas docentes. Os objetivos foram alcançados a partir de metodologia qualitativa, pesquisa de campo com o método do Estudo de Caso e também pesquisa de intervenção. A temática do Soberania na escola com abordagem EAC é influenciada pelas percepções dos professores, que precisam ir além de uma visão voltada para a nutrição com foco em saúde e higiene para uma visão interdisciplinar e crítica. Na prática docente, a inovação educacional é necessária, mas precisa ser aceita pelos alunos que ainda estão acostumados aos métodos tradicionais passivos. Ao fim foi possível observar metacognição por parte dos docentes, mas também resistência por parte de uma minoria, que não acredita ser possível introduzir discussões de cunho crítico em suas práticas docentes, por falta de interesse dos estudantes.
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    Afroescrevivências: um diálogo com as intelectuais kilombolas à luz de Conceição Evaristo e a Educação Ambiental
    (2024) Pereira, Maria Escarlate; Anello, Lúcia de Fátima Socoowski de
    A pesquisa tem por objetivo revelar as experivivências de mulheres negras kilombolas do kilombo Coxilha Negra, que, geograficamente, está localizado na zona rural do município de São Lourenço do Sul, região Sul do Rio Grande do Sul, trazendo as vozes que ecoam da comunidade, por meio de mulheres negras Kilombolas. A metodologia da pesquisa é inspirada no conceito de “Escrevivência” de Conceição Evaristo, evidenciando a oralidade e a ancestralidade como categorias fundamentais para a produção e a reprodução social. A pesquisa se desenvolve pelo diálogo das narrativas das mulheres kilombolas e as pensadoras negras, notadamente Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento e Grada Kilomba, ao pautar as questões raciais e a educação popular e ambiental que atravessam nossas vidas. Para além do trabalho téorico e acadêmico, foi importante a contribuição de duas mulheres negras e Kilombolas, que são chamadas de intelectuais da comunidade, justamente por serem grandes dentro do Kilombo. Assim, esta pesquisa se mantém fiel à Conceição Evaristo, que orienta sobre a necessidade de falar e escrever sobre nossas vivências e histórias, que, por muitas vezes, são anuladas e silenciadas por um sistema extremamente racista. Os principais resultados obtidos foram a emergência das temáticas: potência de oralidade; vivências coletivas; valorização do saberes ancestrais; atravessamentos sofridos pelos corpos negros femininos; práticas socioambientais e racismo nas suas perversas formas. A oralidade é herança viva do nosso povo, sendo por meio dela e de uma escuta sensível e acolhedora que as narrativas são compartilhadas. Nas palavras do Mestre Antônio Bispo dos Santos, “mesmo que queimem a escrita, não queimarão nossa oralidade; mesmo que queimem os símbolos, não queimarão os significados; mesmo queimando o nosso povo, não queimarão a ANCESTRALIDADE”.
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    Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as contradições no capitalismo: uma perspectiva crítica da Educação Ambiental
    (2024) Rodrigues, Renato Roniel Zêgo; Podewils, Tamires Lopes
    Essa pesquisa se concentra na análise crítica, a partir de uma perspectiva marxista e da Educação Ambiental, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Agenda 30 da ONU. Para organizar essa pesquisa, estabelecemos como objetivo geral: Analisar os ODS e a sua relação com a Educação Ambiental Crítica e a totalidade social. Para conduzir a pesquisa, utilizou-se duas abordagens metodológicas: Primeiramente, aplicamos a Análise de Conteúdo de acordo com a proposta de Bardin (1977) para organizar, estruturar e categorizar o material, e assim poder identificar semelhanças entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Posteriormente, complementa-se a análise com abordagem com a técnica de Leitura Imanente desenvolvida por Lessa (2014), o que permitiu realizar uma análise mais detalhada de cada elemento textual em nosso material de estudo. O trabalho encontra-se organizado em quatro artigos, distintos que, embora realizem análises críticas sobre diferentes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estão interligados fundamentando o nosso referencial teórico. O primeiro artigo examina a trajetória do conceito de desenvolvimento, e serve como base para as discussões dos artigos seguintes. Os restantes três artigos fazem as seguintes analises: O segundo artigo, aborda os ODS 1,2 e 8 destacando como o desenvolvimento capitalista influência esses objetivos, o terceiro artigo se concentra no ODS 5, analisando questões de igualdade de gênero, violência, trabalho não remunerado e o empoderamento das mulheres e por último o quarto artigo que aborda as desigualdades globais e as políticas propostas para combatê-las, com foco em uma análise do ODS 10, em especial as metas 10.1, 10.4,10.6. Como principais resultados indica-se que analisado a partir da Educação Ambiental em diálogo com a Reprodução Social os ODS guardam íntima relação com o sistema capitalista, uma vez que suas propostas de intervenção sobre as problemáticas social, econômica e ambiental são superficiais, não adentrando a raiz da problemática: o próprio modo de produção capitalista. No mesmo sentido, indica-se como parte do trabalho de construção dos Fundamentos da Educação Ambiental a análise crítica dos ODS e a proposição de ações efetivamente transformadoras.
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    A constituição de uma escola de educação infantil educadora ambiental: possibilidades e implicações
    (2024) Monteiro, Claudia Trindade de Freitas; Garcia, Narjara Mendes
    O presente estudo, vinculado à linha de pesquisa Educação Ambiental: Ensino e Formação de Educadores (EAEFE), do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA), tem como objetivo analisar como uma escola de Educação Infantil pode se configurar como uma instituição educadora ambiental. O objetivo principal é identificar as práticas cotidianas na Educação Infantil que corroboram com os princípios da Educação Ambiental. A pesquisa de cunho qualitativo teve como estratégias metodológicas a Inserção Ecológica da pesquisadora no contexto e o Estudo de Caso em uma escola de Educação Infantil no município do Rio Grande/RS (CHARMAZ, 2009). Para análise dos dados teve como inspiração a Teoria Fundamentada nos Dados e as teorias de Bronfenbrenner (2010), Tiriba (2018, 2010), Sato (2001, 2007), Reigota (1998, 2014), Grün (2003, 2008) e Maturana (1998, 2009). Os resultados apontam para características como a organização e gestão do espaço, o acolhimento e o sentimento de pertencimento ao lugar por parte das crianças. Além disso, as práticas ambientais podem ser relacionadas à abordagem de Malaguzzi (1999), por interpretar uma visão holística e protagonista da criança no ambiente através da aprendizagem baseada em experiências. Sendo assim, a importância da formação dos/as professores/as para que possam compreender o potencial da Educação Ambiental na educação das crianças. As conclusões apontaram nas práticas pedagógicas dos professores com um enfoque que se destaca por promover o respeito e a valorização das singularidades tanto individuais quanto coletivas, caracterizado por ações intencionais na construção de valores fundamentais para a formação e desenvolvimento integral dos indivíduos. Isso reflete uma abordagem educacional que valoriza não apenas o conhecimento, mas também todas as relações consigo mesmo, com o próximo e com o meio ambiente, sentindo-se pertencentes a ele, visando cultivar cidadãos mais conscientes e responsáveis com o planeta.
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    A cidade do Rio Grande e a construção dos Molhes da Barra: conflitos socioambientais no início do século XX
    (2024) Serafim, Guilherme dos Santos; Machado, Carlos Roberto da Silva
    Nesta dissertação, estudamos os conflitos socioambientais na cidade do Rio Grande durante a construção dos Molhes da Barra, no período de 1907 a 1915, com o objetivo de produzir um estudo histórico que parte de uma perspectiva diferente daquela trabalhada na historiografia consolidada sobre a cidade no período de estudo. A maior parte das obras dessa historiografia não trazem à tona, exceto de forma pontual, os problemas e as lutas dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade por direitos enquanto transformadores da natureza pelo trabalho. Nessas obras aborda-se a história da cidade, do porto, da Barra e dos Molhes, mas não encontra-se de forma significativa conflitos socioambientais e reivindicações por parte dos trabalhadores e trabalhadoras no período em questão. A historiografia mencionada dá destaque aos avanços econômicos e ao progresso da classe dominante da cidade e do estado propiciado pela desobstrução da Barra (ou seja, com a transformação da natureza), com ênfase aos comerciantes, industriais e políticos do período. Nesta dissertação se pretendeu trazer uma história dos “de baixo”; isto é, de uma perspectiva que parte dos conflitos socioambientais desses agentes transformadores da natureza que, através de suas mobilizações (como as greves), enfrentaram os problemas e as injustiças que vivenciavam e, assim, também fizeram parte da história do município. Para tanto, foi realizado um mapeamento de conflitos — metodologia utilizada pelo grupo de pesquisa Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil e Leste do Uruguai — a partir do qual foram encontrados 36 conflitos socioambientais ocorridos na cidade durante o período de construção dos Molhes (1907-1915), localizados em produções historiográficas diferentes daquela consolidada: em uma dissertação de mestrado na área de sociologia, e no arquivo pessoal da historiadora pelotense Beatriz Ana Loner (que possui materiais historiográficos). Ademais, foi utilizada a análise de discurso (influenciada por Pêcheux e trazida ao Brasil por Eni Orlandi) para analisar as produções históricas consolidadas e problematizar a visão trazida por elas sobre alguns termos utilizados e sobre questões não tratadas por essa perspectiva. O movimento proposto nesta dissertação, dessa forma, contribui com uma história ambiental que parte da perspectiva dos “de baixo” no município, sendo a natureza e a questão ambiental tratadas de forma indispensável neste estudo. Este trabalho se articula a uma educação para a justiça ambiental, uma vez que os agentes envolvidos nos conflitos, organizados e mobilizados, fizeram parte de um processo educativo forjado em sua luta frente aos problemas e injustiças do capitalismo na época, como um modo de produção que explora os trabalhadores e trabalhadoras e a natureza (ou ambiente natural) em nome da acumulação e do lucro.
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    A contribuição das mulheres na Educação Ambiental: uma análise da ressignificação das múltiplas facetas das mulheres
    (2024) Corrêa, Taís dos Santos Lopes; Pedruzzi, Alana
    Esta dissertação discute sobre as múltiplas facetas comumente associadas às mulheres, com o intuito de melhor compreendê-las, para assim podermos analisar uma forma de ressignificar suas múltiplas facetas, na sociedade, na Educação Ambiental e na produção científica. Objetivamos, especificamente, dialogar sobre as questões que envolvem a categoria mulheres, relacionando-a aos aspectos da maternidade/da maternagem e do espaço acadêmico, incluindo as inquietudes e as vivências da própria autora, de maneira a articular as diferenças sociais geradas pelossistemas de opressão e fazer um diálogo sobre a ressignificação das suas múltiplas facetas, refletindo também sobre as múltiplas posicionalidades das mulheres e a contribuição crítica destas na Educação Ambiental, considerando os estudos do Feminismo Interseccional e do Feminismo Matricêntrico, além das dinâmicas da produção e reprodução social na ordem do Capital. A pesquisa parte da seguinte questão: Como as experiências das mulheres, das mães e das pesquisadoras que maternam, influenciam na construção da Educação Ambiental Crítica? Metodologicamente, o estudo foi organizado em duas partes: I - orientação teórica, com análise bibliográfica em plataformas acadêmicas, nos alicerçando em estudos de autoras feministas, como: Silvia Federici (2017, 2019, 2021, 2022), Audre Lorde (1984, 2019), Patricia Hill Collins & Sirma Bilge (2021), Lélia Gonzalez (1984, 2020), Andrea O’Reilly (2004, 2013, 2014, 2016), Angela Davis (2016, 2018) e outras vozes de educadoras críticas como Alana Pedruzzi (2019), Tamires Podewils (2019), Claudia Cousin (2010), Laryssa de Assis (2023) e Lisiana Lawson (2019, 2023), fazendo uso analítico da leitura imanente; II - analítica, trazendo questionamentos acerca da produção das mulheres na Ciência, a partir da compreensão do panorama atual das mulheres na Educação Ambiental. Assim como, a partir dos dados levantados sobre a realidade da produção científica das discentes em andamento e das egressas do Programa de Pós- Graduação em Educação Ambiental, da Universidade Federal do Rio Grande. Concluindo que ao compreendermos sobre estas posicionalidades dos diferentes grupos vulnerabilizados e ao ressignificarmos as múltiplas facetas das mulheres, observamos a necessidade dessas mulheres ocuparem mais lugares de poder, e de serem pautadas e sugeridas propostas e implementações de políticas públicas, em atenção às pessoas que vivenciam a maternagem e a maternidade nos espaços acadêmicos, bem como, foi possível pensar em um caminho diferente de se fazer Educação Ambiental, sobretudo, a partir de um viés crítico, feminista, interseccional, antirracista e necessariamente anticapitalista, em prol da justiça social e da superação da crise ambiental.
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    Tendências da pesquisa acadêmica brasileira sobre a relação entre Educação Ambiental e a fotografia
    (2024) Viana, Altemir; Freitas, José Vicente de
    Compreender as tendências epistemológicas que emergem da pós-graduação no Brasil, que articulam Educação Ambiental e a Fotografia, pelo programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental na linha de Fundamentos da EA, possibilita argumentar sobre o avanço da EA como campo disciplinar científico. Com o objetivo de inventariar, organizar, tipificar, analisar, sistematizar e categorizar a literatura especializada recuperada na BDTD do IBICT em torno do tema, inferir resultados que demonstrem as singularidades que a temática apresenta e que podem contribuir para o desenvolvimento da EA. Neste sentido, a resultante codificação da práxis encontrada, estabelece que somos seres imagéticos, não só relacionados a uma leitura, mas também a construção imagética, importante complemento e necessário a conscientização cidadã, crítica e emancipatória, característica necessária a EA e a fotografia.
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    Educação Ambiental: um olhar sensível no fazer pedagógico dos professores de educação infantil em uma escola da rede municipal de ensino de Rio Grande, RS
    (2024) Schmütz, Ana Paula dos Santos; Dolci, Luciana Netto
    O presente trabalho apresenta-se a partir da linha de pesquisa Educação Ambiental: Ensino e Formação de Educadores (EAEFE), do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA), e foi elaborado com o objetivo geral de investigar as compreensões dos professores de Educação Infantil de uma determinada escola da Rede Municipal de Rio Grande sobre as práticas pedagógicas em relação à criança como ser da natureza. A base teórica que sustenta esta pesquisa tem como principais autores: Áries (1981), Reigota (1994), Grün (1996), Malaguzzi (1999), Freire (2003), Loureiro (2006), Barbosa e Horn (2008), Salles e Faris (2012), Dolci (2014), Sauvé (2005, 2016), Souza (2016), Tiriba (2018), Bueno (2018), Antonio e Tavares (2019). Os pesquisadores elencados dão suporte ao tema investigado porque abordam reflexões que correspondem às concepções que considero fundamentais diante do fazer pedagógico para e com as crianças. Assim, esta pesquisa visa a um trabalho de abordagem qualitativa, por considerar a mais adequada ao tema investigado. A investigação aqui traçada foi desenvolvida em três etapas, sendo a primeira a escolha da escola EMEI Nilza Alves Gonçalves. A segunda etapa foi a seleção dos profissionais da escola, e a terceira foi a elaboração de diários reflexivos pelas professoras. Como método de análise e interpretação dos dados, foi escolhida a Análise de Conteúdo de Bardin (2000). A luz dessa metodologia, os dados indicaram duas categorias: a primeira nomeada por “Experiências vividas no cotidiano escolar: possibilidades do fazer docente”, e a segunda foi denominada “Educação Estético-Ambiental: ações que cultivam as diversas linguagens”. Os resultados evidenciaram um fazer pedagógico vivenciado pelas professoras em que se permite um posicionamento respeitoso diante do que somos e pertencemos, de modo que minhas ações, nossas ações, as intencionalidades emergem para uma prática pedagógica com sentido coletivo. Além disso, notou-se um fazer pedagógico alicerçado em ações conectadas à Educação Estético-Ambiental, uma educação pautada no encontro do que somos e sentimos, na sensibilidade de compreender e entender o mundo que nos cerca. Uma prática alicerçada nessa educação carregada de afeto, de sensibilidade ao mundo que compartilhamos, uma educação para e da vida.