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A população tem se preocupado cada vez mais com a saúde, em vista disso tem aumentado
a busca por produtos que auxiliem no melhor desempenho ao realizar exercícios físicos. O
presente trabalho teve por objetivo desenvolver um hidrogel energético adicionado de
extrato de hibisco utilizando como fonte de carboidrato o amido de arroz, bem como avaliar
e comparar as características tecnológicas dos hidrogéis formulados e hidrogéis comerciais.
Utilizou-se três metodologias distintas (DPPH, ABTS e FRAP) a fim de verificar a atividade
antioxidante no extrato fenólico de Hibiscus sabdariffa, no hidrogel formulado e no hidrogel
formulado com adição de 3 e 5% de extrato fenólico. Para o método DPPH o hidrogel
adicionado de extrato fenólico apresentou atividade antioxidante com cerca de 50% de
inibição quando comparado ao extrato. No método ABTS a adição do extrato ao hidrogel
aumentou em 79% a capacidade antioxidante. Na realização do FRAP um terço dos
compostos antioxidantes se manteve no produto final com adição do extrato fenólico.
Testou-se formulações para o desenvolvimento do hidrogel com diferentes concentrações
de proteínas (P), carboidratos (CHO) (75% P: 25% CHO, 50% P: 50% CHO, 25% P: 75%
CHO, 100% CHO, 100% P) e extrato fenólico do hibisco (concentrações de 3% a 5% da
massa total do gel). As análises de sinérese foram realizadas no hidrogel formulado, onde
com a adição de 1 g de pectina foi possível uma redução de 46%, assim como análises
reológicas, em que o fluido foi definido como pseudoplástico, e de força de gel (para os
parâmetros de dureza, viscosidade, flexibilidade e coesividade) foram verificadas no hidrogel
formulado e nos hidrogéis comerciais (VO2 e Carb UP). Avaliou-se o poder calorífico do
hidrogel formulado o qual apresentou um resultado de 1,76 kcal/g de hidrogel, sendo
considerado um repositor energético por conter 83% de carboidrato. Concluímos que o
produto elaborado apresentou propriedades antioxidantes e energéticas, sendo atraente
para indivíduos usarem em suas praticas esportivas. Além disso, se torna vantajoso, pois se
tem um aproveitamento do amido de arroz, obtido da quirera considerado subproduto da
indústria de alimentícia, o que agrega valor ao produto. |
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