Abstract:
É bastante usual, tanto na doutrina como na jurisprudência, argüir-se que os direitos
humanos e fundamentais –em particular os de primeira geração devem se abordados com base no
que são consideradas as três características formais típicas com as quais se pode identificálos e
distinguilos de qualquer outra figura jurídica, a saber: seu caráter universal, inalienável e inviolável ou
absoluto (erga omnes). Ditas características identificadoras costumam gerar muitas controvérsias
teóricopráticas, sem embargo, o presente artigo, centrará seu foco de análise exclusivamente no
terceiro caráter identificador e, utilizandose das ferramentas fornecidas pela doutrina e a prática
jurídica tratará de responder da forma mais clara e objetiva possível as seguintes perguntas: 1) o que
deve entenderse por caráter inviolável ou absoluto, e, 2) existe algum direito humano que seja
absoluto?
Often, both in doctrine and in jurisprudence, it is argued that human and fundamental rights – in particular those from the first generation– must be based on what it is considered the three typical
formal characteristics that identify and distinguish them from any other legal figure: universality,
inalienability, and inviolability or absolute character (erga omnes). These identifying features tend to
generate theoretical and practical controversies. Using tools from theory and legal practice this paper
focuses on the third feature and attempts to clearly and objectively answer the following questions: 1)
what should be understood as “inviolable” or “absolute”? 2) is there any absolute human right?
Es muy usual, tanto en la doctrina como en la jurisprudencia, argüirse que los derechos
humanos y fundamentales –en particular los de primera generación deben ser abordados con base
en lo que se consideran las tres características formales típicas con las que se pueden identificarlos y distinguirlos de cualquier otra figura jurídica, a saber: su carácter universal, inalienable y inviolable o
absoluto (erga omnes). Dichos rasgos identificadores suelen generar muchas controversias teórico prácticas, sin embargo, el presente artículo, centrará su investigación exclusivamente en el tercer
carácter identificador y, utilizándose de las herramientas fornecidas por la teoría y la práctica jurídica
tratará de responder de la forma más clara y objetiva posible las siguientes preguntas: 1) ¿qué se
debe entender por carácter inviolable o absoluto?, y 2) ¿existe algún derecho humano que sea
absoluto?